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O TRABALHO PARA VIVER

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Por:   •  15/11/2014  •  817 Palavras (4 Páginas)  •  277 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Ouvimos muito a frase ‘o trabalho é algo que dignifica o homem’, mas observando o que aconteceu na antiguidade vemos que nem todo trabalho trás mesmo dignidade. Existem formas de trabalho que deixam marcas, trás sofrimento e exploração por parte dos empregadores, como aqueles que foram obrigados a trabalhar como escravo.

Com o passar dos séculos muitas coisas mudaram, as formas de trabalho, a mão-de-obra usada, os equipamentos. Alem disso, o trabalho que no começo era realizado por escravos e não remunerado, passou a ser usado como mercadoria de troca, a pessoa passou a trabalhar e em troca recebia um salário equivalente ao que havia realizado. Muitos fatos na historia contribuiu para a evolução da área trabalhista, como por exemplo, a reforma protestante, a crise na bolsa de valores e as revoluções ocorridas em todo o mundo.

MUDANÇAS COM O PASSAR DO TEMPO

Sabemos que desde o começo da vida humano o trabalho já faz parte da historia, aqui no Brasil temos o exemplo das tribos indígenas, que ate a bem pouco tempo atrás ainda viviam da pesca e da caça, esse trabalho era realizado pelos homens desde bem cedo. Já na Grécia, o trabalho era realizado somente por escravos, e depois quando passou a ser remunerado, apenas por famílias falidas e que não tinham outra forma de quitar suas dividas, de qualquer forma o trabalho era considerado uma humilhação e vergonha.

Foi com a reforma protestante, iniciada no século XVI, que o conceito de trabalho como sendo uma vergonha mudou, daí por diante o trabalho começou a significar uma forma de adquirir riquezas e bens, fazendo com que as pessoas passassem a dedicar todo seu tempo a isso. Alem disso, com o crescimento da classe trabalhista veio também o conceito capitalista, as grandes indústrias procuravam obter mais lucro, para isso exploravam seus funcionários. Nesse contexto, surgiram dois novos conceitos, o da divisão do trabalho e a mais-valia.

Divisão do trabalho produz dois resultados à especialização no processo de produção, e a alienação do trabalhador. À especialização de tarefas, tinha a finalidade de produzir a eficiência, o trabalhador adquira, com a tarefa repetitiva, uma agilidade maior provocando assim uma diminuição no tempo gasto, o resultado é o aumento da produção.

Mas apesar de esse processo organizacional produzir um aumento na produtividade, resulta também do segundo ponto citado acima, o surgimento de trabalhadores alienados quanto ao processo produtivo, isso quer dizer que o trabalhador conhece somente uma única etapa da produção, ele não vê o resultado de seu trabalho, nem todo o processo envolvido, tornando-se assim muito limitado.

O segundo conceito é o da mais-valia, que surgiu por conta do capitalismo, é tudo que excede o valor produzido pelo trabalhador, ou seja, o lucro de empregador. Segundo Marx este foi o sistema adotado para a exploração do trabalhador por parte do dono dos meios de produção. Desse modo, o ordenado pago representa um pequeno percentual da mercadoria final, dando origem a uma lucratividade maior para o capitalista.

Outros dois acontecimentos que influenciaram nas condições de trabalho foram à era fordista, mas conhecida como a ‘era do ouro’, por conta do aumento na produção, consumo e novas tecnologias,

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