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O psicologo em atuação de crise e desastre

Por:   •  20/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  6.437 Palavras (26 Páginas)  •  220 Visualizações

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ALINE DE ALMEIDA RIBEIRO

ANDRESSA MESQUITA

PATRICIA DE LOURDES ALVES

RENATA DE OLIVEIRA SOUZA

ROSEMEIRE FREITAS LOPES

MARIA BEATRIZ DE BRITO ALVES

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM SITUAÇÃO DE CRISE:

Acidente do voo Força Aérea Uruguaia 571 – “Desastre nos Andes”

 

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE

SÃO PAULO

2015


ALINE DE ALMEIDA RIBEIRO

ANDRESSA MESQUITA

PATRICIA DE LOURDES ALVES

RENATA DE OLIVEIRA SOUZA

ROSEMEIRE FREITAS LOPES

MARIA BEATRIZ DE BRITO ALVES

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM SITUAÇÃO DE CRISE:

Acidente do voo Força Aérea Uruguaia 571 – “Desastre nos Andes”

Trabalho realizado como complemento a carga horária da disciplina optativa: Intervenção do psicólogo em situação de crise, sob supervisão da Prof.ª Dra. Marlene Bueno Zola

 

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE

SAO PAULO

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................... 1

CLASSIFICAÇÃO..........................................................................................  1.1

RECONSTITUIÇÃO.........................................................................................  2

INTERVENÇÃO.............................................................................................  2.1

DINÂMICA DE REFLEXÃO – PASSADO E FUTURO.................................2.2

CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................  3

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................  4


1 - INTRODUÇÃO

Este trabalho tem propósito de apresentar uma vertente da psicologia. A intervenção em situação de crise. Apresentaremos um acidente aéreo ocorrido no Chile onde vítimas ficaram ilhadas nas geleiras, gerando a necessidade de alimentar-se de cadáveres.

O trabalho discorre acerca de momento de crise (tragédias) humana. A realidade está alterada neste momento, o que afeta o emocional e o psicólogo, necessitando uma intervenção psicológica.

O objetivo desta pesquisa é apresentar uma hipótese de intervenção para essas vítimas auxiliar em seu retorno ao convívio social, uma vez que sua atitude foi considerada canibalismo, algo que não é aceito na sociedade ocidental.

Temas relacionados às emergências e desastres são preocupações de nível mundial atualmente. Esses fatos demandam cada vez mais atenção, e acredita-se que seu crescimento está relacionado a mudanças de hábitos e avanços tecnológicos da humanidade.

Com tantas vidas envolvidas tornou-se essencial a intervenção psicológica neste setor. Assim novas perspectivas de atuação do psicólogo frente aos desastres contribuem para produção de conhecimento que subsidie uma atuação consistente e garanta a área como campo de trabalho.

O psicólogo atua no momento de crise:

“Crise” pode ser definida como um estado de desequilíbrio emocional do qual uma pessoa que se vê incapaz de sair com os recursos de afrontamento que habitualmente costuma empregar em situações que a afetam emocionalmente (Parada, 2004).

Carvalho 2009, afirma que em 1944, Lindemann realizou o primeiro estudo sobre a intervenção psicológica no pós- desastre através da avaliação sistemática das respostas psicológicas dos sobreviventes e de seus familiares no incêndio do Clube Noturno Coconut Grove, em Boston, EUA.

No Brasil o primeiro registro do processo histórico de inserção da psicologia no estudo, pesquisa e intervenção nas emergências e nos desastres é datado de 1987 com o acidente do césio-137. Em Goiânia, estado de Goiás, aconteceu o maior acidente radioativo do país.

A Defesa Civil descreve os desastres resultados de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um sistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais.

Os desastres são quantificados, em função dos danos e prejuízos em termos de intensidade, enquanto que os eventos adversos são quantificados em termos de magnitude.

A intensidade de um desastre depende da interação entre: a magnitude do adverso e o grau de vulnerabilidade do sistema receptor afetado ou cenário do desastre.

Desastres diferem de outros tipos de trauma, com relação à sua escala e efeitos, o que vai implicar um apoio diferenciado daquele oferecido em situações de perda e stress.

Franco 2005 descreve que a partir de 1998, formam-se grupos de psicólogos, especificamente com o objetivo de preparar-se para atuar em situações de emergência, relacionadas a desastres, traumas e luto traumático (Franco, 2003b). A proposta destes grupos dente outras é de: (a) oferecer atendimento psicológico especializado para situações de crises, catástrofes, emergências e luto, nos diferentes âmbitos de necessidade dos envolvidos, visando uma ação preventiva para situações de stress pós-traumático e luto traumático; (b) desenvolver habilidades nos profissionais envolvidos com essa atividade, de maneira a terem uma atuação eficiente, com risco controlado para sua saúde mental.

As situações de desastres envolvem uma diversidade de vitimas, e as reações a um desastre são muito variáveis, não é possível prever o tempo de que as pessoas traumatizadas necessitam para se recuperar. Há alguns fatores que podem contribuir ou impedir a recuperação destas pessoas, como a existência de sistemas de apoio dentro e fora da comunidade envolvida, o que ressalta a importância de apoio psicológico especificamente dirigido a estas necessidades.

A área de intervenção psicológica em situação de crise no Brasil necessita de expansão, são poucos os estudos realizados neste enfoque.

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