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OS COMENTÁRIOS SOBRE O PODCAST DA BBC

Por:   •  19/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  52 Visualizações

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COMENTÁRIOS SOBRE O PODCAST DA BBC  “ O que é  a leitura profunda  e por que ela faz bem ao cérebro” –  da Pesquisadora  neurocientista  Marianne Wolf

O referido poscast  foi baseado na Pesquisa da neurocientista Marianne Wolf que aponta que não há  nada menos  natural do que ler, para os seres humanos. Ela discorre sobre a importância  dos processos de alfabetização, como sendo  uma das maiores invenções da humanidade, uma  vez que se utiliza de códigos que tornam possíveis  a comunicação inteligível para os  sujeitos dentro de suas comunidades.

A autora  se refere ainda  ao processo de leitura  na alteração de algumas áreas do cérebro, pois  se utiliza de inúmeras conexões  mentais para que isso ocorra. Segundo ela não existe uma programação genética nos humanos para  aprender a ler . Para ela, ler é um conjunto de habilidades que adquirido muda o cérebro, permitindo fazer novas conexões nas regiões visuais, pensamento, emoções e linguagem.

A questão despertada no texto  é  quanto ao uso de plataformas digitais  pelos  leitores. Não que  ela seja  contra , mas aponta para um novo olhar a respeito desse assunto. Segundo a pesquisadora, essa nova  forma de utilização das mídias para determinados tipo de leitura, tem preocupado inúmeros cientistas, uma vez que influenciam nos circuitos cerebrais já conquistados quando fazemos uma leitura  no papel por exemplo.

Segundo alguns estudiosos a transmídia permite que uma mesma  narrativa possa ser oferecida ao leitor de diversas formas indo do livro impresso aos podcast, aplicativos, games, blogs entre outros, porém é importante ressaltar que esse tipo de mídia  está  dando voz não só a um novo tipo de leitor, assim como a um novo tipo de escritor.

Com a velocidade em que  as coisas acontecem, os  seres humanos estão recebendo uma descarga de informação diária, como nunca vista na história  da humanidade e para qual não tem tempo e não estão preparados nem física nem emocionalmente. Isso  faz com que dêem preferências  a leituras curtas e feitas de forma  superficial, diferente por exemplo de ler um romance longo que  requer  tempo, leitura profunda e reflexões, com o uso importante do pensamento abstrato.

 Os cientistas estão  interessados em pesquisar as implicações  dessa digitalização nas culturas, pois estão percebendo que a leitura de textos longos está diminuindo e se tornando cada vez  mais fragmentada, podendo ser futuramente um ponto negativo nos  aspectos  cognitivos e emocionais  dos seres humanos. Para a autora  a questão maior não é  o que lemos ou o quanto lemos, mas sim como lemos. Segundo ela se não treinarmos as habilidades conquistadas na leitura, podemos  acabar perdendo a capacidade de entendermos conteúdos  mais  complexos. Não há por parte dos interessados nessas pesquisas negar ou criticar o uso dessas plataformas digitais, muito pelo contrário, pois  a tecnologia  veio para facilitar e complementar a vida  das pessoas. O que  se quer é o uso adequado dessas ofertas sem que possamos correr o risco de perder as habilidades conquistada ao longo dos  milênios.

O que  sugere Marianne Wolf é  que  as pessoas assim como podem ser bilingues ou trilingues, possam ao longo do tempo desenvolver novas conexões cerebrais para assim adaptarem-se aos  novos tempos, gerando um cérebro biletrado. Dessa forma poderão transitar entre  a leitura em papel e  a leitura nas diversas mídias digitais. Por ser o Homem altamente flexível e adaptável, provavelmente em curto espaço de tempo nossos descendentes, com certeza, terão feito essa nova  conquista.

Leila Lino

14/03/2022

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