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PSICANALISE - Conceitos De Palavras Do Dicionário De Psicanálise De Elisabeth Roudinesco

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Por:   •  25/10/2014  •  1.113 Palavras (5 Páginas)  •  1.043 Visualizações

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Teoria Psicanalítica

Conceitos de palavras do dicionário de Psicanálise de

Elisabeth Roudinesco

5 ° Semestre Psicologia

Unip/2014

1- Histeria (Páginas 337-341): A histeria é uma neurose, sua originalidade reside no fato de que os conflitos psíquicos inconscientes se exprimem de maneira teatral e sob a forma de simbolizações, através de sintomas corporais paroxísticos (ataques ou convulsões de aparência epiléptica) ou duradouros (paralisias, contraturas, cegueira).

2- Fantasia (Páginas 223-226): Correlato da elaboração da noção de realidade psíquica e do abandono da teoria da sedução, designa a vida imaginária do sujeito e a maneira como este representa para si mesmo sua história ou a história de suas origens. Nos três ensaios sobre a teoria da sexualidade, a fantasia foi descrita como dependente das três localizações da atividade psíquica, o consciente, o pré-consciente e o inconsciente*, qualquer que fosse a estrutura psicopatológica considerada.

3- Hipnose (Páginas 335-336): Para designar um estado alterado de consciência (sonambulismo ou estado hipnóide) provocado pela sugestão de uma pessoa em outra, definir o conjunto das técnicas que permitiam provocar um estado de hipnose num sujeito, com finalidades terapêuticas. Hipnotismo uma técnica de sugestão que permitia tratar dos pacientes.

4- Sugestão (Páginas 735-737): Termo que designa um meio psicológico de convencer um indivíduo de que suas crenças, suas opiniões ou suas sensações são falsas, e de que, inversamente, as que lhe são propostas são verdadeiras. Na história da psiquiatria dinâmica, dá-se o nome de sugestão a uma técnica psíquica, inicial-mente herdada do magnetismo, mais tarde, do hipnotismo. Foi ao abandonar a sugestão em favor da catarse que Sigmund Freud inventou a psicanálise.

5- Regra Fundamental (Páginas 649-650): Regra constitutiva da situação psicanalítica, segundo a qual o paciente deve esforçar-se por dizer tudo o que lhe vier à cabeça, principalmente aquilo que se sentir tentado a omitir, seja por que razão for.

6- Catarse (Páginas 108-108): Palavra grega utilizada por Aristóteles para designar o processo de purgação ou eliminação das paixões que se produzem no espectador quando, no teatro, ele assiste à representação de uma tragédia. O termo foi retomado por Sigmund Freud* e Josef Breuer*, que, nos Estudos sobre a histeria*, chamam de método catártico o procedimento terapêutico pelo qual um sujeito consegue eliminar seus afetos patogênicos e então ab-reagi-los, revivendo os acontecimentos traumáticos a que eles estão ligados.

7- Sedução (Páginas 696 – 699): A palavra sedução remete, antes de qualquer coisa, à idéia de uma cena sexual em que um sujeito*, geralmente adulto, vale-se de seu poder real ou imaginário para abusar de outro sujeito, reduzido a uma posição passiva: uma criança ou uma mulher, de modo geral. Em essência, a palavra sedução é carregada de todo o peso de um ato baseado na violência moral e física que se acha no cerne da relação entre a vítima e o carrasco, o senhor e o escravo, o dominador e o dominado. Foi exatamente dessa representação da coerção que Freud partiu ao construir, entre 1895 e 1897, sua teoria da sedução, segundo a qual a neurose* teria como origem um abuso sexual real. Essa teoria apoiava- se simultaneamente numa realidade social e numa evidência clínica. Nas famílias, e às vezes até na rua, as crianças muitas vezes são vítimas de violações por parte dos adultos. Pois bem, a lembrança desses traumas é tão penosa que Todos preferem esquecê-los, não vê-los ou recalcá-los. Freud desenvolveu a sua primeira hipótese de recalque e da causalidade sexual da histeria, com base na teoria da sedução. Achou que era por terem sido realmente seduzidas que essas histéricas eram afetadas por distúrbios neuróticos.

8- Resistência (Páginas 659- 660): Termo empregado em psicanálise* para designar o conjunto das reações de um analisando cujas manifestações, no contexto do tratamento, criam obstáculos ao desenrolar da análise. No vocabulário freudiano, a palavra resistência aparece de acordo com três modalidades: uma inspira-se na reflexão sobre a técnica e a prática analíticas, cuja evolução determinaria a do estatuto atribuído às possíveis formas de resistência do paciente; a segunda é

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