PSICOLOGIA

Unidade 1 – Estudo Histórico da Psicologia:

A importância do passado para o entendimento do presente/As ideias psicológicas na Antiguidade e Idade Média/As ideias psicológicas no Renascimento e Modernidade

Unidade 2 – Contextos do Surgimento das Ciências Psicológicas:

A Psicologia Pré-científica/A Fisiologia e a Psicofísica/A Psicologia como ciência

Unidade 3 – Movimentos da Psicologia nos Séculos 19 E 20

Estruturalismo e Funcionalismo/Comportamentalismo/Psicanálise/Psicologia cognitiva

Unidade 4 – Psicologia Como Profissão e Seus Debates Contemporâneos

O começo da profissionalizção em Psicologia/Desenvolvimento da Psicologia como profissão no Brasil/Debates contemporâneos na Psicologia

QUAL A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA HISTÓRIA?

POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA PSICOLOGIA?

PARA QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA PSICOLOGIA?

“Compreender história é um pré-requisito para compreendermos o presente”.

“Todas as características atuais podem ser compreendidas em função da trajetória histórica e das influências recebidas ao longo dos tempos”.

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Como você se chama?

Qual a história do seu nome?

Qual o significado do seu nome?

Quem é você?

Descreva suas qualidades e defeitos.

Influência histórica, fisiológica, comportamental, social e ambiental (modernidade)

Era digital e mudança de comportamento: nomofobia.

Os estudos sobre a mente humana, objeto de estudo da Psicologia, começam com os grandes filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles que levantaram indagações sobre a natureza humana e a motivação das pessoas para determinados comportamentos.

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Além da Filosofia, a Psicofisiologia, seus estudos de anatomia e de fisiologia tentavam explicar o comportamento humano e tiveram importante influência na origem da Psicologia.

“A História da Psicologia é relativamente curta, pois foi reconhecida como ciência em 1879 com a criação do laboratório de psicologia experimental em Psicofisiologia, criado por Wundt, na Alemanha”.

“No Brasil, a Psicologia foi reconhecida como profissão em 1962”.

Formas de estudar História:

Presentismo e Historicismo.

Presentismo: interpretação do passado, utilizando os conceitos, as informações e os valores do presente;

Historicismo: tentativa de compreender os eventos em termos de valores vividos à época deles. Seria a abordagem contextual da história.

História interna e História externa

História interna ou história da ideias: aquilo que ocorre dentro da própria Psicologia

História externa: influência de outros conhecimentos (sociais, econômicos, políicos...) na Psicologia

História personalista e História naturalista

Personalista: vê nos atos dos personagens históricos o motor da história, sem esses atos heroicos, a história seria  muito diferente

Naturalista: enfatiza o clima intelectual e cultural de uma certa época histórica. (Hegel chamou de espírito de época).

Assim como a História possui inúmeras maneiras de ser estudada, a Psicologia abrange uma grande diversidade de teorias e práticas.

Não há uma única forma, abordagem ou definição da Psicologia moderna e de seus objetos de estudo, com as quais concordem todos os psicólogos.

Na História da Psicologia, não se pode esquecer o desenvolvimento do estudo desta ciência e profissão em nosso país.

No dia 27 de agosto é comemorado, no Brasil, o “Dia do Psicólogo”. Nesta mesma data, no ano de 1964, a profissão foi regulamentada por meio da Lei 4.119/64.

O Conselho Federal de Psicologia determinou também as representações oficiais de nossa profissão, como pode ser visto no texto disponível na biblioteca da disciplina intitulado Símbolos oficiais da Psicologia de autoria do CFP.

Os psicólogos, independente de teorias e técnicas têm como campo de trabalho:

estratégias preventivas (melhorias de qualidade de vida) redução de danos à população.

Programas de Saúde (criança, adolescente, idoso, entre outros).

Área da saúde mental: CAPS, NAPS, lares abrigados.

Escola

RH

Antiguidade e Idade Média

A história do homem é marcada pela tentativa de explicar fenômenos como: início da humanidade, do mundo, “de onde viemos?”, “para onde vamos?”, entendimento da vida pós-morte....

As respostas ou tentativas de respostas era privilégio de “especialistas”: sacerdotes, reis, papas, ou cientistas.

Nasce o pensamento mítico......

PENSAMENTO MÍTICO

Primeira forma de conhecimento produzida pelo homem.

Também chamado de pensamento alegórico.

Explicações sobre a realidade, elaboradas através de simbologias e figuras comuns a determinado povo ou cultura, refletindo suas crenças e modos de vida.

A maioria dos povos antigos interpretava a realidade através dos mitos: sumérios, egípcios, chineses, indianos, incas, maias, escandinavos, entre outros. 

Sempre uma representação coletiva, transmitida através de várias gerações e que relata uma explicação para o mundo.

A explicação mitológica não se prende à lógica racional, nem busca oferecer comprovações de suas afirmações.

O mito nasce do desejo de dominação do mundo, para afugentar o medo e a insegurança.

“O mito é uma narrativa imaginária que estrutura e organiza de forma criativa as crenças culturais. As divindades constituíam os personagens que, pelas divergências, intrigas, amizades e desejo de justiça, explicavam tanto a natureza humana como os resultados das guerras e os valores culturais”. (Cassiano Carde in  “Para Filosofar”, p. 9 Ed. Scipione).

Segundo Chauí, o pensamento mítico apresenta três características principais:

“função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permanecem no tempo. Por exemplo, uma constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famílias morreram na floresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados, uma deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo, etc.;” 

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