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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  25/3/2014  •  2.277 Palavras (10 Páginas)  •  245 Visualizações

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SIGMUND FREUD

Nascido no ano de 1856 em FreiBerg, na Morávia, Sigmund Freud, filho de uma família judaica onde passou maior parte de sua vida, viveu também em Londres onde morreu aos 82 anos, é considerado o pai da psicanálise, especializou em neurologia na Universidade de Viena. Seus estudos foram pioneiros acerca do inconsciente humano e suas motivações. Ele trabalhou na elaboração da psicanálise. Freud formou-se em medicina, se especializou em doenças mentais, onde atuou em neurologia, estando em um campo onde a clientela sofria com doenças nervosas: psicoses, neuroses, esquizofrenia, e histerias. Nessa época os tratamentos estavam centrados em eletroterapia, massagens, hidroterapia ou até mesmo a hipnose. Diga-se de passagem, que é válido destacar essa ultima forma de tratamento, foi a que Freud mais adotou, antes da criação da psicanálise.

Dr. Freud se destacou muito dos demais profissionais de sua área, devido à notória preocupação além de descrever e classificar os sintomas que sofria seus pacientes buscava também as causas reais de tais enfermidades. Atuando assim como um arqueólogo da mente em suas consultas. Freud ainda supõe, contrariando aqueles que dizem que a sexualidade só surge no inicio da puberdade, que existe uma sexualidade infantil, o que era absurda para a época. Contribuiu com uma teoria das fases de desenvolvimento da criança, que passa por sucessivos tipos de caráter. Freud descobriu as fases da sexualidade humana, que se diferenciam pelos órgãos, que sentir prazer pelos objetos ou seres que dão prazer. Essas fases se desenvolveram entre os primeiros meses de vida e são ligadas ao desenvolvimento do Id que são: A fase oral, a fase anal, a fase fálica, a fase de latência e a fase genital, .

Freud buscou funções físicas para as partes da mente. O Id, regido pelo "princípio do prazer", tinha a função de descarregar as tensões biológicas, como: Ego e Superego.

Ele não escreveu muito sobre a influencia da psicanalise na educação e até chegou a afirmar que educar é uma tarefa impossível devido á subjetividade inconsciente de cada pessoa, questionadas por ele mesmo, no qual ele dizia:

_ O educador deve promover a sublimação não se promove por ser inconscientes.

_ O educador de esclarecer as crianças, a respeito da sexualidade, porém elas não darão ouvidos.

_O educador deve se reconciliar com a criança que há dentro dele, mas é uma pena que ele tenha se esquecido de como ela é.

E a conclusão “A educação é uma profissão impossível”, para Freud a educação exerce seu poder através da palavra. Seu discurso dirigido à consciência tenta estimular os indivíduos e se conduzirem em uma direção por ela mesma determinada. Da palavra extrai o seu poder de convencimento e de submissão do ouvinte a ela. Ensina a psicanalise que a palavra é ao mesmo tempo, lugar de poder e submissão de força e fraqueza, de controle e descontrole.

Como então educar sobre base paradoxal?

É que para Freud, o domínio, a direção e o controle, que estão na base de qualquer sistema pedagógico, jamais poderão ser integralmente alcançados. E termina com uma conclusão decepcionante; A psicanalise não serve de fundamentos para pedagogia, não pode servir como principio organizador de um sistema ou metodologia educacional.

JEAN PIAGET

Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça em 1896 e faleceu em Genebra em 1980. Estudou a evolução do pensamento até a adolescência, procurando entender os mecanismos mentais que o indivíduo utiliza para captar o mundo. Nos últimos anos de sua vida centrou seus estudos no pensamento lógico-matemático. Seu conhecimento de biologia levou-o a enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criança como sendo uma evolução gradativa. Teve três filhos, os quais se basearam os estudos e observações. Piaget, concluiu que em muitas questões cruciais as crianças não pensam como os adultos. Por ainda lhes faltarem certas habilidades, a maneira de pensar é diferente, não somente em grau, como em classe. A educação na visão Piagetiana, deve possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório-motor até o operatório abstrato.

A escola deve partir dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilíbrios sucessivos, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.

Devemos lembrar que Piaget não propõe um método de ensino, mas, ao contrário, elabora uma teoria de conhecimento e desenvolve muitas investigações cujos resultados são utilizados por psicólogos e pedagogos.

Desse modo, suas pesquisas recebem diversas interpretações que se concretizam em propostas didáticas também diversas. Como os objetivos pedagógicos necessitam estar centrado no aluno e partir das atividades dos alunos, os conteúdos não são concebidos como fins em si mesmos, mas como instrumentos que servem ao desenvolvimento evolutivo natural, a preferência de um método que leve ao descobrimento por parte do aluno ao invés de receber passivamente através do professor, a aprendizagem é um processo construído internamente, a aprendizagem depende do nível de desenvolvimento do sujeito, a aprendizagem é um processo de reorganização cognitiva, os conflitos cognitivos são importantes para o desenvolvimento da aprendizagem, a interação social favorece a aprendizagem, e as experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a privilegiarem a colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de vista na busca conjunta do conhecimento. Piaget não aponta respostas sobre o que, e como ensinar, mas permite compreender como a criança e o adolescente aprende. Desta maneira, oferece ao professor uma atitude de respeito às condições intelectuais do aluno. Ao longo de 70 anos, trouxe contribuições práticas importantes, principalmente, ao campo da educação, muito embora, a intenção de Piaget não tenha propriamente a ideia de formular uma teoria de aprendizagem. Piaget considera que o indivíduo carrega consigo duas marcas inatas que são a tendência natural à organização e à adaptação, portanto, que, em última instância, o 'motor' do comportamento do homem é inerente ao ser, chamado de fator invariante e fator variante, que são representados pelo conceito de esquema que constitui a unidade básica de pensamento e ação estrutural. Com isso, a teoria psicogenética deixa à mostra que a inteligência não é herdada, mas sim que ela é construída no processo interativo entre o homem

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