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PSICOLOGIA HOSPITALAR: Entre vidas e desafios

Por:   •  21/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.636 Palavras (7 Páginas)  •  777 Visualizações

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PSICOLOGIA HOSPITALAR: entre vidas e desafios

Autores:

Alex Barroso, Enio Barbosa e

Joyce Gonçalves

RESUMO

O presente artigo, teve por objetivo de pesquisa a rotina profissional de um psicólogo hospitalar dentro dos hospitais. Como método de verificação, foi realizado uma pesquisa de campo por meio de uma entrevista realizada com a psicóloga hospitalar M.G que atende no hospital do coração em messejana. Como objeto de investigação, procuramos verificar qual o ponto de vista profissional por parte do psicólogo hospitalar em relação a sua profissão. Após a pesquisa, ficou evidente a importância da atuação do psicólogo hospitalar, frente a um quadro atual de saúde pública considerado precário. O exercício da profissão torna-se mais difícil do que de natureza por diversos fatores, tais como: a falta de um investimento adequado principalmente no sistema único de saúde além das superlotações em hospitais.

PALAVRA CHAVE: Saúde Pública, Psicólogo, Hospitais

INTRODUÇÃO

A psicologia hospitalar é um ramo da Psicologia que se diferenciados demais por pretender humanizar a prática dos profissionais da saúde dentro do contexto hospitalar.Entende-se a Psicologia Hospitalar como um desdobramento da Psicologia Clínica na instituição hospitalar. A abordagem da subjetividade, característica específica do ser humano, pode-se dar em qualquer contexto da sua vida onde se encontre inserido. Como atribuições do psicólogo hospitalar, cabe a ele avaliar e intervir, através de acompanhamento

sistemático, sobre os efeitos do adoecer e do tratamento na realidade psíquica, assim como destacar os aspectos emocionais e subjetivos bem como a diversidade de vivências que podem estar implicadas no processo do adoecer. Este presente trabalho apresentará tópicos como: a rotina profissonal do psicólogo hospitalar no hospital do coração, o relacionamento profissional do psicólogo com pacientes e os desafios enfrentados pelo psicólogo hospitalar dentro da profissão. A série de desafios enfrentados por profissionais da área da saúde dentro de hospitais e mais especificamente por parte de um psicólogo hospitalar é a justificativa para a realização desta pesquisa. A pesquisa de campo realizada serviu para nos proporcionar uma maior consciência não só da rotina profissional do psicólogo hospitalar mas também da extrema dedicação no atendimento a vidas, e este aspecto concerteza será abordado de forma mais clara neste artigo.

A ATIVIDADE DIÁRIA NO HOSPITAL

O psicólogo hospitalar está inserido na área da saúde como um especialista, como facilitador da comunicação e da expressão humana através da linguagem, visando a representação e a elaboração das vivências dos pacientes, do seu relacionamento com os semelhantes, de sua capacidade de amar e de trabalhar. No hospital, onde o risco de vida e a possibilidade da morte estão presentes, o psicólogo pode facilitar e/ou favorecer o curso da vida; a isto se pode denominar promoção de saúde e de qualidade de vida. Neste sentido, a Psicologia Hospitalar situa-se além do trabalho de humanização da instituição, oferecendo tratamento especifico para as questões do ser humano no decorrer da sua história de vida. Segundo relato feito pela psicóloga hospitalar M.G que trabalha no hospital do coração de messejana, a atividade diária consiste no acompanhamento psíquico a pacientes que estão aguardando procedimento cirúrgico cardiovascular, sendo este tipo de atendimento chamado de acompanhamento pré-operatório e após o paciente ter sido submetido a procedimento cirúrgico, o psicólogo exerce atendimento pós operatório. Ainda segundo a psicóloga , estes pacientes encontram-se muitas vezes desanimados, pessimistas ou ansiosos por conta de seu estado de saúde na qual em grande parte necessita de extremo cuidado. Outro tipo de atendimento feito pelo psicólogo hospitalar no hospital do coração mais especificamente na unidade de terapia intensiva, onde se encontram pacientes internados com doenças pulmonares e que em certos casos estão aguardando transplante de pulmão.

A RELAÇÃO PROFISSIONAL ENTRE PSICÓLOGO E PACIENTE

A psicologia, como se sabe, estuda a mente, razão, instintos, desejos, emoções, comportamentos e conflitos nas relações entre pessoas e consigo mesmo, a fim de auxiliar o paciente a melhor lhe dar com as circuntâncias físicas que se encontram. O paciente ao adentrar o pronto-socorro se vê  numa situação muitas vezes de desamparo e, de certa forma, perde sua dignidade quando deixa sua posição de ser humano,  passando a objeto . É submetido a procedimentos médicos que, embora visem sua melhora, podem adquirir um caráter de certa forma ameaçadora. Diante disso, o psicólogo tem por objetivo procurar entender, compreender o momento e as circunstâncias vividas por aquele paciente. A compreensão acerca das condições de saúde quanto da hospitalização de pacientes e de seu possível impacto na qualidade do viver do psicólogo para com o paciente é extrema importância para o bom desenvolvimento do quadro clinico do indivíduo enfermo.

AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO PSICÓLOGO HOSPITALAR

No dia a dia de trabalho, o psicólogo enfrenta situações em que terá que lhe dar até mesmo com o óbito de pacientes em que este profissional durante um bom tempo acompanhou-o. Diante de tal circunstância, o profissional terá que auxiliar até mesmo familiares e pessoas próximas ao paciente que veio que a falecer, sendo o psicólogo peça fundamental neste acompanhamento destes entes para um apoio psíquico. Compreende-se que o tema da morte, do morrer e do luto se vinculam ao viver, não sendo restrito aos profissionais da área de saúde ou à pessoa acometida por uma enfermidade crônica, tratável ou incurável que ocasiona a morte, e que perdas são eventos significativos que necessitam de problematização cuidadosa e contextualizada na sua abordagem. O psicólogo enfrentará diversas vezes uma certa frustração por conta de sua alta dedicação no atendimento a pacientes que após um tempo poderá vir a falecer ou até mesmo após ter recebido auta, recusar os serviços. Porém, há ainda por outro lado resultados satisfatórios obtidos durante e após o acompanhamento de pacientes internados, que muitas vezes após receberem alta, chegam até a retornar ao hospitam em busca de dar continuidade ao acompanhamento. Estes gandes avanços no tratamento de pacientes, só demonstra o quão importante é o trabalho da psicologia hospitalar.

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