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Paulo Freire

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Por:   •  15/4/2014  •  5.897 Palavras (24 Páginas)  •  393 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO - UCDB

FACULDADE DE PSICOLOGIA – FORMAÇÃO DE PSICÓLOGOS

PAULO REGLUS NEVES FREIRE

CAMPO GRANDE

MATO GROSSO DO SUL

SETEMBRO DE 2013

AMANDA BISPO FEREIRA

EMILY EDUARA RIOS ARAUJO

GEOVANNY THEODORO DA CONCEIÇÃO

PAULO REGLUS NEVES FREIRE

CAMPO GRANDE

MATO GROSSO DO SUL

SETEMBRO DE 2013

Sumário

1. Introdução.......................................................................................................04

2. Biografia..........................................................................................................05

2.1. Obras do educador Paulo Freire............................................................06

3. A importância do pensamento educacional de Paulo Freire.....................07

3.1. A pedagogia do diálogo e o ato de liberdade.......................................07

3.2. Pedadogia do Oprimido.........................................................................13

3.3. Seres inacabados....................................................................................14

3.4. Três etapas rumo à conscientização.....................................................15

4. Considerações finais.....................................................................................17

Referências..........................................................................................................19

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo discutir a importância histórica e filosófica da obra educacional do pedagogo brasileiro Paulo Reglus Neves Freire e de sua relevância na construção de um novo método para a educação brasileira.

Hoje, mais do que em outras épocas, se exige do educador uma postura alicerçada num processo permanente de reflexão que leve a resultados inovadores no trato da educação. Sem dúvida, as contribuições de Paulo Freire levam o educador à consciência de si enquanto ser histórico que continuamente se educa num movimento dialético no mundo que o cerca. Não é, pois, por acaso que as ideias freireanas se articulam com os interesses na formação do educador, pois não se perde de vista o caráter histórico do homem associado sempre à prática social.

Paulo Freire, Pernambuco, nascido em 1921, no Recife, contribuiu como poucos na reflexão do homem e seu compromisso com a sociedade. Este movimento de ser homem é pensado no seu percurso reflexivo que permite ser objetivado na medida em que é passível chegar aos espaços de formação de educadores, quer na formação inicial, quer na formação em serviço, a fim de torná-los capazes de transformações necessárias às práticas educativas e pedagógicas.

Nesse sentido, as ideias freireanas servem como orientação para o processo de formação docente no que se refere à reflexão crítica da prática pedagógica que implica em saber dialogar e escutar, que supõe o respeito pelo saber do educando e reconhece a identidade cultural do outro.

Freire criticava a idéia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado.

2. BIOGRAFIA

Paulo Reglus Neves Freire, educador brasileiro. Nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco.

Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio.

O educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos.

A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.

A carreira no Brasil foi interrompida pelo golpe militar de 31 de março de 1964. Acusado de subversão, ele passou 72 dias na prisão e, em seguida, partiu para o exílio. No Chile, trabalhou por cinco anos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Nesse período, escreveu o seu principal livro: Pedagogia do Oprimido (1968).

Em 1969, lecionou na Universidade de Harvard (Estados Unidos), e, na década de 1970, foi consultor do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), em Genebra (Suíça). Nesse período, deu consultoria educacional a governos de países pobres, a maioria no continente africano, que viviam na época um processo de independência.

No final de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zâmbia e Tanzânia. Em seguida, passou a ter uma participação mais significativa na educação de Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. E também influenciou as experiências de Angola e Moçambique.

Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil, onde escreveu dois livros tidos como fundamentais em sua obra: Pedagogia da Esperança (1992) e À Sombra desta Mangueira (1995). Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e

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