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Plano De Aula 3

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Por:   •  22/9/2013  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  339 Visualizações

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Atividade Estruturada 3 de Psicologia

O texto comenta que a família que conhecemos hoje, não era da mesma forma antigamente, porque na chegada do século XX, a rua se torna espaço público apenas para trabalho e indústrias e a casa que antes era abrigo do trabalhador, se torna um local de convivência e refúgio para as famílias. Afinal, o crescimento e as mudanças sociais aconteciam muito raramente através de heranças, e na maioria das vezes apenas com o esforço das conquistas do trabalho mesmo, por esta razão a família foi se fechando, e esta família que antes se unia com objetivos políticos, passa a criar laços de amor, e desejo de estarem unidos entre si. E passa a ocorrer a valorização das crianças no lar, o cuidado infantil torna-se um dos organizadores do sentimento moderno de família.

A crise familiar começa quando há uma sobrecarga na capacidade de cumprir todas as demandas impostas, que seria amar, educar, preparar para o trabalho e a vida e manter ainda a harmonia no lar. Aí, passa a ocorrer uma inversão dos papéis, quando os pais querem apenas dividir os bons momentos com os filhos, jogando a responsabilidade da educação para cima das instituições de ensino. Estes pais acabam não querendo ser vistos como autoritários ou repressores, deixando de impor limites. Limites estes, que serão imprescindíveis para a formação do caráter desta criança ou adolescente. Quanto mais os pais estão ausentes, mais as crianças ficam entregues à TV. Muitas vezes são formadas e educadas pela mídia. Dessa forma, o seu desenvolvimento não é pautado em valores familiares e/ou fraternos, não se aponta com isso para uma ausência de valores e sim para uma formação pautada em valores de mercado, a formação de pequenos consumidores. Os pais começam a se culpar pela ausência com os filhos em muitas horas do dia.

Chega-se a conclusão que não é a família que sobrecarrega a mulher e a faz escolher entre o desejo de ser mãe e ser bem-sucedida profissionalmente. Uma situação não interfere ou anula a outra. O que faz com que as mulheres tenham que escolher entre ter filhos jovens, construir uma família ou serem independentes são as exigências do mercado de trabalho, que não acompanham as mudanças familiares que ocorrem na sociedade. Os pais são atropelados por uma série de regras e normas para essa criação, de acordo com as necessidades do trabalho, ou seja, da esfera pública.

A construção da família contemporânea tem como características: a retirada das atividades de produção da casa, a apropriação do conhecimento do trabalhador de seu trabalho, também a perda de sentido do trabalho que cada vez menos é feito como algo que diz respeito a uma herança, tradição e socialização da família. Perde-se esse sentido quando o processo de produção passa a ser feito de modo desmembrado, onde cada trabalhador é responsável por uma etapa da fabricação e não domina mais todo o processo. Estas mudanças que ocorreram tinham um objetivo de agilizar a produção e o lucro, e trouxeram conseqüências para a família.

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