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Por Uma Concepção Multicultural De Direitos Humanos

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Por:   •  20/9/2014  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  307 Visualizações

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Por uma concepção multicultural de Direitos Humanos

Publicado em março 1, 2013 por Rodrigo Fonseca

Em seu texto Por uma concepção multicultural de direitos humanos, Boa Venturapropõe uma nova abordagem sobre o modo de pensar os direitos humanos. Em uma das suas discussões sobre o tema, o autor aponta para as transformações que os mesmos vem alcançando desde a segunda guerra mundial, apontando uma política progressista; ou seja, se em um primeiro momento pós guerra, o objetivo era fazê-los independente dos Estados, com o passar do tempo notou-se que que as políticas emancipatórias não era bastante para seu efetivo cumprimento, já que a lógica da construção do socialismo era de fortalecer o real direitos dos indivíduos, era de apontar que havia vida além das políticas dos governos.

Em seguida novas discursões são levantadas, agora de uma forma mais ampla, não bastava apenas fortalecer a existências dos mesmos, até onde iria os mesmos, e em que nível estava inseridos nas ações estatais? Pôde-se então perceber que o assunto era mais complexo que aparentava ser, assim, para compreende-los foi necessário criar analisar de outras formas, dando enfoque a economia, ao social e ao cultural.

A criação da carta da ONU deixou ser o ponto único para compreensão; Boa ventura, propõem a análise do Estado Nação, que na atualidade é o modelo que procura sobressair-se nas políticas internacionais, adotando modelos universais como o Globalismo, fazendo necessária tal discussão, já que o Estado são os detentores de poder e das decisões, sendo o legitimador, e muitos deles tem se adequado as políticas universalistas como diretriz dos direitos humanos. O que de fato é a globalização quais são os reais sobre os direitos humanos? Para ele as práticas universais não são o bastante, o que ele vê como ponto central é a questão cultural? Mas como pensar nas particularidades culturais de um indivíduo, se o globalismo dita um padrão de práticas, o localismo não assume qualquer posição dentre desses Estados! É preciso analisar o globalismo e o localismo, o caminho proposto e que mantenha-se a legitimidade nacional, e apenas as regras universais. É preciso considerar que cada pais tem suas particularidades religiosas, culturais, econômicas e que logo terão reflexo no cumprimento dos direitos humanos. O autor defende que os direitos humanos, em nível global, desde que os Estados permaneçam soberanos em suas tomadas de decisões. Para ele as práticas devem sim ser progressistas, revolucionárias, mas também deve ser levado em conta as especificidades de cada região que está inserida no sistema internacional que defende a bandeira dos direitos humanos.

O autor aponta para três discursões a busca pela emancipação, ou revolução, em segundo aborda a importância do Estado, como aquele que elabora as leis e regula as ações dos indivíduos e regula juntamente a economia, bens serviços poderia até mesmo considerar que uma das maiores preocupações dos Estados está em alargar as fronteiras comerciais, desse modo os direitos humanos não são o foco central de discussão; o foco central são os tratados para o escoamento de produção, mercadorias, muitos são tratados econômicos concluídos na OMC, os acordos econômicos alcançam um sucesso maior do que os acordos sociais, já que os mesmos envolvem conflitos étnicos e culturais.

Sendo assim, o globalismo para o autor, é a influencia que alguns Estados tem de imposição de valores, frentes aos Estados que estão às margens, tanto em nível econômico, quanto cultural, tendo em vista que deve prevalecer o modelo dos países centrais, aqueles que são tidos como países que já alcançaram um maior desenvolvimento, ou seja, para ele existe os ganhadores e perdedores, o que prevalece na verdade para as políticas e práticas dos Estados, o que deveria prevalecer para os Estados deveria ser a localização e não globalização.

O tema globalismo pode ser visto como o idioma mais falado, ou pelas produções cinematográficas, ou mesmo pela culinária adotada pelas grandes potências, mas fica então a pergunta? Onde se enquadraria as demais culinárias, produções, idiomas? em um contexto mais recente aborda-se o tema como ao tempo e espaço, ou seja, como esses movimentos globalísticos se propagam pelo universo? Um exemplo atual são os indivíduos que migram para além de suas fronteiras, como os trabalhadores envolvidos em negócios internacionais, as empresas multinacionais, os refugiados que acabam gerando impactos diretos nesse processo da transição dos indivíduos que são locais, mas que interferem em práticas e culturas do globalismo.

O outro viés é denominado localismo globalizado, um exemplo seria a música brasileira, o fast-food americano. Outra prática é o globalismo localizado, sendo locais mundiais que se tornam visitados por indivíduos do mundo inteiro, nascendo, então, um padrão de condutas globais. Cada País irá se enquadrar em um dos parâmetros: países centrais tornam-se especialistas em localismo globalizado, enquanto que aqueles países que estão às margens atuam em globalismo localizados. Outras entidades

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