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Psicologia “Atentar e Escutar”

Por:   •  18/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.459 Palavras (6 Páginas)  •  223 Visualizações

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Curso: Psicologia

“Atentar e escutar”

  1. De acordo com o texto “Atentar e Escutar”
  1. O que o autor quer dizer com atentar e escutar?

R: Atentar e escutar são habilidades básicas que terapeutas usam ao longo de todo o processo de ajuda para permitir que os clientes se sintam seguros e explorem seus sentimentos e pensamentos.

Atentar refere-se ao terapeuta dirigir-se fisicamente em direção ao cliente. O alvo do atentar é o terapeuta comunicar ao cliente que ele está prestando atenção a ele e facilitar que o cliente fale abertamente sobre seus pensamentos e sentimentos. Em efeito, o atentar dá a sustentação para a implementação de todas as outras estratégias terapêuticas. Clientes sentem que eles estão sendo avaliados e acolhidos quando o terapeuta está atento a ele. O atentar pode encorajar o cliente a verbalizar ideias e sentimentos porque eles se sentem que o terapeuta quer ouvir o que eles têm a dizer. O atentar é comunicado, em geral, por meio de comportamentos não verbais.

        Escutar refere-se a capturar e entender a mensagem que o cliente comunica, verbal ou não verbalmente, clara ou vagamente. Escutar envolve tentar ouvir e entender o que o cliente está dizendo. Reik fala a respeito do escutar com um terceiro ouvido, que envolve prestar atenção cuidadosamente ao que o cliente realmente quer dizer, não apenas o que ele diz abertamente. Em efeito, o terapeuta coloca as mensagens verbal e não-verbal juntas e escuta o que o cliente está pensando e sentindo em um nível mais profundo.

  1. Explique por que comportamentos-não verbais (contato visual, assentimentos, postura...) podem ter impacto positivo ou negativo ao longo de uma entrevista:

R: Alguns pesquisadores sugerem que as pessoas comunicam mais a respeito das emoções verdadeiras por meio de expressão não-verbal do que por meio de expressão verbal. Os resultados sugerem ainda que, se há uma discrepância entre comportamentos verbais e não-verbais, comportamentos não-verbais são indicadores mais confiáveis de emoções.

Contato visual: é um comportamento não verbal chave. Fitar e desviar o olhar são tipicamente usados para iniciar, manter, o que evitar a comunicação.

Expressão facial:  no texto diz que a face é talvez a parte do corpo na comunicação não verbal, pois as pessoas comunicam muita emoção e informação por meio de expressões faciais. As pessoas prestam muita atenção a expressões faciais porque elas dão dicas sobre o significado da mensagem verbal.

Assentimento: é muito importante pois o paciente perceber que você está atento ao que ele está falando, claro que não é necessário ficar anotando tudo ou concordando com tudo que o paciente fala, mas essas ações de concordar com a cabeça ou anotar algo, passa ao paciente uma segurança de que você está prestando atenção ao que ele está falando.

Postura: o terapeuta deve ter uma postura aberta e voltada ao cliente, sem cruzar pernas ou braços. A postura de inclinação indica ao cliente que o terapeuta está prestando atenção no que ele fala.

Expressões como “hum”: os terapeutas encorajam os clientes a continuar falando por meio de expressões paralinguísticas, sons e palavras curtas traz como “sei”, “tá”, entre outras, usam como forma de encorajamento mínimo para demonstrar que estão tomando conhecimento do que o cliente está dizendo, comunicando a atenção, provendo o suporte não invasivo, monitorando a fluência da conversação e encorajando que o cliente continue falando.

Relaxar e ser natural: cada terapeuta deve determinar quais comportamentos de atentar ele se sente confortável para que isso não pareça forçado, acarretando em desconforto pessoal e do cliente.

Sendo assim, é necessário que o terapeuta saiba como exercer as demais propostas acima, sem parecer que está forçando um comportamento, pois uma entrevista pode durar até uma hora e para que o cliente se sinta à vontade é fundamental que o terapeuta o deixe à vontade, para que o paciente consiga responder as questões sem se sentir desconfortável.

  1. De acordo com o texto “O grupo na entrevista” de José Bleger

  1. Explique o que o autor define como grupo:

R: Entrevistador e entrevistado formam um grupo, ou seja, um conjunto ou uma totalidade, na qual os integrantes estão inter-relacionados e em que a condutas, realizam-se através do processo da comunicação, entendendo-se por isso o fato de que um de seus integrantes assume um papel especifico e tende a cumprir determinados objetivos.

  1. Os integrantes de um grupo estabelecem uma relação de:

R: Transferência e contra-transferência.

Na transferência o entrevistado atribui papeis ao entrevistador e comporta-se em função deles. Em outros termos, transfere situações e modelos para uma realidade presente e desconhecida, e tende a configura-la como situação já conhecida, repetitiva.

Na contra-transferência incluem-se todos os fenômenos que aparecem no entrevistador como emergentes do campo psicológico que se configura na entrevista: são as respostas do entrevistador às manifestações do entrevistado, o efeito que têm sobre eles.

  1. O processo de comunicação é:

R: altamente significativo da personalidade do entrevistado, especialmente do caráter de suas relações interpessoais, ou seja, da modalidade do seu relacionamento com seus semelhantes. Nesse processo que se produz na entrevista, o entrevistador observa como é através do que o entrevistado condiciona, sem o saber, efeitos dos quais ele mesmo se queixa ou é vítima. Interessam particularmente os momentos de mudança na comunicação e as situações e temas ante os quais ocorrem, assim como as inibições, interceptações e bloqueios. Porém, o tipo de comunicação não é importante apenas por oferecer dados de observação direta que, inclusive, podem ser registrados, mas porque é um fenômeno chave de toda a relação interpessoal, que, por sua vez pode ser manipulado pelo entrevistador e, assim, graduar ou orientar a entrevista.

  1. O que orienta o fenômeno da entrevista é:

R: estabelecer uma relação entre duas pessoas, uma que sofre e pede ajuda e outra que é um profissional; proceder a uma avaliação, daquela que sofre e reforçar o seu desejo de tratamento.

  1. Com base no texto de Katia Rubio a “Da Psicologia do Esporte que temos à Psicologia do Esporte que queremos”:

  1. Quais são os objetivos de investigação do psicólogo do esporte em uma entrevista?

R: As investigações de caráter diagnóstico têm como objetivo determinar o nível de desenvolvimento de funções e capacidades no atleta com a finalidade de prognosticar os resultados esportivos. No esporte de alto rendimento, o psicodiagnóstico está orientado para a avaliação de características de personalidade do atleta, para o nível de processos psíquicos, os estados emocionais em situação de treinamento e competição e as relações interpessoais.

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