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Psicologia Atlas Parasitologia Clínica

Por:   •  4/10/2018  •  Artigo  •  17.441 Palavras (70 Páginas)  •  175 Visualizações

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Atlas Parasitologia Clínica

Prefácio

Desde o lançamento da 1ª edição do CD-ROM intitulado Atlas de Parasitologia e Doenças Infecciosas Associadas ao Sistema Digestivo,em 2005, foi possível observar o seu enorme sucesso junto aos estudantes da área de saúde, particularmente nas Análises Clínicas, e entre os profissionais que atuam em laboratório clínico. Esse sucesso foi devido à qualidade do material didático utilizado, no qual se abordou o sistema digestivo e as principais doenças infecciosas e parasitárias, principais metodologias de diagnóstico parasitológico e um banco de imagens de boa qualidade, para identificação dos estágios de diagnóstico dos parasitos e outros micro-organismos associados a doenças do sistema digestivo.

A 1ª edição do Atlas atingiu plenamente seus objetivos, uma vez que preencheu adequadamente as necessidades de atualização dos parasitologistas e profissionais das áreas de saúde e das Análises Clínicas e, principalmente garantiu a participação ativa do aluno no seu aprendizado através da informação e comunicação, contribuindo dessa forma, para a sua adequada formação profissional.

As tecnologias da informação não pararam de evoluir desde então, e a internet e o processo de interação online tornaram-se o foco de interesse principal, e dessa forma vêm influenciando, de uma forma crescente, a maneira como se realiza o processo ensino-aprendizagem, abrindo novas dimensões e criando novas relações entre quem aprende e que orienta a aprendizagem.

Assim, depois de todos esses anos, tornou-se imprescindível atualizar os conteúdos do Atlas dentro desse novo paradigma, e apresentá-lo em um novo formato, para ser disponibilizado aos estudantes e profissionais da área de saúde. Desta vez, o Atlas será oferecido em um website, de acesso gratuito e fácil, utilizando para este fim, uma ferramenta didática moderna, em que a interação estudante ou profissional será via online, e com um forte potencial de se tornar, num futuro próximo, em um portal de conhecimentos específicos na área de parasitologia e de outras infecções do trato gastrointestinal.

Nesta 2ª edição, embora em novo formato de apresentação, procuramos manter uma sistemática resumida e atualizada dos textos, como já havia sido feita na edição anterior, mas que é imprescindível para o conhecimento das doenças, sobretudo para as mais comuns no cotidiano da pratica médica. Além disso, tivemos a preocupação de visualizar as imagens microscópicas de protozoários, helmintos e fungos, como realmente são vistos pelo microscopista na sua rotina de diagnóstico laboratorial, ilustrando estruturas características e outras não tão características dos parasitas, mas de conhecimento necessário para um diagnóstico preciso.

Sistema Digestivo

O sistema digestivo, que se estende da boca até o ânus, é responsável pela recepção dos alimentos, da sua degradação em nutrientes (digestão), a absorção de nutrientes para o interior da corrente sangüínea e a eliminação das partes não digeríveis dos alimentos do organismo. O trato digestivo é constituído pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.

O sistema digestivo inclui também órgãos anexos ao tubo digestivo: o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar.

Boca

A boca ou cavidade oral compreende a língua, os dentes, o palato, os lábios e as glândulas salivares. A boca é a entrada tanto para o sistema digestivo como para o respiratório. O interior da boca é revestido por uma membrana mucosa. Os condutos procedentes das glândulas salivares, tanto nas bochechas quanto sob a mandíbula, drenam para o interior da boca.

No assoalho da cavidade oral, localiza-se a língua, que é utilizada para detectar os sabores e para misturar os alimentos. Além disso, os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, e, por meio da mastigação, os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido.

Faringe

A faringe se localiza na regiao póstero-inferior da boca. A faringe é um canal músculo-membranoso comum aos aparelhos digestivo e respiratório e se comunica com a cavidade nasal e com a laringe. Constitui a passagem dos alimentos em direção ao esôfago. Divide-se em três partes: faringe superior (nasofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana).

Esôfago

O Esôfago é a porção do tubo digestivo que conecta a faringe (garganta) ao estômago. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado por ondas peristálticas.

Estômago

O estômago é um órgão muscular oco, em forma de feijao, e que é dividido em três partes: a cárdia, o corpo (fundo) e o antro. O estômago serve como uma área de armazenamento para os alimentos, contraindo ritmicamente e misturando o alimento com enzimas. As células que revestem o estômago secretam três substâncias importantes: o muco, o ácido clorídrico e o precursor da pepsina (uma enzima que quebra as proteínas). As células de revestimento do estômago sao envolvidas pelo muco para protege-las contra lesoes causadas pelo ácido e pelas enzimas. Quando ocorre um rompimento dessa camada de muco, como por exemplo, uma infecção pelo Helicobacter pylori ou pela aspirina, pode ocorrer um dano que leva a uma úlcera gástrica.

Nesse órgão, o alimento é misturado com a secreção estomacal, o suco gástrico que contém ácido clorídrico e enzimas, como a pepsina. O alimento pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e se mistura ao suco gástrico auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal. O bolo alimentar transforma-se em uma massa acidificada e semilíquida, o quimo. O estômago libera o alimento ao duodeno, que é o primeiro segmento do intestino delgado.

Intestino Delgado

O intestino delgado é constituído pelo duodeno, jejuno e íleo. O jejuno e o íleo estão localizados abaixo do duodeno. Através de um esfíncter, o piloro, o quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a parte mais importante da digestão. Neste local, a sua digestão ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno.

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