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Psicologia Comunitária

Por:   •  26/3/2016  •  Bibliografia  •  2.117 Palavras (9 Páginas)  •  1.000 Visualizações

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MODULO 1

A Psicologia Comunitária no Brasil e na América Latina

(1)        Psicologia Comunitária: Histórico e Experiências

Textos básicos: (a) LANE, S.T.M. Histórico e fundamentos da psicologia comunitária no Brasil. In CAMPOS, R. H. F. Psicologia social comunitária,  p. 17-34. (b) CRUZ,FREITAS e AMORETTI. Breve história e alguns desafios da psicologia social comunitária. In SARRIERA, J.C.; SAFORCADA, E.T. (Orgs.). Introdução à Psicologia Social Comunitária, p 76-96.

 

Para saber mais: LACERDA JR., F. Notas sobre o desenvolvimento da Psicologia Social Comunitária. In GUZZO, R.S.L.; LACERDA JR., F. (Orgs.) Psicologia e Sociedade, p.19-41.

(2)        Psicologia Comunitária: Conceito de Comunidade

Texto básico: GUARESCHI, P. A. Relações comunitárias - Relações de dominação. In CAMPOS, R. H. F. (Org.) Psicologia social comunitária, p. 81-99.

 

Para saber mais: SAWAIA, B.B. Comunidade: a apropriação científica de um conceito tão antigo quanto a humanidade. In In CAMPOS, R. H. F. (Org.) Psicologia social comunitária, p. 35-53.

 

MODULO 2

A entrada no campo e na instituição: a questão das diferenças

Texto básico:

FREITAS, M.F.Q. Tensões na relação comunidade-profissional. In GUZZO, R.S.L.; LACERDA JR., F. (Orgs.) Psicologia e Sociedade, p.83-98.

Para saber mais:

CRUZ NETO, O. O trabalho de campo como descoberta e criação. In MINAYO, M. C. S., Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade, p. 51-66.

FREITAS, M.F.Q. Inserção na comunidade e análise de necessidades: reflexões sobre a prática do psicólogo. Psicol. Reflex. Crit. vol. 11, n.1,1998

 

GONZÁLEZ REY, F. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Thomson, 2005.

MINAYO, M.C.S. Fase de trabalho de campo. In O desafio do conhecimento. 9ª edição. São Paulo: Hucitec, 2006.

NASCIUTTI, J.C.R. A instituição como via de acesso à comunidade. In CAMPOS, R.H.F. (Org.) Psicologia Social Comunitária, p.100-126.

 

 

Ao entrar no campo o pesquisador/trabalhador irá se deparar com seus próprios saberes e limitações, ele(a) que será inevitavelmente parte do campo no qual se desenrolará a pesquisa. Estar atento às próprias singularidades e aos efeitos que o enfrentamento da situação concreta da pesquisa/intervenção acarreta sobre si é também parte desta prática, especialmente sensível quando falamos de trabalhos que tratam de situações sociais de exclusão e de sofrimento, típicas das ações realizadas na perspectiva da Psicologia Social Comunitária.

 Atividades recomendadas:

 

1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses.

 

2) Considere uma situação na qual esteja envolvida a realização de entrevistas com gestores de uma instituição que atende adolescentes em Medida Sócio-Educativa em Meio Aberto. Quais cuidados você tomaria para o início da atividade em campo? Como esta temática poderia influir sobre a sua ação como pesquisador?

3) Acompanhe o seguinte exercício de fixação:

 

Tendo por referência uma perspectiva crítica sob uma epistemologia qualitativa, quando o pesquisador realiza trabalho de campo, é correto afirmar que:

 

(a) A investigação em campo é ineficaz quando comparada com as investigações realizadas em laboratório.

(b) O campo de pesquisa representa um recorte simbólico que o pesquisador, em função do objeto a ser estudado e das crenças teóricas que baseiam a investigação.

(c) O trabalho de campo dispensa a pesquisa bibliográfica por constituir uma etapa distinta do processo de investigação. 

(d) O prévio contato com a realidade a ser estudada não é uma condição necessária para a realização de um trabalho de campo.

(e) As definições teóricas que baseiam o estudo devem ser abandonadas no momento da realização do trabalho de campo, a fim de não comprometerem a coleta de dados.

Resposta correta: (b)

 

O vínculo com a instituição e os participantes

Indicação de leituras

 

CRUZ NETO, O. O trabalho de campo como descoberta e criação. In MINAYO, M. C. S., Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 51-66.

Leituras para aprofundamento:

 

GONZÁLEZ REY, F. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Thomson, 2005.

 

MINAYO, M.C.S. Fase de trabalho de campo. In O desafio do conhecimento. 9ª edição. São Paulo: Hucitec, 2006.

Quando se inicia o trabalho de campo uma série mais ou menos extensa de situações imprevistas devem se oferecer aos pesquisadores/trabalhadores, exigindo adaptações e disposição para o enfrentamento das novidades. Mas nenhuma destas circunstâncias imprevistas se compara com o que haverá de necessariamente novo durante a ação: as relações que se darão entre profissional, participantes e instituição.

 

A identidade entre profissional e participante, característica do objeto da prática social como a entendemos aqui, vai agora se realizar de fato e será impossível para o profissional se mostrar alheio às aspirações e expectativas dos participantes. No nosso caso, como psicólogos, provocamos demandas de atendimento psicoterápico, de ouvinte para os problemas alheios e, quando não, podemos ser reconhecidos como autoridades sobre o que é certo e errado e, assim, sobre o que pode ser falado pelos participantes. Isto vai exigir do profissional bastante cuidado sobre o manejo de seu lugar, o que vai ser apoiado na instituição e manutenção do “contrato” que balizará o trabalho: seu tema, duração, finalidade.

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