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Psicologia Da Educaçao

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Por:   •  26/2/2014  •  2.856 Palavras (12 Páginas)  •  205 Visualizações

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EDUCACIONAL – UNIDERP

PEDAGOGIA 2º SEMESTRE

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Teóricos da Psicologia que contribuíram com a História da Educação.

ACADÊMICOS:

Tutora:Profª

Americana, Setembro de 2013.

Psicanalista austríaco Sigmund Freud

É considerado o criador da psicanálise, nasceu na região da Morávia, hoje conhecida como República Tcheca. Seu principal objetivo era o de tratar as neuroses que afetavam as pessoas, mas após muitos trabalhos descobriu que podia apenas amenizá-las, livrando o indivíduo dos sintomas.

A psicologia psicanalítica, ou metapsicologia, como Freud a chamava, é a construção teórica empreendida para descrever e explicar o funcionamento psíquico implícito nas formações do inconsciente, cuja análise mostrava de modo sistemático o desdobramento da vida mental em dois conjuntos organizados de pensamentos, independentes um do outro, embora referentes à mesma questão. Tendo percebido de imediato que a chave para a compreensão das formações do inconsciente residia em compreender, ou interpretar, seu sentido, a construção da teoria freudiana organiza-se em torno de três questões fundamentais: como um produto psíquico, 1) adquire sentido, 2) que sentido é esse e 3) como, e em que condições, pode ter acesso à consciência. A resposta a essas questões constitui seu modelo do aparelho psíquico, elaborado incessantemente ao longo de toda a obra. De maneira geral, pode-se dizer que ele conjuga uma teoria da representação, uma teoria do pensamento e uma teoria da linguagem.

Enquanto elementos, as representações são originadas da percepção sensorial do indivíduo. São unidades mentais tanto de objetos, como de situações, sensações, relações.

A representação de objeto, também chamada de representação da "coisa", é “... um complexo de associações, formado por uma grande variedade de apresentações visuais, acústicas, táteis, cenestésicas e outras", de acordo com Freud.

As emoções, por exemplo, são processos de descarga de energia, que são percebidos como os sentimentos. São as chamadas representações imagéticas, que não formam imagens psíquicas, e sim traços mnésicos de sensações.

É preciso destacar que as relações entre as representações não são a demonstração e a manifestação dos sentimentos, dos afetos, das emoções. A relação entre os tipos de representação formam as ideias, ou seja, as relações associativas contidas nas representações de objeto (captadas pelos processos perceptivos) formam os complexos de sensações associados dando origem a uma representação completa. Portanto, um único objeto representado na mente é constituído por seus vários aspectos sensoriais da realidade externa: cor, gosto, textura, cheiro e coisas do gênero.

Segundo Freud, o processo de pensamento é a ativação ou inibição dos complexos de sensações associadas que tornam possível o fenômeno representacional psíquico, o que se dá através da energia que flui no sistema nervoso pelos sistemas de neurônios.

Jean Piaget

A teoria de Jean Piaget é uma importante referência para entendermos o desenvolvimento e a aprendizagem humana. Neste texto, pode-se conhecer um pouco as características dos estágios de desenvolvimento, propostos por Piaget, relacionados ao período pré-escolar. Além disso, o autor indica questões importantes para uma possível aplicação da teoria piagetiana na pedagogia.

Estágios de Desenvolvimento

- Período Sensório-Motor:(do nascimento aos 2 anos)

A ausência da função semiótica é a principal característica deste período. A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo. É uma inteligência iminentemente prática. Sua linguagem vai da ecolalia (repetição de sílabas) à palavra-frase ("água" para dizer que quer beber água) já que não representa mentalmente o objeto e as ações. Sua conduta social, neste período, é de isolamento e indiferenciação (o mundo é ele)

- Período Simbólico: (dos 2 anos aos 4 anos)

Neste período surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, etc.. Podendo criar imagens mentais na ausência do objeto ou da ação é o período da fantasia, do faz de conta, do jogo simbólico. Com a capacidade de formar imagens mentais pode transformar o objeto numa satisfação de seu prazer (uma caixa de fósforo em carrinho, por exemplo). É também o período em que o indivíduo “dá alma” (animismo) aos objetos ("o carro do papai foi 'dormir' na garagem"). A linguagem está a nível de monólogo coletivo, ou seja, todos falam ao mesmo tempo sem que respondam as argumentações dos outros. Duas crianças “conversando” dizem frases que não têm relação com a frase que o outro está dizendo. Sua socialização é vivida de forma isolada, mas dentro do coletivo. Não há liderança e os pares são constantemente trocados. Existem outras características do pensamento simbólico que não estão sendo mencionadas aqui, uma vez que a proposta é de sintetizar as idéias de Piaget, como por exemplo o nominalismo (dar nomes às coisas das quais não sabe o nome ainda), superdeterminação (“teimosia”), egocentrismo (tudo é “meu”), etc.

- Período Intuitivo: (dos 4 anos aos 7 anos)

Neste período já existe um desejo de explicação dos fenômenos. É a “idade dos porquês”, pois o indíviduo pergunta o tempo todo. Distingue a fantasia do real, podendo dramatizar a fantasia sem que acredite nela. Seu pensamento continua centrado no seu próprio ponto de vista. Já é capaz de organizar coleções e conjuntos sem no entanto incluir conjuntos menores em conjuntos maiores (rosas no conjunto de flores, por exemplo). Quanto à linguagem não mantém uma conversação longa mas já é capaz de adaptar sua resposta às palavras do companheiro.

- Estágio operatório-concreto: (dos 7 aos 10/11 anos)

É o período em que o indivíduo consolida as conservações de número, substância, volume e peso. Já é capaz de ordenar elementos por seu tamanho (grandeza), incluindo conjuntos, organizando

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