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Psicologia Da Educação

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Por:   •  6/3/2014  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  291 Visualizações

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A Evolução da Ciência Psicológica

A história da psicologia se transforma em qualquer produção humana, tendo inúmeras contribuições de homens, onde eles inventaram técnicas, idéias e descobertas. Compreender isso significa recuperar a nossa história onde o passado e o futuro faz parte do nosso presente, pois fazemos projetos, temos sonhos, ou até mesmo algo que já foram concretizados em nossas vidas, pois todo o ser humano tem uma história pessoal e é ela que nos faz entender porque somos assim.

Para entendermos estas diversidades que a Psicologia apresenta no dia de hoje, é indispensável recuperar a nossa história, e esta história de construção esta ligada a cada momento histórico, exigindo conhecimentos da humanidade, aos desafios colocados pela realidade econômica e social não sendo possível saciar a necessidades dos homens de compreender a si mesmo, eles sempre estão em busca de novos conhecimentos, pesquisas, questionamentos, indagações para auto se conhecer.

Nos tempos antigos os gregos se tornaram um povo evoluído, por sua denominação de territórios, assim surgiram cidades e estados na Grécia Antiga. Com este crescimento rápido por terras crescia também a ambição por riquezas na forma de escravos para trabalhar nas cidades em condições precárias e na forma de tributos pelos territórios conquistados.

Para a Grécia dar conta de todo esse movimento criavam junto a ela soluções que incluíam todo o conceito social, assim surgiam o conceito da democracia, homens acabaram explorando mais coisa sobre espírito, arte e filosofia, preocupavam-se em definir o mundo através da percepção, onde nasciam grandes filósofos.

Havia uma oposição entre idealistas, Sócrates preocupa entender um limite que separa o homem do animal, criando teorias importantes para a psicologia, Platão definia para onde iria a razão depois que deixava o corpo humano e Aristóteles que para ele tudo crescia com vida, tinha uma alma, plantas, vegetais e o homem, todos teriam a alma racional uma função pensante.

Com muitos estudos cada um desses filósofos tinha suas teorias e psicanálise, com seu acrescentamento na filosofia, duas teorias importantes: a platônica dizia que a imortalidade do corpo era separada do corpo e a aristotélica afirmava a mortalidade da alma pertencia ao corpo até a morte.

Com o surgimento de um novo império, que inclua a Europa, Oriente Médio e a Grécia: nascia o Império Romano, junto a ele o Cristianismo uma religião que batia de frente com a política da época, mesmo estas invasões bárbaras, que levam a desorganização econômica dos territórios conquistados o cristianismo se mantém forte, tornando a religião principal na Idade Média.

Para Santo Agostinho, a alma não era somente a sede da razão, más a prova de uma manifestação divina do homem, e que toda a alma era imortal, um elemento que liga o homem a Deus.

São Tomás de Aquino dizia que o homem na sua essência busca a perfeição através da sua existência, porém o ponto de vista religioso ao contrário de Aristóteles afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência em termos de igualdade. Portanto a busca da perfeição pelo homem seria a busca a Deus.

No século 19, destaca-se o papel da ciência onde o avanço tornou-se necessário, o crescimento da nova ordem econômica – o capitalismo, e trouxe o processo de industrialização onde a ciência deveria dar respostas e soluções práticas no campo da técnica.

Na sociedade Feudal, a terra era a principal fonte de produção, esta relação dom senhor e do servo era típica de uma economia fechada, onde existia uma hierarquia muito rígida, a razão era submetida a fé como garantia de centralização do poder.

Com a necessidade de abastecer mercados e produzir cada vez mais, o capitalismo buscou novas matérias primas na natureza, criou necessidades, contratou trabalhos de muitos os que se tornaram consumidores de mercadorias produzidas, questionando as hierarquias para derrubar a nobreza e o clero de seus lugares há tantos séculos estabilizados. Estes conhecimentos tornaram-se independente da fé e crenças então a racionalidade do homem apareceu, com grandes chances de construção de conhecimentos.

A Burguesia, que disputava o poder e surgia como nova classe social e econômica defendia a emancipação do homem para se emancipar também, era preciso quebrar a idéia de universo estável para poder transformá-lo, questionar e explorar a natureza em busca de matérias-primas.

Estavam dadas as condições materiais para o desenvolvimento da ciência moderna. As ideias dominantes fermentaram essa construção a conhecimento como fruto da razão, a possibilidade de desvendar a natureza, e assim construírem novas formas de conhecimento que não eram mais estabelecidos pelos dogmas religiosos onde surgiu a necessidade da ciência.

Hegel demonstra a importância da historia para a compreensão do homem, e Darwin com sua tese evolucionista, a ciência se tornou uma referência para a visão do mundo.

A filosofia adapta-se aos novos tempos, com surgimento do positivismo de Augusto Comte, que postulava a necessidade de maior rigor científico na construção de conhecimentos nas ciências humanas. Para conhecer o psiquismo humano é necessário compreender o mecanismo e o funcionamento da máquina de pensar do homem que é o cérebro, assim a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia.

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