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Psicologia Da Educação

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Por:   •  21/9/2014  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  255 Visualizações

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Psicologia Social

A Psicologia Social tem como objeto as interações sociais ao nível individual e grupal. Neste sentido pretende compreender os processos sobre os quais se constroem as interações sociais. Dito de outra forma interessa-se pelo modo como percebemos os outros, como somos influenciados por esses outros e pela reciprocidade destes processos. É uma disciplina construída com base em métodos científicos, desde o simples estudo descritivo ao experimental. A sua aplicabilidade social é diversa e fundamental desde a análise da formação e manutenção dos grupos, dos conflitos intergrupais, gestão da informação social, desenvolvimento dos indivíduos, em termos grupais: entre os indivíduos e os grupos e com os grupos, são estes os objetos de estudo da psicologia social.

A integração social, a interdependência entre os indivíduos, o encontro social são questões investigadas por esta variante da psicologia, que levantam por sua vez conceitos como a percepção social; a comunicação; as atitudes; a mudança de atitudes; o processo de socialização; os grupos sociais e os papéis sociais.

A Psicologia social enquanto disciplina autônoma surge ligada a estudos que sustentavam um novo domínio do conhecimento: o da interferência dos outros no comportamento dos indivíduos.

A sociologia e a psicologia afirmaram-se, no final do século XIX como ciências autónomas, com objetos e métodos específicos, apresentando posições opostas na dimensão indíviduo-sociedade, cabendo à psicologia o estudo de disposições (motivações, intenções, atitudes, emoções) e a sociologia o estudo das representações sociais. De acordo com Silva e Pinto (1986), a psicologia evidencia a interacção entre determinantes biológicos e culturais das condutas e elucida as funções psicológicas do ser humano enquanto ser que se adapta ao meio. Por outro lado, a sociologia procura realçar as regularidades que existem na sociedade, ou seja, os padrões decorrentes da vida social que determinam a ação e que são observáveis pela recorrência do relacionamento entre as pessoas. Assim, procura articular as regularidades com a ação, percebendo como a estrutura condiciona a ação e como é que a ação produz a estrutura. De modo sucinto, Silva e Pinto (1986) referem que os psicólogos centram a sua atenção nas estruturas psicológicas gerais das condutas e os sociólogos vêem as estruturas como condicionadas pelas dinâmicas de grupo e pelas organizações sociais. Verifica-se, assim, um fosso acentuado entre estas duas disciplinas, pois, a psicologia dá ênfase à dimensão individual e a sociologia à dimensão social. Porém, a psicologia social rompe com a oposição entre o indivíduo e a sociedade, enquanto objetos dicotômicos que se auto-excluem, procurando analisar as relações entre indivíduos (interações), as relações entre categorias ou grupos sociais (relações intergrupais) e as relações entre o simbólico e a cognição (representações sociais). Assim, apresenta como objeto de estudo os indivíduos em contexto, sendo que as explicações são efetuadas tendo em conta quatro níveis de análise: nível intra-individual (o individuo), o nível interindividual e situacional (interações entre os indivíduos ou contexto), o nível posicional (posição que o indivíduo ocupa na rede das relações sociais),

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