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Psicologia Do Testemunho

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Por:   •  31/5/2013  •  401 Palavras (2 Páginas)  •  3.398 Visualizações

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PSICOLOGIA DO TESTEMUNHO

INTRODUÇÃO

A psicologia do testemunho define-se na avaliação da veracidade, do erro e da mentira de relatos de acusados e testemunhas, fundamentando-se em estudos sobre memoria e percepção. A psicologia do testemunho, considerada seguimento da psicologia forense, é uma das primeiras relações entre direito e psicologia, tornando-se crucial na investigação.

As apurações das informações dadas nos depoimentos estão sujeitos a fatores que influenciam na veracidade dos fatos, como erros, falhas, excessos, e por isso é necessária à utilização da entrevista forense e sua metodologia. Dentre os métodos utilizados estão à verificação de indicadores como: o modo como a testemunha percebeu o acontecimento; o modo como sua memoria o conservou; o modo como é capaz de evocá-lo e o modo como é capaz de expressá-lo e pode expressar.

O entrevistador deve estar atento também a fatores que contribuem para o desvio de atenção, como cansaço físico, mecanismos psicológicos de defesa e o domínio pelas emoções que podem prejudicar o julgamento do processo alterando a percepção, atenção, pensamento, memoria, o que pode causar falhas de raciocínio e outros lapsos. Assim como fatores específicos ligados a idade, sexo, nível mental, condições sociais e familiares.

TIPOS DE TESTEMUNHO

Espontâneo: o relato espontâneo apresenta um relato menos modificado do real, mais puro. No entanto, pode ficar incompleto e irregular, apresentando elementos falsos e com detalhes irrelevantes ao processo.

Interrogatório: o testemunho representa o resultado do conflito entre o que o individuo sabe de um lado e o que as perguntas que lhe são dirigidas tendem a fazê-lo saber. A resposta pode não ser verdadeira porque a ideia que se encontra implícita na pergunta pode evocar por associação outra lembrança, não concordante com o que se deve testemunhar.

Confissão: confessar um crime é expor-se voluntariamente a respectiva punição que pode ser imposta.

O testemunho nada mais é do que uma reação ao fato e ninguém reage da mesma forma, ainda mais se o relator é uma criança ou um idoso. No caso de crianças, e necessário salientar as características e procedimentos ao qual será submetida, enfatizando que ele diga a verdade e faça descrição dos fatos, fazendo uso de voz ativa, frases simples, vocabulário que ela possa entender. Assim como no testemunho infantil, o depoimento de idosos pode ser caracterizado por falhas e imprecisões, as novas percepções se fixam fracamente, desaparecendo da recordação, podendo tornar o depoimento do idoso lacunar, confuso e incoerente, onde fatos verídicos são confundidos com fatos imaginários.

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