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Psicologia Gestalt

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Por:   •  11/10/2013  •  1.026 Palavras (5 Páginas)  •  882 Visualizações

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A Psicologia da Gestalt

A Psicologia da forma, Psicologia da Gestalt, Gestaltismo ou simplesmente Gestalt é uma teoria da psicologia que considera os fenômenos psicológicos como um conjunto autônomo, indivisível e articulado na sua configuração, organização e lei interna. A teoria foi criada pelos psicólogos alemães Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1940), nos princípios do século XX, mais precisamente em 1912.

Estes trabalhos foram uma continuação dos trabalhos de Christian Von Ehrenfels (1859-1932), psicólogo austríaco, precursor desta escola do pensamento.

Ehrenfels lançou em 1890 as bases da Psicologian da Gesalt. Sua primeira constatação foi a divisão de duas espécies de “qualidades da forma”: as sensíveis, próprias do objeto, e as formais, próprias da nossa concepção. São as primeiras agrupadas de acordo com as últimas que formam o conjunto e possibilitam a percepção.

A partir destas ideias e da oposição às concepção de Wilhelm Wundt (1832-1920), considerado o fundador da psicologia moderna e experimental, Wertheimer, Kohler e Kofka começaram um trabalho dentro da Univesidade de Frankfurt.

A Psicologia da Gestalt é um movimento que atua na área da teoria da forma. Ela propõe que o cérebro humano tende automaticamente a desmembrar a imagem em diferentes partes, organizá-las de acordo com semelhanças de forma, tamanho, cor, textura etc., que por sua vez serão reagrupadas de novo num conjunto gráfico que possibilita a compreensão do significado exposto. O princípio básico da teoria gestaltista é que o inteiro é interpretado de maneira diferente que a soma de suas partes. Esta premissa levou ao descobrimento de diferentes fenômenos que ocorrem durante o processo da percepção.

Wertheimer pôde provar, experimentalmente, que diferentes formas de organização perceptiva são percebidas de forma organizada e com significado distinto por cada pessoa. Basearam nisso a ideia de que o conhecimento do mundo se obtém através de elementos que por si só constituem formas organizadas. Por exemplo: uma cadeira é mais do que quatro pernas, um assento e um encosto.

Uma cadeira é tudo isso, mas é mais que isso: está presente na nossa mente como um símbolo de algo distinto de seus elementos.

Um importante movimento estudado e denominado por ele, foi o “fenômeno phi”. Quando a representação de determinada frequência não é transposta, se tem a impressão de continuidade e movimento. O cinema e/ou os desenhos animados foram construídos baseado nessa ilusão de movimento.

Os gestaltistas, através de experiências em laboratórios, resolveram estudar a personalidade como um todo.

Eles começaram pelos mecanismos fisiológicos e psicológicos, mas depois, estenderam suas pesquisas à memória, inteligência e expressão, sempre baseados na percepção e nas relações do organismo com o meio.

No processo de percepção há fatores objetivos e subjetivos, cuja importância relativa irão variar. Para representar esta relação entre o organismo e o meio, a pessoa tende a isolar as “boas formas”. O mesmo acontece entre as relações de figura-fundo. Todo o campo perceptivo se diferencia em um fundo e em uma forma ou figura. Estes dois elementos estão intimamente ligados e não existem independentemente. Estes conceitos representam um foco importante dentro da teoria da Gestalt-terapia.

Através das confirmações dos Gestaltistas, pode-se provar que há uma relação dialética entre o sujeito e o objeto, ao contrário do que até então se pretendia comprovar através da pretensa “objetividade científica”. Eles acreditavam e provaram que o aspecto do objeto depende das necessidades do sujeito e, vice-versa.

O design, a arquitetura, a arte, a moda e a própria Gestalt-terapia utilizam as leis da Gestalt o tempo todo, muitas vezes até de forma inconsciente. Este pensamento ajuda as pessoas a assimilarem informações e entenderem as mensagens que são passadas. Esta teoria descobriu certas leis que

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