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Psicologia Iesb

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Por:   •  23/3/2015  •  1.719 Palavras (7 Páginas)  •  354 Visualizações

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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA

CENTRO UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA

Avaliação com Consulta

Aluna: Paula Criciane Feitosa Ferreira

Matrícula: 14111120105

Curso: Psicologia

Prof: Rafael

DESCARTES

Considerando o que discutimos nas últimas aulas, os três textos os slides disponíveis na plataforma procure responder os seguintes pontos:

a) O que motivava Descartes? Qual era seu ponto de partida? Quem ele buscava refutar? Por quê? Que estratégia ele adota? Por qual motivo?

O objetivo de Descartes era provar que o conhecimento humano era algo possível. Descartes tenta resolver o problema do conhecimento por meio axiomático (ponto de partida).

O ponto de partida de Descartes era criar uma afirmação concreta, onde o outro a aceite essa afirmação e a partir desta aceitação poder fazer deduções onde todos teriam que aceitá-la sem poder questiona-las.

Ex: se 2+2=4 logo 2+3=5

Descartes refrutava os céticos, visto que os céticos afirmavam a ideia de que tudo o que afirmamos sobre o mundo pode ser colocado em dúvida.

Ele procurou encontrar apenas uma afirmação que não pudesse ser colocado em dúvida, só assim poderia provar que os céticos estavam errados.

Criou então a uma estratégia que ele nomeia como dúvida metódica. Tudo o que tivermos a menor possibilidade de por em duvida, colocaremos em duvida.

Adotou a postura dos próprios céticos, tudo o que ele pudesse colocar em duvida ele colocaria.

Descartes afirmou que não poderíamos confiar nos sentidos, visto que esses são falhos e encontrou uma forma de duvidar também da razão, criando uma ideia absurda de Deus enganador para ter um motivo para também duvidar da razão. Sendo assim se tornou mais céticos que os próprios céticos.

b) Como ele avança sua argumentação? A que ponto ele chega? Qual sua primeira "afirmação indubitável"? Por que motivo ele supõe que ela não possa ser colocada em dúvida?

Descartes tenta testar a segurança das fontes das nossas informações e coloca em dúvida as afirmações das quais construímos nossas crenças.

Para ele não podemos confiar em nossos sentidos, visto que eles são falhos.

Ele não consegue encontrar um motivo de duvidar da razão, então cria uma duvida exagerada (duvida hiperbólica), cria uma hipótese de Deus enganador para ter um motivo para duvidar da razão, se tornando mais céticos que os próprios céticos.

Descartes afirma a existência do seu próprio pensamento, “se penso, logo existo”, tornando essa uma afirmação indubitável.

Ele questiona todos os tipos de conhecimento, inclusive o da sua existência, mais em toda dúvida há algo que não podemos duvidar: a própria duvida.

Ele deduz então que a duvida é um pensamento, e não há como pensar se não existir, desse modo Descartes afirma: Se penso, logo existo.

c) Por qual motivo ele resolve provar a existência de Deus? Como ele faz isso? Explique o argumento da "Marca".

Descartes não tenta provar que Deus existe, ele se pergunta como é possível provar a ideia de Deus nas nossas cabeças.

Ele faz isso para sair da cilada que os céticos o colocaram, visto que ele só conseguiu provar a existência do seu pensamento em quanto mente ( solipsismo cartesiano).

Os céticos questionam Descartes, como ele poderia ter certeza de tudo aquilo que ele afirmava sobre o mundo, correspondia aquilo que o mundo é? Como ele poderia provar a existência de Deus?

Para Descartes Deus era perfeito, imutável, bondoso, consequentemente não podia ser um Deus maligno e se Deus não pode ser enganador, ele descarta a possibilidade da duvida hiperbólica, voltando assim a acreditar na razão, para provar a existência de Deus.

Para Descartes, só existe duas possiblidades da ideia de Deus ter parado dentro das nossas cabeças.

Ou os humanos criaram a ideia de Deus, ou Deus colocou essa ideia dentro das nossas cabeças.

Ele percebeu então que se o ser humano é falho, mortal, mutável, não poderia ter criado a ideia de Deus que é imutável, imortal etc... Visto que toda causa possui um efeito proporcional, não sendo possível o homem ser proporcional a esta causa, seria uma desproporção logica pensar que o homem pudesse criar a ideia de algo maior que ele.

Então ele tenta produzir uma explicação lógica e racional, Deus existe pelo simples fato de pensarmos na existência dele, Deus colocou na nossa cabeça a marca da existência dele ( argumento da marca).

Para Descartes a ideia de Deus em nossas mentes é inata.

d) Quais os critérios para a produção de uma afirmação verdadeira, segundo Descartes?

Para Descartes, uma afirmação só poderia ser considerada verdadeira se ela fosse clara e distinta, impossibilitando qualquer colocação de duvida.

HUME

a) Qual o ponto de partida do Empirismo? Como Hume refuta a defesa de Descartes sobre a existência de Deus?

O ponto de partida do empirismo era provar que todo conhecimento era adquirido através dos sentidos e experiências.

Hume tenta defender uma teoria entre ideias e impressões, e critica Descartes no seguinte ponto:

Descartes defende uma ideia que só é possível produzir a ideia de Deus se Ele tiver colocado essa ideia dentro da nossa cabeça, seria uma ideia inata (já nascemos com ela), usando assim o argumento da marca.

Para Descartes, era uma desproporção lógica supor que os seres humanos tivesse criado a ideia de Deus, visto que Deus era perfeito, imortal, imutável e o ser humano era imperfeito, mutável e mortal, sendo então impossível o ser humano ter criado a ideia

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