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Psicologia Kohut

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Por:   •  27/11/2014  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  380 Visualizações

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Otto Kernberg X Heinz Kohut.

Embora as teorias de Kernberg e Kohut sejam em áreas aparentemente distintas, onde Kernberg é mais voltado para o que ele próprio denominou de patologias borderline e Kohut para a psicologia do Self e as personalidades narcísicas, ambos foram de grande importância nas questões do estados-limite. Entre contribuições, controversas e também algumas ideias dos teóricos acerca das patologias borderline, self e outros, serão apresentados aspectos gerais dos pensamentos de Kernberg e de Kohut relativos a alguns temas, inclusive abordando algumas questões divergentes entre as teorias.

Kernberg distingue a condição neurótica e a borderline pelo contraste entre a defesa de cisão – que é a característica da organização borderline – e a defesa de recalque (mais avançada) indicativa do funcionamento neurótico. Ele também cita a diferença entre condição borderline da psicose, tendo em vista a capacidade que possuem os primeiros de testar a realidade. Kernberg além de reformular o conceito borderline contribuiu também com duas mudanças significativas na psicanálise americana, a primeira delas com a psicologia do ego, na qual havia denominado o status de ciência do desenvolvimento normal e adaptação psicossocial, esse conceito passou por um processo de revigoramento e enriquecimento através de pesquisas sobre o desenvolvimento pré-edipiano. A segunda mudança, é proveniente da contribuição kleiniana para a teoria de relações de objeto que passou a ser introduzida na corrente principal do pensamento psicanalítico americano. Embora mantendo a hipótese econômica baseada na teoria da pulsão, Kernberg buscava a integração desses dois conceitos (pulsão e relações de objeto). Em “Borderline personality organization” Kernberg descreve as características narcisistas onde os pacientes apresentam um grau incomum de auto-referência em suas interações, uma grande necessidade de se sentirem amados e admirados e uma curiosa contradição aparente: uma visão bastante inflada de si próprio e uma excessiva necessidade de receber tributo dos outros. Ou seja suas vidas emocionais são superficiais, sentem pouca empatia pelos sentimentos dos outros e obtém muito pouco prazer da vida, além dos tributos que possam receber ou de suas próprias fantasias grandiosas,o que os torna impacientes e entediados quando este reflexo externo que é esperado se desgasta e de nenhuma outra forma essa auto-estima é estimulada.

Heinz Kohut, outro grande nome relacionado às questões dos estados-limite, que tinha por finalidade desenvolver suas idéias no sentido de responder a pacientes extremamente sensíveis que sofressem de graves problemas em relação a sua auto-estima, e decreveu sentir que estes pacientes desenvolviam tipos diferentes de transferências que exigiam mais empatia e menos ou nenhuma interpretação de defesas (Kohut, 1971, pp. 300-307). Conforme a psicologia do self desenvolvia seus próprios postulados teóricos, sua terminologia e até mesmo seus conceitos operacionais, ela passou a expandir suas afirmações teóricas e técnicas que foram além dos caracteres narcisistas, e para que houvesse o domínio dos transtornos borderline e das neuroses (Kouretas, 1998, p. 55). Kohut quando descreve os distúrbios da personalidade narcísica, nos revela a sua preocupação a cerca de diferenciá-los das psicoses e dos estados

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