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Psicologia Social

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Por:   •  20/3/2014  •  1.971 Palavras (8 Páginas)  •  462 Visualizações

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Psicologia Social.

H. Andrew Michener, John D. Delamater, Daniel J. Myers, traduzido por Eliane Fittipaldi, Suely Sonoe Murai Cucci, P. 63-94.

Este texto insere-se no campo de estudo da psicologia social, como ela se inicia e as suas maneiras de desenvolvimento. Os autores se basearam em pesquisas e tabelas que nos trazem informações fundamentadas. Aborda sobre as perspectivas da socialização, os agentes de socialização da criança, os processos de socialização, os resultados da socialização e a socialização dos adultos. O texto se inicia com um relato de um pai contando como o seu filho se relaciona diante dos colegas de futebol e como ele mesmo agia na sua época, mostrando que a socialização familiar é muito importante, pois ela geralmente é reproduzida.

Uma criança se torna o que chamamos de “humana”, quando ela se torna participante da sociedade, através da socialização, este processo se dá através da interação continua com outros seres humanos. A socialização é responsável em nos tornar parecidos com os membros que convivemos e ao mesmo tempo produz nossa individualidade.

“Qual é a importância mais importante no comportamento: natureza ou educação, hereditariedade ou ambiente”?(p. 64). Essa questão é muito relevante no que diz respeito ao estudo à criança, pois as duas são muito importantes, já que existe uma visão onde o desenvolvimento biológico seja pela hereditariedade e outa onde a aprendizagem social é através do ambiente em que se vive.

Na perspectiva desenvolvimentista a criança passa por mudanças físicas. Para alguns teóricos a socialização esta diretamente ligada com a maturação física e psicológica, desenvolvendo comportamentos sociais independentes dos fatores sociais. Um bom exemplo disso são as necessidades fisiológicas que acontecem com todas as crianças independente das influencias ambientais, ou seja, as crianças vão se desenvolvendo conforme vão ganhando habilidades.

Na perspectiva da aprendizagem social, a criança precisa adquirir o maior numero possível de informações a respeito do mundo para poder se desenvolver socialmente elas precisam aprender a ter noção do que é bom ou ruim, da maneira de se comunicar para ser entendida no meio em que vive, à distinguir o comportamento das pessoas e o que esperar dessas pessoas, pois somente assim a criança conseguirá obter sucesso no seu meio social. Nesta perspectiva a aprendizagem social é obtida pelas influencias culturais.

Na perspectiva Interpretativa existe um processo de reprodução interpretativa, ou seja, a criança usa a cultura que aprendeu no seu âmbito familiar e vai aprofundando conforme vai tendo experiência com outros pares e assim ela acaba criando seus próprios conceitos culturais.

O impacto da estrutura social, essa é uma quarta perspectiva que influencia a estrutura social, é uma perspectiva sociológica que acredita que cada fase da vida a criança precisa ser socializada conforme sua idade, passando pelo desenvolvimento familiar e escolar , ou seja, desde criança até sua adolescência vai passando por seus socializadores responsáveis, sendo que a família é a maior responsável nesse processo. Essa perspectiva nos mostra que a socialização é mutável e para toda a vida do individuo.

Os agentes de socialização da criança são: A Família, “ O adulto aprende a cuidar do bebê com eficácia e o bebê cria um forte apego emocional pela pessoa que cuida dele” (p. 68). Esse aprendizado vem com o passar do tempo, quando o bebê nasce ele sai do conforto do útero da mãe e do lado de fora ele aprende que tudo que ele precisa ele obtém com o choro, por outro lado a pessoa que cuida desse bebê, com o tempo começa a decifrar o que cada tipo de choro significa. A pessoa responsável pelos cuidados do bebê geralmente é a mãe biológica e a teoria psicanalítica estruturada por Freud, afirma que é essencial esse envolvimento emocional entre o bebê e a mãe, ou até mesmo com outro adulto na ausência da mãe, pois assim a criança terá um desenvolvimento de personalidade saudável. Estudos mostram que crianças que sofrem de abandono emocional na fase primaria de sua vida, passam por prejuízos emocionais irreversíveis, podendo levar bebês até ao extremo da morte. “Essas descobertas apoiaram dramaticamente a hipótese de que é essencial uma pessoa emocionalmente responsável que cuide do bebê”(p. 68). Sendo assim “ esse cuidado deve gerar um apego seguro, produzindo uma relação intima dando segurança para essa criança”(p. 69). O apego seguro entre mãe e bebê é associado com resultados positivos, resultando em crianças com menos problemas de comportamento entre os dois primeiros anos de vida e um maior comportamento cooperativo dos 4 aos 10 anos de vida.

Os efeitos do trabalho materno fora de casa . Em pesquisas feitas pelos autores, foi verificado divergências quanto ao resultado se há ou não prejuízos na formação psicológica de crianças nos casos onde as mães trabalham fora de casa. O resultado mostrou qu

e crianças que ficam em creches que tem pessoas qualificadas e em numero suficiente para cuidar dessas crianças, não geram nenhum prejuízo na formação emocional das mesmas. Já nas creches onde existe poucos funcionários com relação ao numero de crianças a serem atendidas, existe sim um efeito negativo na formação emocional. Isso nos mostra que se a mãe precisar trabalhar fora de casa mas puder proporcionar acompanhamento de qualidade para a criança, isso não irá prejudicar o desenvolvimento desta criança.

O envolvimento do pai com os filhos. Segundo pesquisas com o incentivo da mídia, os pais vêm se tornado mais participativos na vida dos seus filhos. Outro fator que estreita essa relação é o encorajamento da mãe. No caso das mães que trabalham fora, os pais acabam tendo uma responsabilidade maior com os filhos, o nível de estresse sofrido no trabalho também influenciam no relacionamento entre pai e filho, homens que tem um índice maior de estresse no trabalho, tem pouco envolvimento com os filhos.

Criando filhos em uma sociedade diversificada, “ Os estudos de socialização vêm enfocando as técnicas de criação, ou os estilos de assistência paterna e materna, e o seu impacto no desenvolvimento cognitivo social”(p. 71). Alguns pais usam da autoridade que é caracterizada por altos níveis de afeto e controle, beneficia as crianças, já o estilo autoritário que inclui a punição, são prejudiciais as crianças.

Os efeitos do divórcio. O divórcio traz muitas mudanças na vida de uma criança antes e depois de ser concluído. Pesquisas apontam que filhos de pais divorciados têm menor desempenho em vários setores de sua vida. Outros estudos mostram que

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