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Psicologia Social Rivio Psichierre

Por:   •  18/4/2020  •  Artigo  •  1.721 Palavras (7 Páginas)  •  93 Visualizações

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estou me sentindo mau.  Quando estou estudando sinto uma agonia dentro de mim. Algo que me pertuba e que fica desviando minha atenção.

É como se eu tivesse perdido alguma coisa e estivesse sentindo um vazio enorme, um vazio que doi. Algo foi perdido. Mas o que foi perdido em mim. Perdi meu amor, pois o meu amor está diferente. Não é mais como antes.

Antes eu tinha alguém que não me deixava sentir-me sozinho, uma segurança da presença constante e de qualidade. Uma qualidade por meio da atenção, da paciência, da valorização, de se preocupar comigo e de estar perto de mim nos momentos em que eu precisava.

O que mudou nisso tudo: mesmo estando com essa pessoa me sinto sozinho, não me sinto seguro na presença dessa pessoa. Me sinto constantemente atacado e ultrapassado nos meus limites. A atenção não é mais de qualidade, pois não consigo encontrar espaço para ser eu mesmo e parar falar as coisas que sinto necessidade. A paciência dessa pessoa foi interrompida por constantes mimos sexuais que em certos momentos me irritam.  A valorização continua a mesma( mas uma valorização pelo prazer sexual que eu posso oferecer);

A presença constante dessa pessoa mudou por ligações que sinto como estratégicas e marcadas, como por uma obrigação em me ligar. Os encontros parecem mais obrigações de namorados.

O encontro se tornou enfadonha e cansativo. Até irritante. Por diversos momentos quero sair de perto dessa pessoa e ir para minha casa, onde me sentiria melhor sozinho ou com minha mãe.

Estou me sentindo mau por está perda. Perdi a Deia e agora conheci a Andreia. E sinceramente não gosto da Andreia que estou conhecendo. Está Andreia que conheço é chata e invasiva.

Estou sentindo uma vontade enorme de não existir mais. Uma vontade de morrer. Parece que perdi o amor que me salvava da desgraça horrível do mundo. O mundo agora é mais triste e careta. Não faz mais tanto sentido existir. Perdi uma parte da vida quando perdi a Deinha e encontrei a Andréia.

Não sinto vontade de resolver essa questão com a Andréia, pois não acho que a deinha irá voltar, pois a deinha que conheci é na verdade a Andréia que surgiu. A deinha foi um fenômeno doce resultante da paixão e agora que a paixão deu espaço para o amor surgiu a Andréia marques que é chata e cansativa para mim.

A paixão doce me alimentava e me fazia ser muito feliz. Mas acho que todos os relacionamentos passam por esse período mágico antes de transformarem-se em amor. O amor é chato pra caramba.

A deia se tornou a Andreia que também é igual ao Rodrigo. De confiança, legal, honesto, um grande homem, bom companheiro. Essas características por sí só não alimentam tanto.

Esse momento de identificação e incorporação com apego - amor. Está me fazendo lembrar do período que namorei com a Edima. Tive esse mesmo momento mágico do amor, mas logo acabou, mas durou acho que um pouquinho mais por conta das dificuldades emocionais da Edima - medo do abandono e rejeição.  Quando acabou o momento mágico surgiu a rotina, as obrigações e as dores, desentendimentos o sufoco e a confusão e o medo de ambos se abandonarem.

Hoje sinto que posso ter prejudicado a vida da Edima, pois ela queria casar comigo e eu só estava deixando o barco rolar.

Sentia-me confuso após o momento mágico e não sabia se queria aprofundar o relacionamento com ela. Sinto que trai e dei várias mancadas, assim como escondi sentimentos desagradáveis dela e o desejo de romper aquele relacionamento e ficar livre.

A culpa que eu sinto é que prejudiquei a vida dela.  Ela poderia ter conhecido outro cara e ter casado. Para as mulheres é dificil casar quando vai se envelhecendo. Ela confiou em mim e acreditou no amor, mas eu a decepcionei e menti para mim mesmo e para ela. Eu poderia ter assumido a responsabilidade e casado, já que ela era uma boa moça, mas eu não me sentia preparado, assim como não me sinto preparado hoje para um casamento, quando tenho questões importantes como emprego e estabilidade para resolver antes. Então porque continuei aquele relacionamento. Acho que continuei porque estava feliz e com o coração preenchido em parte e não me sentia sozinho e alguém cuidava de mim muito bem. Além disso não percebi a responsabilidade pelo relacionamento e não pensei no futuro e no melhor para mim e no melhor para a outra pessoa. Pensei apenas no momento, pois não tinha extrutura como tenho hoje para pensar de outra forma. Para pensar com um pouco mais de maturidade e experiência. Pensar no futuro da relação e na formalização e crescimento desse relacionamento. Para cuidar dessa relacionamento e estabelecer uma família.  

Não me sinto preparado ainda para dar isso. Para que eu conseguisse chegar a esse ponto eu teria que ter muito apoio e amor. Teria que ser uma pessoa como eu, uma pessoa que está crescendo devagarinho e que tivesse paciência e respeito por mim e que realmente quissese cuidar de mim e investir no meu desenvolvimento. E que tivesse mais extrutura que eu para conseguir dar esse passo que não consigo tomar sozinho. E que tivesse a paciência para esperar eu me desenvolver mais e poder aos poucos assumir minha responsabilidade no casamento. Teria que ser alguém nobre e diferente. E que me desse algum espaço para meu próprio crescimento e que não exigisse tanto de mim e não abusasse constantemente de mim.

09-07-2014

hojw não estou me sentindo mau, mas continuo sentindo um vazio que atribuo a existência humana que precisa ser preenchida com coisas que alimentem a alma. No momento o que alimenta minha alma é o estudo e a amizade.

Acho que continuo com a sensação de perda, mas uma perda consciente e o vazio já doi um pouco menos. Acho que meu amor está diferente e que tanto para mim como para a andreia as coisas estão diferentes.

Continuo sentindo um vazio e falta de segurança por me parecer que a Andreia deseja terminar  a relação mas não sabe como.

A solidão deu espaço para uma conversa onde procuro dar bastante atenção para o outro e fazê-lo sentir-se bem e não dependendo do apoio desta pessoa para aliviar minhas angustias pelo vazio da vida. O meu limite não foi ultrapassado. A atenção do outro ainda é seletiva em relação aos que gostaria de abordar. Consigo ser eu mesmo, mas o Rodrigo atencioso e cooperativo. Os mimos sexuais ainda continuam, mas não me irritam mais. Surgiu agora uma falar de despedida no lugar do mimo sexual. A valorização que está pessoa me dá é pelo contato e dialogo.

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