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Psicologia É uma ciência?

Por:   •  19/5/2016  •  Ensaio  •  1.875 Palavras (8 Páginas)  •  222 Visualizações

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  • Psicologia é Ciência?

   Para descobrirmos se a psicologia é ou não uma ciência, precisamos primeiro entender onde tudo começou, então vamos lá. Você sabe o que os primeiros seres humanos fizeram há séculos atrás para sobreviver? É não foi fácil não, eles enfrentaram-se constantemente com a precisão de possuir o saber, principalmente, construí-lo por si só, tudo isso para sobreviver e facilitar sua existência. Daí o homem pré-histórico começou a construir seu saber apartir do fundamento de suas experiências e de suas observações pessoais, tornando assim, principal objetivo da pesquisa do saber, conhecer o funcionamento das coisas, para melhor controla-las e fazer previsões melhores a partir daí.

   Os indivíduos dessa época “Elaborava seu saber a partir de sua experiência e de suas observações pessoais” (Laville, 1999, p.17). Afinal de conta, era a única forma de eles desenvolverem o conhecimento que hoje temos. Podemos ver essa observação, na descoberta do fogo. Sabemos que eles observaram que o contato de dois gravetos secos produziam faíscas, que eram capazes de queimar folhas secas.

As autoridades se responsabilizam pela transmissão da tradição com frequência, e sem provas metodicamente elaborada, a partir daí, todas as religiões transmitem sua autoridade através de saberes que guiam a vida e seus fiéis, sem que seu sentido ou origem sejam sempre evidentes. A escola, a tradição e a autoridade assemelham-se no modo de transmissão do saber, construído, na maioria das vezes, através de reflexões elaboradas e resultante, frequentemente, de operações metódicas de pesquisa. Um exemplo bem claro da tradição é quando desde pequeno somos ensinados de que quebra o espelho da sete (7) anos de azar.

   Durante muito tempo, no ocidente, o saber científico pareceu confundir-se com o filosófico, graças aos filósofos que desempenharam um papel de primeiro plano, fazendo surgir a desconfiança em relação às explicações do universo, baseadas nos deuses, na magia ou na superstição. A distinção entre sujeito e objeto são os instrumentos da lógica que tiveram como representantes os filósofos gregos, entre eles os mais conhecidos Platão e Aristóteles. Com os princípios indiscutíveis do cristianismo, a teologia supera a filosofia.

    Entende-se que a ciências humana desenvolveu-se na última parte do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, pelo modelo das ciências naturais e com o espírito do positivismo. A visão positivista idealiza que os acontecimentos humanos são como os da natureza, esses acontecimentos começam a serem observados, tais como, sem ideias preconcebidas.

   As ciências naturais e a ciência humana são objetos muito distintos por seu grau de complexidade e por sua facilidade de serem identificados e observados com precisão. Êmile Durkheim, um dos pais do positivismo nas ciências humanas, estimava que se devesse, “considerar os fatos sociais como coisas” e que a mente apenas poderia compreender tais fatos, “com a condição de sair de si mesma, pela via da observação e de experimentações”. A experimentação supõe que se possam identificar fatores variáveis, em química, a combinação de dois corpos, se consegue afastar os demais fatores, permite que se observem os efeitos de um sobre o outro e determine uma explicação casual dos corpos químicos, submetidos á experimentações reagirão conforme sua natureza, que é previsível.

   Ainda de acordo com Laville (1999,p.31), ele acredita que por causa das ciências naturais e do espírito positivismo que as ciências humanas desenvolveram-se na ultima parte do século XIX. E não discordo desse pensamento dele, mesmo as ciências naturais e humanas contendo objetos totalmente diferentes. Sendo que os objetos da ciência humana são bem mais complexos do que das ciências naturais. Só de observar os fatos humanos encontramos problemas que não localizamos nas ciências naturais. Um exemplo claro é como determinar os princípios do comportamento amoroso. Difícil em?

    Em ciências humanas, a necessidade de observar é de suma importância. Porém nela, o pesquisador é mais que apenas um observador, ele também é um ator envolvido na situação. Ele é capaz de influenciar o objeto. Todavia, o objeto também é capaz de agir voluntariamente, o que torna essa área uma atração a todos os indivíduos.

   Já nas ciências naturais, para o resultado ser concreto, tem uma necessidade de repetir diversas vezes o mesmo procedimento para achar resultados iguais e chegar assim em uma conclusão concreta.

    Ou seja, de tudo que eu falei e citei a cima, concordo com o que o autor vem dizendo em relação aos tipos de ciências. Enquanto a Humana é mais observadora, a natural necessita de resultados concretos.

Mas a ciência humana que conhecemos hoje, nem sempre se mostrou dessa forma, ela começa a ser vista assim nas primeiras décadas do Século XX, porém ela surgiu na ultima parte do Século XIX.

   Podemos dizer que nas ultimas décadas do nosso século, as diversas formas de ciências se distanciaram da expectativa positivista, cuja mesma as viu nascer. Depois do nascimento do saber cientifico, começaram a surgir questionamento em relação a      Psicologia. Sabemos que a mesma é considerada uma área humana. Mas será que a Psicologia é uma ciência?

   Esse é um questionamento feito no subconsciente de diversos indivíduos, em busca de uma resposta concreta. Mas para inicio de conversa devemos entender o que Ana Bock acredita ser ciência. Segundo ela “A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade, expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa”.(Bock, 2001, p.21) No meu ponto de vista, a ciência é o conhecimento profundo e atento de algo. Então como podemos dizer que a psicologia é uma ciência? Para considerar um conhecimento uma ciência, ocorre à necessidade de um objeto específico de estudo, e nesse caso a psicologia não tem um objeto especifico isso se deve ao fato de seu reconhecimento ser recente. Mais isso não impede dela ser considerada como uma ciência, até por que esse é um fato importante. Quando uma ciência é muito nova, de acordo com o pensamento de Bock, ela ainda não teve tempo suficiente para apresentar teorias definitivas que permitam determinar qual é o seu objeto de estudo.

    Segundo Ana Bock, “Outro motivo que contribui para dificultar uma clara definição de objeto da Psicologia é o fato de o cientista- O pesquisador- confundir-se com o objeto a ser pesquisado” (Bock,2001,p.21). Então dessa forma é possível dizer que a psicologia, mesmo sendo caracterizada por diversos objetos de estudos, ela é considerada uma ciência.

   A psicologia vem se desenvolvendo como ciência, desde que Wilhelm Wundt criou o primeiro Laboratório de experimentos em psicofisiologia. Esse foi o marco que significou o desligamento das ideias psicológicas de ideias abstratas e espiritualistas.    A psicologia por ser nova na área da ciência, ela ainda não consegue explicar muitas coisas sobre o homem.

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