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Qual A Importancia Da Psicologia Para O Direito?

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Por:   •  13/4/2014  •  594 Palavras (3 Páginas)  •  1.766 Visualizações

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Qual a importância da psicologia para o direito?

Vários estudiosos definem a psicologia atualmente como um estudo detalhado e de caráter científico do comportamento humano. Sendo o último, aquilo que caracteriza as ações do ser humano, compreende o falar, o caminhar, ler, escrever e etc. Mesmo existindo certa riqueza nos campos da psicologia, especificamente nas áreas práticas e de pesquisas a ciência é uma só, expressando-se através de diferentes linguagens.

A psicologia vem mesclada com a filosofia e com a religião, ela não nasceu científica. Possuindo um breve histórico. Contudo o Direito e a Psicologia possuem caminho em comum, ambos tratam do comportamento humano. Sendo o Direito o conjunto de regras para regular este comportamento descrevendo a conduta e forma de solucionar conflitos enquanto a psicologia tenta compreender as reações biológicas, comportamentais e de processos mentais.

No direito é uma disciplina aplicada e prática estudando as normas jurídicas enquanto estímulos vetores das condutas humanas. Logo, compreende o estudo de comportamentos individuais ou em grupos quando se desenvolve em ambientes regulados pelo Direito e até mesmo a evolução de tais normas dentro da sociedade. Assim, este estudo exerce grande influência e importância no que diz respeito ao assessoramento legislativo, contribuindo na elaboração de leis mais adequadas à sociedade, e no assessoramento judicial, colaborando com o sistema de administração da Justiça.

Entretanto a psicologia Jurídica, não é apenas um instrumento a serviço do jurídico. Analisa as relações sociais, muitas das quais não chegaram a serem selecionadas pelo legislador. Isto é, permanecem sem incidência normativa e constituem a grande maioria de nossos comportamentos sociais. Embora tenha adquirido popularidade nos últimos anos, continua a ser uma disciplina ainda por fazer. Permanecendo ainda longe de qualquer interferência no processo dos fundamentos do direito.

A verdade é que independente da nomenclatura existente, seja psicologia jurídica, ou mesmo, Psicologia Forense (Argentina) nos referimos á uma área que possui uma perspectiva que resulta num conhecimento específico, com o olhar e análise por todo conhecimento produzido pela ciência psicológica.

Como menciona Fátima França em sua obra “Reflexões sobre Psicologia Jurídica e seu Panorama no Brasil” e Jorge Trindade em “Manual de Psicologia Jurídica para Operadores do Direito” é necessário que seja feito um redimensionamento à compreensão do agir humano. A Psicologia Jurídica precisa de intervenções. Deve usar também como objeto de estudos as conseqüências das ações jurídicas sobre o indivíduo.

Assim ao advogado ela pode oferecer, enquanto profissional e pessoa humana, informações para as decisões judiciais. Logo, Direito e psicologia podem ajudar a promover um mundo melhor.

Esta união de ciências e também de conceitos deve ser entendida como um benefício para a sociedade. Pois ao estudar o comportamento e adequar a legislação de acordo com as conseqüências que acarretará, a justiça será aplicada. As normas com o passar do tempo acompanharão o avanço social de acordo com a necessidade do próprio homem. Como exemplos podemos citar o ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente) e a Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006 (Lei Maria

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