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RELATÓRIO DE VISITA

Por:   •  27/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.166 Palavras (5 Páginas)  •  424 Visualizações

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        Aluna: Ana Carolina Bezerra de Lemos.

Diário da 1ª visita ao HEMOCE.

No dia 31 de agosto de 2018, realizamos a primeira visita ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará- HEMOCE, situado a avenida José Bastos, 3390 na cidade de Fortaleza, ao chegarmos ao local acima descrito fomos recepcionados pela supervisora de estágio da unidade e integrante da nossa equipe Francisca Gomes Rodrigues. Para realização do projeto de intervenção da disciplina de práticas Integrativas, do professor Clauberson Rios. Nos dirigimos a sala de aula onde estavam alunos de outro projeto, este promovido pelo Governo - Projeto PROENSINO - Programa de Ensino serviço na Saúde.  Iniciamos uma apresentação entre os grupos, o que veio fortalecer nossa ideia de projeto na visita.

A apresentação do processo de trabalho, bem como da instituição, se deu através de uma palestra/aula ministrada pela supervisora/integrante do grupo, que nos fez percorrer virtualmente sobre cada área e suas particularidades no que diz respeito a doação de sangue e cadastro de Medula Óssea, duas atividades desenvolvidas pelo hemocentro para a sociedade cearense. Em seguida fomos convidados para conhecer todo o processo do sangue e as instalações do hemocentro. Como é muito grande, foi divido em duas etapas que aconteceram em dias diferentes. Nesta primeira visita conhecemos todo o processo do sangue, em relação ao doador que foi conduzido pela enfermeira técnica Juliana.

Começamos na área de atendimento ao doador, onde a enfermeira explicou como acontecia o processo, o doador pode vim de modo espontâneo ou se já cadastrado ele pode vim ser convidado para doar, ao chegar ele passa por uma pré-triagem de exames e depois por uma triagem clínica bem criteriosa feitas por atendentes treinados que ao fim o doador pode vim ou não optar pelo voto de auto-exclusão do sangue, se aptos são orientados a tomarem um lanche e depois efetuar a coleta de sangue. Assim fomos visitar a sala de coleta de sangue, onde aprendemos que a coleta de sangue pode ser feita de duas maneiras, da convencional e a doação de sangue por aférese, onde nessa segunda a quantidade de plaquetas coletadas é maior e o doador pode doar o sangue mais vezes. Nessa ocasião pudemos conversar com alguns doadores que estavam ali no local e perguntamos sobre como eles chegaram até a doação e todos informaram que foi de forma espontânea. Alguns estavam ali as vezes toda semana duas vezes.

Após fomos visitar a área onde é processado o sangue, ao conversar com os profissionais sobre o processo, perguntamos como eles viam o cuidado psicológico com o profissional da saúde, e uma enfermeira respondeu que apesar de trabalhar em uma grande instituição, mas que não se sentia aparada psicologicamente pele a instituição. Surgi assim a nossa primeira proposta de intervenção. Ao voltarmos para a recepção conversamos mais um pouco sobre o cuidado com o doador e verificamos que existem casos que o sangue do doador é recusado e essa recusa pode ser por diversas causas desde o doador ter se vacinado recentemente até possuir uma doença, mas o que vem ao caso é que essa devolutiva é dada ao doador por profissionais que não estão qualificados para as vezes dar notícias que podem afetar o emocional do paciente e que pode afetá-lo gravemente. Apesar da instituição possuir psicólogos preparados, nenhum acompanham esse tipo de demanda, possibilitando a nossa segunda proposta de intervenção.

Diário da 2ª visita ao HEMOCE.

        No segundo dia de visita ao hemocentro fomos acompanhados pela enfermeira Estela a conhecer os ambulatórios de transfusão (onde é realizado o atendimento hemoterápico em pacientes que necessitam periodicamente de transfusão de sangue) e o ambulatório de coagulopatias (onde é realizado o acompanhamento de pacientes com distúrbios com hemofilia e anemia falciforme).

        Nessa segunda visita focamos em conhecer melhor o ambulatório de coagulopatias. Como se trata de distúrbios que afetam gravemente a vida desses pacientes desde o momento em que nascem até o que morrem, eles são acompanhados por uma equipe de multiprofissionais que perpassam por fisioterapeutas, enfermeiros, dentistas, assistentes sociais e psicólogos. Assim que se tem um diagnóstico fechado o paciente/criança passa a tomar medicações intravenosa de 2 a 3 vezes por semana.  

Tivemos oportunidade de conversar com a psicóloga e de conhecer o trabalho desenvolvido com esses pacientes. A psicóloga ela trabalha na instituição somente no horário matutino e o acompanhamento psicológico é feito de acordo com a demanda, e geralmente acontece mais nos primeiros anos de vida da criança, através de orientações sobre a doença (que vai desde de laudos para o colégio até jogos interativos explicativos sobre a doença).

        Questionamos sobre esse atendimento não se estender até mais alguns anos de vida e obtivemos a resposta que sempre que uma paciente precisa de orientação o atendimento está aberto, mas não se faz um acompanhamento psicológico mais profundo pois, não se trata de um atendimento psicológico clínico, mais sim, social. Durante a conversa com a enfermeira, a mesma trouxe a questão de que as mães portadoras da doença sofriam muito quando descobriam que estavam grávidas, pois elas que passavam a doenças para os filhos. Falou até de um caso de uma mãe que criou o seu filho passando uma carga emocional tão grande para ele, que quando adulto, o rapaz desenhou em uma das paredes do HEMOCE, um desenho retratando todo esse sofrimento.

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