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RELATÓRIO PSICOLÓGICO PARCIAL

Por:   •  21/11/2021  •  Relatório de pesquisa  •  2.315 Palavras (10 Páginas)  •  134 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Centro de Psicologia Aplicada – CPA

Campus Marquês

RELATÓRIO PSICOLÓGICO PARCIAL 1

1. Identificação:

Área de estágio: Psicodiagnóstico

Prontuário nº:

1.1. Relatores

Estagiárias responsáveis:

Professora Orientadora:

1.2. Interessados

Cliente: K.F, sexo masculino, 11 anos

Responsável: T.L pai do K.F

1.3. Assunto

Segundo atendimento de entrevista de triagem, realizado remotamente com o pai T. L., no dia 13 de setembro de 2021 às 8:30 horas, referente a criança K. F. do sexo masculino, 11 anos, estudante da 5ª série do ensino fundamental.

2. Descrição do Atendimento

atendimento Kaue 130921

O atendimento iniciou remotamente com a presença de 2 pais, 9 estagiárias e a professora orientadora na sala virtual. Em seguida, a professora orientadora já direcionou os pais para salas simultâneas específicas, de acordo com as estagiárias responsáveis por cada caso.

Nesta sala simultânea estavam apenas as 4 estagiárias e o Sr. T.L. A conversa se deu início com o preenchimento das fichas de identificação e o questionário infantil, no qual o pai de K.F respondeu prontamente todos os pontos solicitados.

No decorrer do preenchimento das fichas, foi aprofundado questões relacionadas ao desenvolvimento infantil de K.F e a sua vida escolar.

Ao ser questionado em relação aos primeiros passos de K.F, Sr. T.L relatou que seu filho andou com aproximadamente 1 ano e 2 meses e que sempre esteve um ou dois meses atrás do irmão gêmeo em relação aos marcos de desenvolvimento. Em relação a fala a mesma coisa, e aconteceu aproximadamente com 2 anos de idade as suas primeiras verbalizações. Sr T.L mencionou nesse momento que seu filho é ligeiramente gago e que fala semelhante ao tio e até a ele mesmo, pois Sr T.L declara que e, momentos de nervosismo também fica gago.

Sr. T.L foi indagado por uma das estagiárias quanto às principais brincadeiras de K.F e sua relação com os amiguinhos e ele relatou que quando o filho brinca de “stop” , por exemplo, K.F se afasta e prefere brincar com os menores. Ressaltou que K.F procura pelos primos menores apenas nesses momentos quando a brincadeira envolve “escrita” e que interage com facilidade em qualquer outro tipo de brincadeira com crianças da idade dele.

Em seguida, Sr T.L informou que sua irmã e cunhada, que inclusive são psicopedagogas, já tentaram ajudar K.F na escrita por diversas vezes, mas percebe que ele fica envergonhado e só confia na mãe para essa função. Explicou que em sala de aula, solicita que a professora entregue as lições para ele, pois ele fará com a mãe, em casa. A partir disso, foi relembrado a importância de K.F ter alguém de confiança também em sala de aula para que evolua com mais confiança nesse ambiente escolar.

Sr. T.L relatou que a escola o chamou para uma conversa hoje à tarde e que foi informado que talvez K.F tenha acompanhamento individualizado em sala de aula. O pai de K.F comentou que irá na reunião mas fica preocupado pois da última vez que esteve na escola, “levou uma bronca” (sic) e foi inteiramente responsabilizado pelas dificuldades do filho, como se “não cuidássemos dele” (sic).

Novamente Sr. T.L mencionou o episódio do helicóptero (detalhado na primeira entrevista) e o quanto esse evento impactou e manteve K.F assustado por diversos anos. Uma das estagiárias perguntou ao pai se ele voltou a falar com K.F sobre esse assunto, questionando o que ele lembra deste dia, como ele se sentiu… , com objetivo de entender como esse evento ressoa no filho atualmente e Sr. T.L declarou que não havia pensado nisso, mas que gostaria de fazer. Foi sugerido pelas estagiárias que essa conversa aconteça no particular, para deixar K.F bem à vontade para expor seus sentimentos.

Sr. T.L foi questionado se dedica tempo para interagir exclusivamente com K.F mas menciona que não tem isso, já que todos estão sempre juntos em família, ou na casa da sogra, ou no quintal da sua casa mesmo, onde mora a irmã mais velha. Esclareceu que não possui preferências entre os filhos mas que K.F realmente demanda mais atenção devido a dependência e dificuldades que enfrenta, como por exemplo a demora para se vestir, já que ele tem o tempo dele.

Ao citar a irmã mais velha, Sr T.L contou que também é gêmeo e que seu irmão estava sempre uns passos à sua frente, semelhante ao que acontece com seu filho, mas não na mesma intensidade do K.F, já que não tinha tantas dificuldades com a escrita. Quando criança chegou a reprovar de ano duas vezes e o seu irmão gêmeo apenas uma. Mencionou que sua irmã mais velha sempre comentava que a mãe deles dava mais atenção a ele, mas o Sr. T.L relatou que nunca havia percebido isso quando era criança.

Por fim, contou que seu bairro é muito perigoso, que não permite que K.F brinque na rua e que se preocupa com o futuro dos filhos pois já houveram familiares próximos que levaram tiro por se envolverem em “vida errada” (sic). Revelou ter dúvidas se K.F realmente ouve suas orientações quanto estudar, ter uma carreira, formar uma família, mas torce para que sim.

No término da entrevista, foi solicitado ao Sr. T.L a possibilidade de conversarmos com K.F mas nesse momento, abruptamente fomos direcionados para sair da sala simultânea e entramos automaticamente na sala em grupo. Nesta sala, já com todos os participantes juntos, Sr. T.L afirmou que sim, era possível agendar essa conversa com K.F e com isso, combinamos fazer isso após esta reunião.

A professora orientadora realizou os últimos combinados para o atendimento dos pais para a próxima semana e com isso, reunião foi encerrada com todos se despedindo e agradecendo.

.

“Quando perguntado a T.L sobre a comunicação verbal de K, o pai conta que o garoto é gago , e diz que o irmão também é gago, eu ele mesmo também é um pouco gago, em especial nos momentos que está nervoso.

Foi perguntado pelos uma das estagiárias, como é pra ele a dificuldade de aprender?

O

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