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RELATÓRIO REFERENTE À VISITA NA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Por:   •  14/5/2018  •  Resenha  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  349 Visualizações

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ENTREVISTA E RELATÓRIO REFERENTE À VISITA NA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

No dia 26 de abril de 2018, foi realizada uma visita no Núcleo CAM – Centro de Atendimento Multidisciplinar que fica na Defensoria Pública do Estado de São Paulo, sito à Rua Boa vista nº 103 – Centro – São Paulo.

O Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM), previsto na Lei de Criação da Defensoria Pública (Lei nº 988, de 09 de janeiro de 2006), foi implantado a partir de 2010. As Unidades de Atendimento contam com um CAM, que compõe a atuação interdisciplinar e contribui para o acesso da população usuária à Justiça de forma integral. A estrutura e o funcionamento dos CAMs foram regulamentados pela Deliberação nº 187, de 12 de agosto de 2010, do Conselho Superior da Defensoria Pública.

A visita ao núcleo CAM teve por objetivo, entrevistar a psicóloga Elisabete Freire Magalhães, que atua prestando atendimento a pessoas vítimas de discriminação e preconceito de gênero, étnico racial e sexual com grande ênfase em vítimas transexuais. Também, ter a visão de como são prestados os devidos apoios as vítimas de abusos diversos.

Uma ferramenta de grande valia utilizada nesse trabalho é o disque 100 (que recebe demandas relativas a violações de Direitos Humanos), que passa por uma triagem jurídica sobre os casos denunciados. Após esta triagem, as denuncias são encaminhadas para o CAM, aos cuidados de uma equipe multidisciplinar, local em que atua a psicóloga (Elisabete Freire) e a assistente social (Elisabete).

A atuação destas profissionais possibilita atenção especializada as demandas citadas. Essa atuação interdisciplinar de Assistente Social e Psicóloga, em conjunto com Defensores Públicos, amplia o sentido de justiça e potencializa as estratégias para seu acesso e atendimento.

Nota-se uma parceria muito grande entre a Psicóloga e a Assistente Social, que trabalham em conjunto, em cada caso que lhes são dadas. Elas trocam informações sobre o paciente a ser atendido. Fazendo os devidos encaminhamentos direcionando para tratamentos e atendimentos.

A psicóloga é formada desde 1994, e começou a trabalhar e ter a sua clínica, em 1998, não tem uma corrente definida, para seu trabalho, usa o viés da psicologia que for mais adequado aos seus pacientes, com isso, usa Jung, base Winnicot, TCC.

Sendo assim, no CAM ela não precisa usar uma corrente especifica da psicologia, geralmente usa o que se adéqua mais para o caso que está em atendimento. Foi observado que ela é a única psicóloga no Núcleo.

A psicóloga cita que o trabalho da defensoria, no caso CAM, não é o de substituir a REDE, que são os CAPS, NAPS, RAPS, mas sim de resolver o problema estabelecido. Tanto é que eles encaminham as pessoas para rede, quando se vê a necessidade, pois a maioria das vezes o conflito é resolvido ali mesmo. Se o conflito se reinstala a pessoa pode voltar com eles.

Com tudo isso, nota-se que a psicóloga é muito preocupada com o bem estar das pessoas e que utiliza da melhor forma possível a intervenção que precisa ser realizada.

A INTERVENÇÃO DO PSICOLOGO FRENTE AO NÚCLEO VISITADO

Após a entrevista, vistas as instalações e observações dos pontos cruciais apresentados pela psicóloga. Pode-se citar algumas

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