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RESENHA: CARL JUNG: PSICOLOGIA ANALITICA

Por:   •  6/10/2019  •  Resenha  •  1.424 Palavras (6 Páginas)  •  410 Visualizações

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Jung foi discípulo de Freud e a relação de ambos era bastante dinâmica e quando se

encontravam ficavam conversando por horas sobre vários temas. Porém, Jung era

daqueles discípulos que não ficava calado e concordava com tudo, ele tinha as suas

próprias ideias, e foi então que em 1913 eles discutem e se separam por três assuntos

primordiais, sendo: a sexualidade, a personalidade e o inconsciente.

Jung dizia que a sexualidade se define como uma energia psíquica mais generalizada, que

inclui o sexo, mas não se restringe somente a ele. O segundo assunto se refere às forças

direcionadas a personalidade, em que Jung afirmava que somos moldados pelo nosso

futuro e passado.

Não somos somente afetados na infância, mas também pelo que esperamos conquistar no

futuro. O terceiro assunto se refere ao inconsciente, em que Jung estudou mais

profundamente e descobriu um novo nível, que são as experiências herdadas dos

ancestrais, combinando várias áreas como história, mitologia, antropologia e religião para

desenvolvimento da natureza humana.

Para direcionar a construção da abordagem da personalidade humana, Jung se voltava

para a análise de seus próprios sonhos. Com toda a sua autoanálise, Jung concluiu que a

fase mais importante da personalidade era a meia idade, que foi a época em que Jung teve

a sua própria crise.

Jung elaborou toda a sua teoria com base na sua intuição, ou seja, com base em suas

experiências e sonhos.

Libido: Para jung, uma forma mais ampla e generalizada de energia psíquica. Energia

criativa.

Psique: O termo libido foi utilizado de duas formas por Jung: primeiro como uma energia

de vida difusa e/ou como uma energia psíquica mais restrita que alimenta a personalidade,

denominada de psique.

É por meio da energia psíquica que as atividades psicológicas (percepção, raciocínio,

sentimentos e os desejos) entram em funcionamento. Jung propôs três princípios

relacionados a psique: opostos, equivalência e entropia.

Princípio da Oposição: O conflito entre processos opostos é necessário para geração de

energia psíquica. Princípio da Equivalência: Redistribuição da energia dentro da

personalidade. Se a energia gasta em certas atividades enfraquece ou desaparece, ela é

transferida para um outro lugar na personalidade. A nova área para a qual a energia foi

transferida tem de ter o mesmo valor psíquico. Princípio da Entropia: Tendência ao equilíbrio

dentro da personalidade. O ideal é uma distribuição igual de energia psíquica por todas as

estruturas da personalidade. Se o equilíbrio ideal fosse alcançado, a personalidade não

teria energia psíquica.

A psique é composta por vários sistemas que podem influenciar uns aos outros. Os

principais sistemas são: ego, inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo.

Ego: É o aspecto consciente da personalidade, ou seja, é a consciência de nós mesmos e

é responsável pela execução das atividades normais da vida quando estamos acordados.

A energia psíquica pode ser canalizada externamente, ou internamente, para o self. Existem

duas atitudes, sendo:

Extroversão: É uma atitude caracterizada por uma orientação para o mundo exterior e

outras pessoas, e as pessoas extrovertidas são caracterizadas como abertas, sociáveis e

socialmente assertivas.

Introversão: É uma atitude caracterizada por uma orientação para as ideias e sensações

de si mesmo, e as pessoas introvertidas são tímidas e tendem a se concentrar em si

mesmas, nos seus pensamentos e sentimentos.

Todos têm capacidade para ambas as atitudes, mas somente uma predomina na

personalidade. A atitude predominante, tende a direcionar o comportamento e a consciência

da pessoa.

Jung propôs distinções adicionais entre as pessoas com base no que ele chamava de

funções psicológicas, que são formas opostas de perceber ou entender o mundo externo e

o nosso mundo interno subjetivo, e as funções são: sensação, intuição, pensamento e

sentimento.

As funções de sensação e intuição foram agrupadas como não racionais. A sensação se

refere a uma experiência através dos sentidos. A intuição não parte de um estímulo externo.

A segunda dupla sendo, pensamento e sentimento, são funções racionais que envolvem

julgar e avaliar nossas experiências. Pensar envolve julgar conscientemente se uma

experiência é verdadeira ou falsa. A avaliação feita pela função de sentimento é expressa

em termos de gostar ou não, agrado ou desagrado, estímulo ou enfado.

Tipos Psicológicos: São oito tipos de personalidade sendo as interações entre as atitudes

(extroversão e introversão) e as funções (pensamento, sentimento, intuição e sensação).

Inconsciente

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