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Relatório Hospital Psiquiátrico

Por:   •  29/4/2019  •  Resenha  •  1.255 Palavras (6 Páginas)  •  346 Visualizações

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1.        IDENTIFICAÇÃO

Área: Psicopatologia Geral (1° sem./2019) – Campus Norte (Matutino)

Interessado: Universidade Paulista - UNIP / Curso de Psicologia

Unidade de Internação: Ala dos dependentes químicos feminina do hospital São João de Deus

 Estagiário: Cristiane Marques Flores – RA: C947FC-1

 Estagiário: Helena de Castro – RA:C89HAC-1

 Estagiário: Maria Fernanda de V. Mathusalem - RA:C921GC-0

Estagiário: Priscila de Souza Ferreira Costa – RA: D14482-0

Supervisor: Sonia Friedrich– Funcional:3946069-1

2.        ASSUNTO

Visita à instituição psiquiátrica realizada no dia 12 de abril de 2019. Relatório gerado como parte do exercício prático da disciplina de psicopatologia especial.

3.        DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE E PROPOSTA DA OFICINA

Atividade de estágio na Associação Hospitaleira de Assistência Social, Casa de Saúde São João de Deus, localizado na Estrada Turística do Jaraguá, 2.365.  Pirituba, São Paulo – SP. Um dos equipamentos de Saúde Mental vigentes em atendimento a Lei 10.2016/02. Hospital psiquiátrico com proposta a atenção a pacientes toxicofílicos ou seja, dependentes químicos. Toda a sua proposta clínica está voltada para o acolhimento e tratamento de diversas patologias.

 

4.        DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE NA OFICINA

As estagiárias optaram em desenvolver com as pacientes uma oficina baseada no trabalho manual de pulseiras e colares de miçangas onde o objetivo era além de observar as possíveis patologias dessas pacientes, estabelecer proximidade das mesmas, deixando-as mais à vontade para conversarem sobre si e outros assuntos os quais abordaram de livre arbítrio durante a execução da montagem.

A atividade ao ser anunciada despertou o interesse de muitas pacientes, talvez por já ser uma atividade trabalhada em grupos anteriores na unidade hospitalar. Pode-se observar que diversos aspectos relacionados ao comportamento das pacientes se manifestaram, podendo assim ser identificado algumas alterações psíquicas que serão correlacionadas com as ideias do autor Paulo Dalgalarrondo em seu livro “Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais”  

Algumas pacientes solicitavam a ajuda dos estagiários, outras optavam por trabalharem sozinhas na confecção das suas bijuterias de miçangas. Pouco a pouco foram se enturmando com as estagiárias. Apenas uma interna demonstrou-se apreensiva, evitando contato e conversa. As demais foram bastante receptivas.

 Por fim cada estagiária auxiliou uma paciente durante a atividade. Algumas vinham até o encontro da mesa, local onde estava sendo realizada a oficina, como foi o caso da paciente Cida que pediu para a estagiária Maria Fernanda ajudá-la a fazer um colar, a mesma informou que precisava de ajuda, pois estava sem seus óculos e talvez não conseguisse realizar a atividade sozinha. Conforme o colar foi se desenvolvendo foi estabelecida uma conversa entre a estagiária e a paciente, onde a mesma apresentou alguns comportamentos que se destacaram. Perguntas a respeito de sua vida e sua trajetória foram feitas e nem todas a paciente souberam responder, algumas perguntas simples como o tempo de casada ou o período em que estava internada na unidade, despertaram um pouco de dificuldade da paciente em responder. Quando perguntas a respeito de tempo eram feitas, a paciente questionava sobre a data daquele dia e qual era o dia da semana repetindo assim a mesma pergunta mais de quatro vezes no decorrer da conversa. (PAGINA 131, memória imediata ou de curtíssimo prazo). A paciente pediu inúmeras vezes a estagiária um prendedor de cabelo e ao ser questionada da necessidade do objeto relatava que com os cabelos presos as pessoas não conseguiriam reconhece-la e que as pessoas naquele ambiente não poderiam saber quem ela realmente era. Também citou mais de uma vez que sua família possuía muito dinheiro e que ela mesma era muito rica e que as pessoas também não podiam saber a respeito de sua condição financeira, pois se aproveitariam disso. Relatou que lá deveria aparentar ser “pobre” usando roupas simples e falando pouco sobre si. (DELIRIO PERSECUTÓRIO E DELÍRIO DE GRANDEZA). Negou falar a respeito de como chegou até a unidade.  A paciente possuía uma fala acelerada e seus discursos não havia continuidade, alguns assuntos começavam, mas não eram terminados. Mudava o assunto de maneira rápida sem concluir o que era dito. (PENSAMENTO E AS ALTERAÇÕES).

A estagiária Helena conversou com duas internas enquanto confeccionavam colares e pulseiras de miçanga. Uma não conversava muito, interrompendo várias vezes o assunto, relatava que estava lá por depressão. A estagiaria tentou conversar novamente com a paciente, que acabou dizendo que estava lá por uma tentativa de suicídio.

Outra paciente sentou-se ao lado da estagiária, falando que estava triste por estar longe de seus familiares, citou de seus filhos e da angústia de estar ali e de problemas mais sérios que não quis mencionar quais eram. Após relatar toda a sua história, comentou sobre uma tentativa de suicídio. (TRANSTORNOS DEPRESSIVOS).

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