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Relação entre psicologia e saúde

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Por:   •  10/4/2014  •  Monografia  •  1.123 Palavras (5 Páginas)  •  222 Visualizações

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artigo tem como objetivo discutir a relação entre Psicologia e saúde. Para tanto, considera como vetores de análise a experiência-limite do outro e as práticas psicológicas. Utiliza como campo de reflexão as contribuições do institucionalismo em interface com outras ferramentas conceituais: ética, política e estética. A problematização da relação entre Psicologia e saúde coloca em análise a submissão da saúde à doença, para em um segundo momento considerar que, ao tornar a saúde um analisador de práticas psicológicas, se cria um campo de imprevisibilidade técnica produzido por novos agenciamentos, uma experiência-limite do outro. Esses novos agenciamentos encontram-se em territórios existenciais forjados nos limites das possibilidades de acesso a condições de vida.

Palavras-chave: práticas psicológicas; saúde; analisador; análise institucional.

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ABSTRACT

This article aims at discussing the relationship between Psychology and Health. In order to do so, it considers the limit experience of the other as well as the psychological practices as its analysis vectors. It uses the contributions by Institutionalism as its field of reflection, in an interface with other conceptual tools, such as: ethics, politics and aesthetics. Firstly, the problematization of the relationship between Psychology and Health has caused the analysis of the submission of health to illness; secondly, on turning health into an analyzer of psychological practices, a field of technical unpredictability is generated, produced by new agencies, a limit experience of the other. Those new agencies are found in existential territories formed in the limits of possibilities of access to livelihood.

Keywords: psychological practices; health; analyzer; institutional analysis.

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Este texto tem como objetivo refletir sobre a relação entre Psicologia e saúde. A contemplação da temática – Psicologia e saúde – partirá do campo do institucionalismo, dentre outras ferramentas de análise, como modo de inscrição de uma problemática. Importa para esse exercício a reflexão sobre certa experiência-limite do outro, tomada aqui como saúde, e as formas constitutivas das práticas psicológicas. Esses dois vetores – experiência-limite do outro e práticas psicológicas – tornam-se, neste texto, o modo pelo qual será problematizada a temática Psicologia e saúde.

A proposta de considerar a saúde como uma experiência-limite do outro é possível quando a interrogamos por um ponto de vista, entre outros, da Análise Institucional. Essa interrogação apresenta, na realidade, um plano de bifurcação: uma linha leva a colocar a saúde em análise; a outra, a tomar a saúde como um analisador de práticas psicológicas. Isso conduz a um exercício do pensamento que não partirá da saúde como um objeto evidente no campo da Psicologia, e sim das condições mediante as quais a saúde emerge no campo psicológico, a um ponto tal que atualmente encontramos a formação de um estrato nomeado de Psicologia da Saúde e Psicologia Social da Saúde.

Cabe, então, considerar essas condições de emergência da saúde e a constituição de um estrato como uma certa formação histórica como acontecimentos no campo psicológico que produzem abalos, descontinuidades, rupturas, e não como um efeito do desenvolvimento das práticas psicológicas. A questão seria mais na direção do que a saúde tem a nos dizer sobre as práticas psicológicas do que o que as práticas psicológicas têm a dizer sobre saúde. Com isso, em um primeiro momento, a saúde será colocada em análise, para a partir disso a utilizarmos como um analisador das práticas psicológicas. Objetiva-se, com isso, percorrer a temática Psicologia e saúde por meio de campos de experiência: a experiência-limite do outro e a experiência do mesmo.

Dobras de um pensamento: saúde como conceito-problema

A Análise Institucional surge no Brasil a partir dos anos de 1970, tomando como referência o institucionalismo francês. Não se trata de uma teoria, mas de um campo complexo de conceitos, teorias e fundamentalmente da articulação da Academia com o campo ético-político. Nesse sentido, o objeto inicial da Análise Institucional é a instituição, entendendo-a como conjunto de códigos que organizam o tecido social. O tecido social seria composto por uma rede articulada de instituições. Para colocar em análise as instituições é necessário

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