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Resenha Do Livro: Brincando Com O Corpo

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Por:   •  23/11/2013  •  946 Palavras (4 Páginas)  •  748 Visualizações

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Capítulo I

Introdução - Reich e o trabalho Terapêutico com crianças e adolescentes

Reich pressupõe uma circulação energética, sem obstáculos. O texto fala sobre o trabalho desenvolvido com a criança e o adolescente no âmbito corporal. Nas crianças as reações vegetativas e o eu-motor-regulador são mais vulneráveis às mudanças e intervenções e assim podemos modificar o fluxo energético.

Quando a criança está em seu mundo magico e absorvida pela brincadeira é quando sua libido está em sua circulação normal, o que aumenta a percepção tanto interna quanto externa da criança.

Para os terapeutas o brinquedo é um recurso técnico que serve para facilitar a entrada para o mundo da criança, sem interromper o circuito energético. No decorrer do processo terapêutico a crianças vão desinvestindo do brinquedo o que ajuda a ela elaborar a sua consciência através de transferência terapêutica, acontece em 3 etapas: A interpretação e/ou intervenção através de brinquedos, a transferência, o que estabelece a relação da criança com o analista e a tomada de consciência por parte da criança de seu ser no mundo e do seu relacionamento com os pais.

O principal objetivo é localizar a tensão corporal da criança através do uso do brinquedo, a cada fase psicossexual da criança corresponde a uma brincadeira especifica, esse brinquedo tem função de intermédio na relação mãe e filho, onde se da a origem de conflitos.

O objetivo da terapia infantil é refazer a matriz de identidade, para que a criança possa reparar situações traumáticas de experiências emocionais dos primeiros momentos de vida. O terapeuta tem a tarefa de ajudar a criança a encontrar seu amor-próprio, sua auto aceitação e desenvolver a sua fé, sentimentos que não obtém de seus pais.

Capitulo II

Processo Corporal

Na terapia corporal infantil temos como objeto de trabalho o próprio corpo da criança e seu objetivo é reviver os bloqueios emocionais e recuperar o fluxo energético, que impede as sensações do corpo, revelando as imobilidades que estão presentes nos anéis de tensão através da expressão desta energia.

O fluxo energético pode ter sido interrompido antes ou durante o nascimento, ou durante a infância quebrando a integração das três correntes energéticas (ou fluxos vitais – ectoderma, mesoderma e endoderma).

Crianças que passam por terapia corporal entram na adolescência mais conscientes de suas tensões e lidam melhor com seus impulsos sexuais, elaboram melhor o luto da infância e lidam melhor com a angustia e outros sentimentos próprios da idade.

O procedimento básico na terapia corporal é a respiração, pois há um rebaixamento do tônus emocional e da perda do afeto, ocasionado por alguma experiência traumática. A terapia corporal trabalha a recuperação do movimento e da percepção, para dar significado ao que a criança realmente reviveu.

Capitulo III

Intervenção terapêutica corporal na família com crianças e adolescentes

Quando trabalhamos a família na terapia corporal podemos ampliar a dinâmica numa visão como a família sendo um corpo vivo, uma entidade fisiológica e de interações físicas e emocionais. A família tem sua própria criação de caráter, com suas regras, rituais e linguagem e a partir disso resgatamos a união da criança e do adolescente com essa família, onde há uma elaboração de padrões de movimentos e uma nova mudança postural, o que leva à organização familiar. Trabalha-se o papel que é depositado nessa criança, o que os pais depositam neles, fazendo-lhes perceber que essa carga energética retorna aos pais, o que gera a angustia.

Capitulo IV

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