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Resumo Crítico do texto Compreendendo a Relação de Ajuda

Por:   •  16/3/2019  •  Resenha  •  1.101 Palavras (5 Páginas)  •  190 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Disciplina: Estágio Básico Supervisionado V – Psicodiagnóstico Adulto

Professora: Mara Rúbia

Aluna: Patrícia Lessa Lopes

Turma: A02

Texto: Compreendendo a Relação de Ajuda

De acordo com o texto “Construindo a Relação de Ajuda” pode-se perceber a importância do desenvolvimento de habilidades interpessoais para construir-se uma relação integral e construtiva com o outro.

A autora cita um estudo sobre a Psicoterapia realizado por Carl Rogers, de 1962 a 1967, em que teve achados importantes como: é possível que a Psicoterapia tenha efeitos destrutivos sob os clientes; o crescimento do cliente não é função da abordagem teórica ou das técnicas usadas pelo terapeuta; e que o crescimento do cliente é função de determinadas atitudes assumidas pelo terapeuta durante o processo psicoterápico.

As posturas terapêuticas citadas pelo livro são: empatia; aceitação incondicional ou respeito; coerência; confrontação; imediaticidade; e concreticidade. Essas posturas são essenciais, pois permitem ao terapeuta uma compreensão integral do cliente. Além disso, é importante também levar em consideração a intensidade em que essas posturas são utilizadas, bem como, o momento ideal.

Quando apresentadas pelo terapeuta, essas posturas causam efeitos nos clientes, que, podem ser definidos como: mudança nos construtos pessoais, proximidade da experiência, entrega ao relacionamento e mudança na expressão dos problemas.

Para implementar um programa de treinamento foi necessária uma operacionalização das habilidades interpessoais. Através disso, desenvolveu-se o Modelo de Ajuda, em que há os ajudadores e os ajudados, incluindo os comportamentos do ajudado durante seu processo de mudança, e as habilidades do ajudador que possibilitam essa mudança.

As principais habilidades interpessoais dos ajudadores são: sintonizar 🡪 responder 🡪 personalizar 🡪 orientar. E a medida que essas habilidades são utilizadas, comportamentos são emitidos pelos ajudados: envolver-se 🡪 explorar 🡪 compreender 🡪 agir. A cada habilidade do ajudador corresponde um comportamento do ajudado. As habilidades e os comportamentos podem ser compreendidos como um ciclo, em que há uma inter-relação de causa e efeito.

De qualquer forma, para se obter bons resultados nesse processo, é necessária relação mútua entre ajudador e ajudado, já que, só pode receber ajuda quem admite realmente que precisa ser ajudado. É interessante perceber o quanto é difícil para algumas pessoas admitir que está passando por algum problema ou dificuldade. É necessário que o ajudador tenha a sensibilidade de perceber, nas entrelinhas, aquilo que não está sendo verbalizado e aceitar incondicionalmente a condição do ajudado naquele momento específico, e ter em mente que aquela situação pode tomar rumos diferentes e pode mudar, dependendo do vínculo que vai sendo estabelecido.

O problema ou dificuldade apresentados pelo ajudado podem ser de ordem física, emocional e afetiva, profissional, intelectual e espiritual, que pode ou não ser verbalizada, já que nem sempre o ajudado consegue perceber/ter consciência da dimensão de seu problema. Alguns aspectos podem, de certa forma, estarem velados. E é neste contexto que o ajudador entra, sendo que, pode ajudar aquele que aprendeu as habilidades de ajuda – seja de maneira formal ou informal. Além disso, o ajudador tem como característica básica uma boa dose de autoestima.

O ajudador precisa ter disponibilidade interna para ajudar o outro e para amá-lo no decorrer do processo de ajuda. AJUDA = disponibilidade + amor + habilidades.

A expressão corporal (que não mente) é de extrema importância no encontro com o outro, ela tem o poder de transmitir muitas mensagens que não são ditas por palavras, dessa forma, o ajudador precisa estar atento e observar as expressões e reações do ajudado, olhando a aparência e o comportamento do ajudado, já que isto vai lhe auxiliar no momento para deduzir a disposição física, o que sente, a prontidão em agir, como se relaciona com os outros e a coerência entre o que fala e faz ou demonstra.

A linguagem corporal é uma via de mão dupla. Da mesma maneira que o ajudado transmite mensagem ao ajudador, acontece também do ajudador para o ajudado. E essa expressão corporal do ajudador tem a possibilidade de transmitir disponibilidade e interesse. Se aproximar do ajudado, ficar frente a frente, olhar nos olhos, ter a expressão facial e corporal receptiva demonstrando concentração, fazer um aceno com a cabeça e um toque com as mãos, podem ter um grande significado e fazer a diferença na relação com o outro, podendo passar confiança.

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