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Resumo Do Livro A Entrevista De Ajuda- Cap. 4 E 5

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Por:   •  23/11/2014  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  5.967 Visualizações

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No livro A entrevista de ajuda, o autor Alfred Benjamin faz uma reflexão da prática do registro da entrevista, que são as anotações e como a pergunta pode ser usada com algum proveito na entrevista de ajuda, esses temas “O registro da entrevista” e “A pergunta”, são referentes ao capítulo quatro e cinco do livro.

O autor aborda no quarto capítulo que a anotação é parte integrante do processo de entrevista, o entrevistador precisa dela para reavivar a memória, ter a possibilidade de acompanhar a própria evolução e desenvolvimento. Há pessoas que anotam apenas informações básicas. Outras anotam também planos de ação e decisões tomadas em conjunto. Alguns entrevistadores anotam ideias e sentimentos expressos pelo entrevistado; outros, resumem também seus próprios comentários. Mas não podemos transformar a tomada de notas em um interrogatório, pois se o entrevistador permitir um maior envolvimento com o registro do que com o entrevistado, não estará dando a ele o respeito que merece e necessita. O entrevistador não pode fazer segredos de suas anotações, para que isso não desperte curiosidade e ansiedade no entrevistado. Essas anotações quando forem feitas na presença do entrevistado, não se pode escrever nada que o entrevistador não esteja preparado para mostrar-lhe, tais como avaliações, determinações, conclusões. O entrevistador deve ser honesto, pois as anotações são confidenciais e se por acaso as informações obtidas não poderem ser mantidas confidenciais, deve ser informado ao entrevistado. Por fim mencionou sobre a entrevista gravada que é muito útil para o aprendizado tanto do entrevistador, quanto do entrevistado, pois é um sistema que mostra a ambos o que estão fazendo e de que modo estão agindo.

No quinto capítulo é feito uma distinção entre os objetivos das perguntas, pois quando usada indiscriminalmente dificulta o progresso, quando usada ameaçadoramente é perigoso, então o autor mostra como e quando a pergunta pode ser usada de forma eficaz na entrevista de ajuda. As perguntas precisam ser tão abertas quanto possível, exceto quando elas tem a finalidade de preencher formulários ou obter informações específicas, é o momento que as perguntas fechadas são inevitáveis. Devem ser perguntas formuladas indiretamente, onde o entrevistador pergunta sem interrogações precisas, mas fica claro que a pergunta está sendo feita e uma resposta procurada, tornando-as ainda mais abertas. Não devem ser perguntas duplas. Devem ser enunciados com maior brevidade possível, embora sendo claras. Quanto menos perguntas o entrevistador fizer, melhor é, pois o bombardeio de perguntas podem fazer o entrevistado chegar a um nível extremo. O entrevistador precisa estar atento quanto a situação invertida, que é quando o entrevistado quem faz as perguntas, podem ser perguntas sobre outras pessoas, sobre o entrevistador ou sobre ele mesmo, cabe ao entrevistador descobrir suas próprias saídas para essa perguntas. Por fim as perguntas tipo “por que”, ela devem ser eliminadas ao máximo possível, pois essas perguntas são entendidas com demasiada frequência como “Não faça isso”, ou “Considero isso muito mal”, ou “Você deveria ter vergonha de fazer isso”. Em consequência, o entrevistado não se sentirá livre.

Com isso o livro esclarece ao leitor, que fazer perguntas e anotações não é uma simples tarefa, precisamos nos tornar

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