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A entrevista de ajuda cap. 1 e 2 (resenha)

Por:   •  4/9/2019  •  Resenha  •  1.275 Palavras (6 Páginas)  •  1.440 Visualizações

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BENJAMIN, Alfred. A Entrevista de Ajuda. Tradução de Urias Corrêa Arantes. São Paulo : Martins Fontes, 1978. P.18-55.

O referido texto traz um relato sincero do autor Alfred Benjamin, quanto sua experiencia terapêutica, onde ele descreve de maneira simples e sútil, suas vivências; dando ênfase sempre nas questões sobre sensibilidade, comprometimento e a entrega necessária por parte do entrevistador, ao se propor a fazer uma entrevista de ajuda, devendo manter seu foco e atenção exclusivamente no entrevistado, com o objetivo principal em ajudá-lo, desenvolvendo assim, um relacionamento de confiança. O autor auxilia trazendo exemplos de como conduzir e desenvolver uma entrevista, esta que segundo ele é mais uma arte e uma habilidade do que uma ciência, e cada entrevistador vai se aprimorando conforme o tempo e prática, de modo a descobrir seu próprio estilo e os instrumentos que melhor funcionam em seu trabalho.

No primeiro momento o autor, discorre a respeito das condições necessárias para a realização de uma entrevista de ajuda, os aspectos tanto do ponto de vista do entrevistador quanto do entrevistado, abordando desde as condições do ambiente físico da sala do atendimento, a postura, o comportamento e até mesmo as roupas do entrevistador; todos os fatores, externos, internos e a atmosfera que o local irá oferecer ao entrevistado poderão influenciar no desempenho da entrevista. Interrupções durante o atendimento, devem ser evitadas e os auxiliares de atendimento treinados quanto a importância de respeitar aquele momento do entrevistado, a comunicação da equipe é uma ferramenta essencial; já as condições internas são questões presentes dentro do entrevistador, e neste fator o autor destaca três pontos importantes:

1) Trazer-se a si mesmo; desejo de ajudar. Benjamin ressalta que, o que o entrevistador traz a seu próprio respeito pode ajudar, afetar ou bloquear o entrevistado; o entrevistador deve sentir o desejo de ajudar tanto quanto lhe for possível e que nada é mais importante naquela ocasião.

2) Conhecer a si mesmo; confiar nas próprias idéias. Neste ponto o autor refere-se a importância do autoconhecimento, ‘porque quando estamos bem com nosso self, menor será a tendencia deste a interferir em nossa compreensão do self do outro durante a entrevista’ (BENJAMIN, 1978; p.24). Confiar nas próprias idéias e manter-se concentrado, também auxiliarão as idéias e sentimentos a emergirem.

3) Ser honesto, ouvir e absorver. A honestidade precisa estar presente em todo o atendimento, para que o entrevistado se sinta seguro e também confie no entrevistador, tornando a honestidade reciproca; o autor explana que ao ser verdadeiro, aceitando ser quem é, não existirá necessidade de se esconder sob nenhuma mascara, tal atitude ajudará a criar o elo de confiança. Benjamin, também, destaca que a maioria dos entrevistados sentem- se melhores com entrevistadores que pareçam seres humanos falíveis, ou seja ao expor sua humanidade sem medo de se revelar, este irá se encorajar e revelar com mais facilidade sua própria falibilidade.

O autor, acrescenta sobre os mecanismos de defesa (‘coisas que fazemos inconscientemente para proteger o nosso ego;’ p.27) e os mecanismos de enfrentamento (‘coisas que fazemos conscientemente para satisfazer as imposições da realidade;’ p.27), pontuando que nã se deve ignorá-los, mas sim propiciar uma atmosfera onde o entrevistado consiga enfrentar a sua realidade e não se negar a ela ou se defender dela. que quanto menos defensivos os entrevistadores forem, mais podem ajudar o entrevistado a deixar de lado suas defesas; a forma como o entrevistador se mostra, interessado no que o entrevistado sente, a compreensão pelo que ele está passando e por suas atitudes, será visualizada através dos gestos, palavras, tom de voz e até mesmo dos silêncios.

No segundo momento, o autor explana a respeito dos estágios da entrevista de ajuda, sobre a ansiedade que permeia os entrevistadores iniciantes, mas que com o tempo estes irão se aperfeiçoar e compreender que a entrevista é a base do relacionamento de ajuda que o profissional irá se comprometer com o entrevistado; Benjamin refere-se a entrevista mais como uma arte e uma habilidade, do que uma ciência, e que cada ‘artista’ precisa descobrir seu próprio estilo. A primeira entrevista pode se distinguir em dois tipos: a iniciada pelo entrevistado- quando o entrevistado procura pelo atendimento, e o mais sensato é o deixar dizer o que o trouxe até o entrevistador; e a iniciada pelo entrevistador- onde o profissional precisa situar o entrevistado logo de inicio a razão de chamá-lo, como por exemplo alguém que preencheu um formulário para uma vaga de emprego e posteriormente é chamado para a entrevista.

O autor traz exemplos longo do texto e dicas

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