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Resumo Dos Ultimos Capitulos Do Libro Psicologia Uma (nova) Introdução.

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Por:   •  4/11/2014  •  977 Palavras (4 Páginas)  •  701 Visualizações

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O autor traz informações sobre o começo da psicologia como área da ciência para que seja possível então compreender a psicologia "científica" e seus projetos.

Podemos dizer que a posição do pesquisador desta área é muito contraditória. O homem é portador de um anseio de conhecimento, uma busca pelo saber, considerado dono do poder e do direito de utilizar a natureza à seu favor. Porém para que pudessem transformar suas pesquisas em pesquisas científicas teriam que ser capazes de "objetivar" seus resultados. Ou seja, os pesquisadores, portadores de suas subjetividades, teriam de deixá-las de lado para que fosse possível seguir a metodologia das pesquisas científicas da época.

Os próprios pesquisadores foram obrigados a reconhecer que existem fatores subjetivos que permanecem em ação durante o processo de pesquisa. A solução então seria colocar essa subjetividade e as diferenças de lado, controlá-las, e assim o homem passa a ser visto não apenas como pesquisador mas simultaneamente um objeto de estudo.

Wundt foi o pioneiro nas pesquisas experimentais. O objeto de pesquisa de Wundt eram as experiências imediatas, ou seja, a experiência por si só, antes de ser interpretada.

Sem perceber Wundt acaba criando duas psicologias. Uma psicologia que podemos chamar de fisiológica experimental, aquela que é passível de experimentações, análise e pesquisas em laboratórios. A outra é a psicologia social ou "dos povos" aquela que não é passível de reprodução em laboratórios, ou seja, só é capaz de ocorrer no contexto social diário.

Para ele o problema mais complexo era explicar e compreender a experiência imediata através do domínio das ciências naturais e das sociais no ponto de vista de homem como "unidade psicofísica". Criou um método que denominou de "método da introspecção", onde os sujeitos eram treinados repetidas vezes para que pudessem descrever objetivamente as experiências subjetivas criadas em laboratório.

Aluno e discípulo de Wundt, Titchener foi responsável pela propagação das obras de seu mestre nos EUA. Porém Titchener modificou alguns aspectos da visão wundtiana. Titchener tenta colocar a psicologia apenas no campo das ciências naturais, com isso passa a estudar o homem através do seu sistema nervoso. Surge então o que conhecemos hoje como Estruturalismo.

Para Titchener era possível utilizar a observação e a experimentação já que para ele mente e corpo operam simultaneamente (paralelismo psicofísico).

Surge também nos EUA uma psicologia que viria se opor a visão de Titchener. Esse movimento foi chamado de Psicologia Funcionalista. O objeto de estudo desta ciência seriam os processos e operações mentais, ou seja, os comportamentos de adaptação. Os funcionalistas acreditavam que era possível estudar indiretamente a mente observando esses comportamentos adaptativos.

No começo do século XX um novo projeto de psicologia científica surgiu, o comportamentalismo. Encabeçado por Watson, este novo projeto opunha-se totalmente à visão de Titchener e parcialmente à ideia do funionalismo. Neste projeto o objeto de estudo passa a ser o comportamento e as interações com o ambiente. Para Watson o método utilizado teria que levar em consideração apenas os comportamentos publicamente observáveis e descartar a auto-observação.

Para o comportamentalismo as experiências imediatas não tinham importância, neste projeto a subjetividade individual era descartada e o homem era visto apenas como um organismo. Ou seja, o comportamentalismo não se interessava na "vivência" do sujeito, nos seus pensamentos, sentimentos e desejos, apenas em seu comportamento observável objetivando prever e controlá-lo de forma mais eficaz.

Como o comportamentalismo nega as experiências imediatas e subjetividade individualizada, sem tentar entendê-la ou explicá-la, apenas descartando-a abre espaço para o aparecimento das psicologias "humanistas" que vão tentar compreender o homem em sua

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