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Segunda Guerra

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Por:   •  10/4/2014  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  354 Visualizações

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Durante a Segunda Guerra Mundial, um nome muito importante para o design surgiu. Charles Eames foi contratado pela Marinha dos EUA para desenvolver novas talas para pernas e braços, que fossem baratas, leves, resistentes e fáceis de manipular.

As talas de madeira usadas na imobilização de fraturas de antebraço, já haviam surgido na Grécia Antiga. As palavras prótese epróstese foram empregadas pela primeira vez por Hipócrates. Já a palavra órtese, também oriunda da etimologia grega, significa tornar algo reto, retificar.

Na terminologia médica atual considera-se prótese a peça ou dispositivo artificial utilizado para substituir um membro, um órgão, ou parte dele, como por exemplo, prótese dentária, ocular, articular, cardíaca, vascular etc. Órtese tem um significado mais restrito e refere-se unicamente aos aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso externo, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo.

O surgimento da ergonomia, na Segunda Guerra, foi outro fator importante para o desenvolvimento e a preocupação com os amputados e inválidos. Na época, os Estados viram que com algumas melhorias na relação homem-máquina diminuíam drasticamente a perda de homens que levavam meses para serem treinados.

Com toda a tecnologia que temos hoje, o número de mortes em guerra caiu vertiginosamente, porém o número de amputados só aumenta. Atualmente, quando se fala em próteses ortopédicas e reabilitação de amputados, os EUA é o país que retém a tecnologia mais avançada, juntamente com a Europa que desenvolve outros projetos de mesmo caráter. Nesses países, além das pesquisas privadas, há um grande incentivo governamental para que sempre haja novas pesquisas.

Entendese daí por que a DARPA, a agência de pesquisas do Pentágono, investe no programa Prostética Revolucionária: a meta é simplesmente criar um novo padrão de próteses que restabeleçam as funções e a percepção sensorial do membro biológico amputado.

A empresa islandesa Össur, por exemplo, produz as próteses usadas pelos corredores das Para-Olimpíadas. Entre eles, podemos citar o famoso corredor sul-africano Oscar Pistorius (capa) que não possui as duas pernas e recentemente começou a dar trabalho aos corredores normais. Em uma corrida classificatória para as Olimpíadas de Pequim, ele chegou em segundo lugar, porém seu tempo ficou 1 minuto acima do tempo mínimo exigido para correr as Olimpíadas.

BRASIL - Em nosso país, entretanto, a situação é outra. Os números da produção nacional de próteses ortopédicas são tímidos. Segundo a Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec), o Brasil possui apenas uma fábrica de próteses, a Ortho Gen, fundada em 2004. Outras 180 empresas ligadas à associação fazem apenas a montagem das peças. Enquanto isso dados do IBGE apontam que 14,5% da população brasileira têm algum tipo de deficiência e, com o envelhecimento da população, esse número tende a aumentar só que a indústria nacional, ainda não tem condições (em quantidade e nem em qualidade) para competir com os produtos importados.

As próteses nacionais ainda não foram submetidas a testes e estudos suficientes que comprovem a eficácia de seus produtos. A grande maioria dessas próteses têm sua arquitetura copiada de próteses importadas, não tem um estudo prévio como na

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