Sindrome de Burnout

A Síndrome de Burnout, pode ser considerada como uma das consequências do estresse experimentado no cotidiano. Não importa a profissão, o que a caracteriza é o estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho altamente desgastante.

Segundo especialistas no assunto, essa síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso, como é o caso de profissionais da saúde, recursos humanos, educação, agentes penitenciários, assistência social, etc.

Os indivíduos com características marcantes de personalidade, no qual são exigentes consigo mesmos quanto ao desempenho de suas funções profissionais, tornam-se mais susceptíveis a desenvolver a síndrome quando se defrontam com um ambiente de trabalho opressivo. Assim, são levados ao esgotamento físico e emocional, passando a apresentar comportamentos diferentes; agressividade, isolamento, irritabilidade, mudança de humor, tristeza, dificuldade de concentração, falha na memória, etc.

Para os acometidos pela síndrome, há também a possibilidade de sofrimento físico, como dores de cabeça, insônia, dores musculares, distúrbios gastrointestinais, etc.

O tratamento deve ser medicamentoso e psicológico, além de ser importante buscar uma mudança no estilo de vida, alterando a rotina diária. Uma alternativa saudável seria a prática de atividade física regular como forma de relaxamento.

Segundo Gil-Monte (2003), as estratégias de prevenção podem ser na categoria individual, grupais e organizacionais. Assim, deve-se abordar a Síndrome de Burnout como problema coletivo e organizacional e não só individual.

A organização pode adotar medidas preventivas evitando horas extras excessivas, proporcionando condições de trabalho atrativas e gratificantes, investindo no aperfeiçoamento profissional, na formação em assertividade do indivíduo e dando suporte social às equipes de trabalho.