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Sorriso

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Por:   •  25/8/2014  •  Tese  •  578 Palavras (3 Páginas)  •  393 Visualizações

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Está cientificamente comprovado o poder do sorriso: partilhar com frequência esta expressão facial universal é extremamente benéfico e protege o equilíbrio físico e mental. O estudo sério do sorriso apenas se iniciou em meados do século XIX, quando Guillaume Duchenne de Boulogne, autor do livro Mecanismo da Fisionomia Humana (1862), aplicou pela primeira vez métodos modernos ao escrutínio das nossas expressões. Em concreto, o que o eminente médico e investigador francês fez foi estimular diversos músculos do rosto de um homem que perdera a sensibilidade à dor. Descobriu, assim, que quando ativava apenas o músculo zigomático maior (o que puxa para cima as comissuras dos lábios), o indivíduo não transmitia felicidade. No entanto, quando algo o divertia verdadeiramente, o músculo orbicular das pálpebras também intervinha. Era esse o segredo. Em sua honra, chama-se “sorriso de Duchenne” ao que se forma espontaneamente quando nos sentimos contentes. Tratou-se de uma grande descoberta, mas passou despercebida durante muitos anos. A culpa foi, em grande parte, de Carney Landis, estudante de psicologia na Universidade do Minnesota, o qual publicou em 1924 um estudo, considerado clássico, sobre a linguagem facial. Landis fotografou voluntários enquanto desempenhavam diversas atividades, como ouvir jazz, ler a Bíblia, ver imagens pornográficas ou... decapitar ratos. Concluiu que as expressões não correspondiam aos sentimentos presumivelmente provocados pelo que estavam a fazer. Sorrir, por exemplo, era uma espécie de ricto conformista. É científico

A risada relaxa o corpo e a mente. Quando uma pessoa ri, o organismo libera endorfina, hormônio que promove uma sensação de bem-estar geral. Diversas pesquisas no mundo chegaram a conclusões que o riso emagrece, favorece a autoestima, diminui a dor, favorece a circulação sanguínea e reduz o estresse. Mas, para desfrutar todos esses benefícios, o sorriso também precisa ser saudável. Isso porque muitas pessoas têm vergonha de seus dentes e tendem a não sorrir para esconder a imperfeição. Segundo a terapeuta comportamental Martha Hübner, professora do Instituto de Psicologia da USP, a vergonha é um sentimento que vem associado a situações de constrangimento, humilhação, zombaria, enfim, situações aversivas. Uma boca sem dentes ou com dentes tortos, por exemplo, pode provocar esse tipo de reação. “Para se esquivar, a pessoa evita sorrir; e isso é uma forma de autorrepressão”, diz. Aprendendo a sorrir

Há muitos casos de melhora na vida social e na autoestima depois de uma reabilitação oral. Mas é importante lembrar que a recuperação oral só irá gerar esse tipo de efeito se outros setores da vida e suas redes de relacionamento propiciarem situações positivas, agradáveis. “Se estas situações ocorrerem e se a pessoa tiver passado por uma reabilitação oral o sorriso virá largo e solto”, considera a terapeuta.

É preciso estar feliz para sorrir. A reabilitação oral não garantirá essa felicidade, mas ajuda muito para que o sorriso de uma pessoa feliz apareça. “Quem busca reabilitação bucal já está, de certa forma, disposto a ter mais satisfação consigo mesmo, e isso é sinal de um estado psicológico saudável”, explica Martha. Para o psicólogo clínico comportamental, Florival Scheroki, o sorriso é um indicativo de facilidade. “A pessoa que não sorri não sinaliza bem que deseja uma

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