Síndrome do Ninho Vazio

Tema: Síndrome do ninho vazio

Escrito por: Patricia Pozza

Publicado no dia 28 de novembro de 2011

Site: WWW.notisul.com.br

o profissional seja criterioso ao analisar os sintomas e prontamente relaciona-los com a SNV. Então: como saber quando a Síndrome do Ninho Vazio ocorre? Os estudos científicos mostram que a SNV está associada a questões culturais, pois nos países em que os pais têm em mente de que vão separar-se dos filhos e preparam-se física e psicologicamente para isto, os sintomas da SNV parecem não ter grandes conflitos navida.
Este fato não denota que os pais não sintam a falta do filho, mas as mudanças com a saída dele de casa são percebidas como algo natural e gratificante, até porque “abrem espaço” para a realização de outros ideais de vida, sejam os individuais e os referentes a vida do casal. Em geral, a SNV ocorre nas culturas em que os pais dedicam-se exclusivamente à educação dos filhos, sem outros objetivos maiores na vida e, particularmente, em sociedades em que as mulheres dedicam grande parte de suas vidas a cuidarem preferencialmente dos filhos (cerca de 20 anos).

Interpretação: a cultura tem muito a ver com essa síndrome, os Pais que as pessoas já têm a consciência de que o filho na face adulta vai sair do “ninho” sofre menos no dia da partida isso se vê bastante nos EUA lá quando o jovem completa 18 anos ele já se torna independente, isso é cultural no pais e por esse motivo os familiares sofremmenos.   

“Para a psicóloga Adriana C. R. Sartori e a psiquatra Monica L. Zilberman, estudiosas do tema, as mães que trabalham fora de casa não estão imunes contra a SNV. “Sua eclosão depende da relação estabelecida com os filhos e sua realização como mãe e profissional. Além disso, pessoas no período da SNV deparam-se com outras mudanças em seu ciclo vital, ou seja, além de os filhos deixarem a casa, pais e mães frequentemente enfrentam a aposentadoria e as mulheres encontram-se no início da menopausa, o que pode agravar sentimentos de depressão e baixa autoestima. Atualmente, ainda se observa que homens também passaram a sofrer com a saída dos filhos de casa, diferentemente do que costumava ocorrer ate o século passado”.

Interpretação: Segundo as estudiosas do tema a SNV não ocorre só com as mães que não trabalham que dedicam suas vidas a educação de seus filhos mais ocorre também com as mães que trabalham fora é que depende da relação da mãe com o filho quanto mais à mãe for mais próxima mais ela vai sofrer.

E uma coisa que surpreendeu foi que esses sintomas não parecem só nas mães aparecem nos pais também.

Um dos aspectos fundamentais para o incremento na fase de vida em que os filhos saem de casa é investir mais na relação de casal. Vários estudos têm demonstrado que, após a saída dos filhos de casa, a maioria dos casais se “reencontra” e vive bem física, social e psicologicamente, melhorando, assim, a qualidade de vida dos dois. Inclusive, há evidencias de aumento da renda familiar, uma vez que as mães buscam ou retomam afazeres fora de casa. Por outro lado, casais que viveram em função dos filhos, têm muita dificuldade quando eles saem de casa, pois se deparam com a falta ‘das crianças’ e a identificação da sua relação a ser trabalhada.
Para vivermos bem e sustentamos a boa qualidade de vida de nossos filhos, é fundamental que eles saiam de casa. Como afirmam Sartori e Zilberman: “pais e filhos tornam-se verdadeiros amigos, companheiros e confidentes, isto é, quando o diálogo passa a ser entre dois adultos que se amam, os filhos iniciam o movimento de deixar a casa dos pais com o intuito de construir suas próprias vidas em outros ninhos”.

Interpretação: A saída dos filhos é inevitável para que eles sejem felizes, para que possam construir seus próprios ninhos e assim melhoram a sua qualidade de vida e alem disso trás benefícios na relação com os pais, os filhos tornam grandes amigos por que o filho já vai ser um adulto.