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Síntese Livro Ser Terapeuta - Abel Guedes

Por:   •  30/5/2017  •  Resenha  •  774 Palavras (4 Páginas)  •  1.199 Visualizações

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Livro: Ser Terapeuta - Depoimentos

Abel Marcos Guedes

Ao ser entrevistado por Paulo sobre o que é ser terapeuta, Abel conta que as pessoas o procuram para compartilhar seus segredos, dúvidas, contradições e experiências. As pessoas o procuram para compartilhar o que elas tem de mais precioso e raro. Ele admirava os artistas que viviam da própria arte, até perceber que a sua arte, é “tocar” pessoas. Ao mesmo tempo em que ele “toca” o indivíduo, consegue ser tocado por essa mesma pessoa. Ele acompanha, observa, obras de arte únicas e em mudança, que lutam contra suas raridades. Muitas vezes, se percebe pretensioso, quando perde seu lado de “tocador” e quer ser o “resolvedor” dos problemas de seus clientes. Costuma dizer que é “fecundado” por seus clientes. E cada um, em sua particularidade, o toca em pontos e maneiras diferentes.

 Ser terapeuta é ser reciclador. Através do “lixo”, da desgraça do cliente e do que ele tem de bom, o terapeuta cria e recria novos comportamentos e possibilidades. É trabalhar de modo a dar um novo sentido e significado a identidade de uma pessoa. Participar da vida de forma especial, expor sua opinião e ainda ser pago por isso.  

 A terapia é uma tentativa do homem se harmonizar, preservar e garantir sua humanidade, em uma geração onde os homens são substituídos por máquinas que ele mesmo criou, e  que depois passa a competir com elas. O homem cria a bomba, e então precisa criar “defesa” sobre ela. O homem passa a viver criando defesas para e contra a sua criação. Temos também o que Abel chama de “geração supermercado”, que é a exigência de comprar tudo pronto. Perde-se a noção do processo do esperar, preparar, fazer e cuidar. Estas coisas, em meio a outras, estão levando as pessoas a procurarem a terapia.  

O ser humano vive em constante transformação. Cada vez mais existem pedidos de pessoas que querem conhecer-se verdadeiramente, querem melhorar sua qualidade para se relacionar com o outro, com si mesmo ou com o mundo.

O terapeuta tem o trabalho de reorientar e explorar o potencial cliente. É como participar de vários “espetáculos” marcantes. É vibrar, se emocionar, discordar, ensinar, aprender, transformar; fazer parte de uma relação simples.

Anna Verônica Mautner

Ieda ao entrevistar a Anna, começa perguntando sobre por quais caminhos ela se tornou psicoterapeuta; Anna conta que queria trabalhar com gente e, por isso, resolveu fazer Medicina, se formou no cursinho de Pedagogia, e fez Ciências Sociais, o que foi um erro. Naquele tempo não existia o curso de Psicologia. O interesse pelo indivíduo sempre prevaleceu.

Anna continua interessadíssima por gente,  nada a distrai mais do que uma boa história de vida, e sempre recaí numa problemática de cura.
Anna define ser terapeuta como ser médica da alma. E quando não “cura” se sente culpada pelo desencontro, como se estivesse em uma relação terapêutica estéril. Diz ainda, que participa de um projeto que promete alívio de sofrimento, para não falar de cura. Sua postura interna é de ajudar. As pessoas chegam com muita esperança. Estar lá, ouvir as queixas, traz a promessa de ajuda, e Anna sente-se capaz de propiciar novas soluções e situações.  

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