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TRABALHO DE PSICOLOGIA COMUNITARIA

Por:   •  18/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.523 Palavras (19 Páginas)  •  1.141 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CIDADE UNIVERSITÁRIA – MARGINAL

TRABALHO DE PSICOLOGIA COMUNITÁRIA – ASILO

São Paulo

2016

UNIVERSIDADE PAULISTA

CIDADE UNIVERSITÁRIA – MARGINAL

TRABALHO DE PSICOLOGIA COMUNITÁRIA – ASILO

Trabalho apresentado como nota do

1º Bimestre, na matéria Psicologia Comunitária,

sob a orientação do Professor Celso Yokomisio.

São Paulo

2016

  1. INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir refere-se à atuação do profissional de Psicologia no contexto institucional. Foi realizada uma visita em um Asilo, no qual foi realizada uma entrevista com o Psicólogo do local, sendo essa entrevista formulada por perguntas abertas e fechadas, nas quais foram criadas pelo grupo a partir das informações obtidas em aulas expositivas e através de leituras de artigos sobre os assuntos que abordam o tema.

  A instituição visitada conhecida e nomeada Lar Escola Francisco Candido Xavier, faz institucionalização de idosos tendo eles diversidades de cuidados individuais. Para proporcionar à melhor qualidade possível desse cuidado a instituição possui um psicólogo que trabalha juntamente com uma equipe multidisciplinar.

Através das perguntas elaboradas, das respostas obtidas e da experiência no momento da visita e entrevista, pode-se afirmar que houve aprofundamento dos conhecimentos sobre essa área de atuação.


  1. INSTITUIÇÃO

‘         Lar Escola Francisco Candido Xavier foi fundado em 1983 pelo bancário Danilo Bertazzo. O fundador teve três filhos frutos de dois casamentos. Do primeiro casamento veio os filhos mais velhos que atualmente residem em Santos junto com a ex- esposa e o caçula veio do segundo casamento. Acompanhou  ele viveu por muitos anos na instituição juntos com os pais. Atualmente já é casado e vive na cidade. As vezes visita a instituição.

A atual esposa ainda mora na instituição, em outra casa dentro do terreno. Ela possui um diagnostico de esquizofrenia  

A idéia inicial era abrigar crianças, porem após seis anos o trabalho foi mudado e o foco passou a ser acolher e a abrigar idosos.


  1. ENTREVISTA COM O PSICÓLOGO

  1. Perguntas e Respostas

  • INSTITUIÇÃO

  1. Qual á historia desta instituição?

De modo geral começou com o assistencialismo e foi se adequando as exigências e as normas inclusive pelo SUS. Que são os equipamentos do SUS que tem e a gente vai se adequando a isso.

  1. Como funciona a distribuição das vagas ?

Hoje as vagas particulares tem um valor que a família paga e as vagas sociais  as pessoas tem o beneficio porque alguns não contribuíram para o INSS, não tinham um trabalho, ai eu sei que eles conseguem uma assistência social e é um salario mínimo, então fica o salario mínimo pra casa e a prefeitura completa. Mas ainda sim não chega no custa real que é pra manter. Porque segunda a diretoria daria o custo pra cada um de mais de três mil reais. Para que você conseguisse falar “olha eu vou cobrir todas as despesas”, mas não dá, não chega nem perto disso. Então eles vão fazendo, fizeram um bingo á poucos dias para arrecadar, vai ter feijoada mês que vem, então eles vão se virando. Por um lado é legal, você vê o trabalho também dos voluntários, que ai acontece outra coisa também e aqui eu olho não só os idosos eu olho também os funcionários, a gente atende que é até uma coisa da psicologia organizacional que eles falam muito que você atende os três níveis né, que é o individual o grupo e como um todo, micro meso e macro.

  1. Qual foi a maior dificuldade que a instituição já superou?

A instituição chegou a quase fechar um tempo. Porque esse dinheiro que se arrecada que as famílias pagavam e o dinheiro da prefeitura ele rodava aqui todo mês cinco mil no vermelho, então digamos que fosse um custo de quinze ele arrecadava dez. Então ninguém sobrevive desta forma. Então no primeiro dia você já ficou devendo cinco e ai no outro passa a dever dez e ai quinze e ai chegou uma hora que a diretoria aqui pediu ajuda, falou gente não dá, como que a gente vai... e ai se juntaram eles parcelaram dividas. Porque alguns funcionários são registrados, eu aqui sou prestador de serviço, eu tenho apenas o contrato de prestador de serviço, porque eu sei também que se fosse registrado isso aumenta o custo pra eles. Então assim, eu por enquanto consigo ficar assim.

  1. Em sua opinião, qual foi o elemento essencial para ela ter dado certo?

Eu acho que desse pessoal que chegou a boa vontade em ajudar. Porque essas pessoas estão pensando em dinheiro. Não to falando nem por mim, estou falando desta diretoria porque são voluntários e você abrir mão do seu lazer de estar com a sua família para se dedicar também á isso... então assim eles não abandonaram a família para estar período integral aqui, não é isso, mas eles se programaram e tiraram um pedacinho do dia para estar aqui se dedicando, isso para mim não tem preço. Sabe? Eu acho isso muito bonito, eu sei que a filosofia espirita tem por preceito amar ao próximo, caridade, como a grande maioria das religiões tem. E eles estão vivenciando isso, estão praticando. Então eu admiro muito isso nessas pessoas. E claro que a gente tem a equipe técnica, que eu fico falando das minhas loucuras, mas a gente faz a coisa toda embasada toda bonitinha mesmo, não é qualquer coisa que se faz, não é só para preencher o tempo deles não. A gente busca e na minha monografia eu vou escrever também desse trabalho aqui. Monografia da pós. O conjunto de tudo, do serviço profissional adequado e dessa boa vontade dos voluntários eu acho que foi a sobrevivência da instituição. E a convivência deles hoje é espetacular.

  1. Quais são as metas atuais e futuras da instituição?

Meta atuais... Ainda está na questão da sobrevivência, porque não “ta” tranquilo, ela não “ta” conseguindo se manter como deveria. Mas como eu falei, eles fazem alguns eventos para conseguir, e isso é um desgaste muito grande. Então a meta é conseguir, eu não sei exatamente, porque eu não participo dessas reuniões de diretoria. Mas pelo que eu ouço, pelo contato com o presidente com a coordenadora é que eles buscam parcerias. Pela prefeitura eu já vi que não tem jeito. O pessoal lá não tem abertura para conversa para olha nossa real necessidade é essa. Inclusive eu participei de uma reunião com vice prefeito, com secretário, com vereador, e a gente falou “olha essa a necessidade real necessidade é essa e ai vai fechar”, quando a família não tem condições por lei o governo passa a ser responsável, então isso a gente falou para eles, como vocês vão acolher esses idosos você vão levar pra onde?. Então a prefeitura não... eles não vão melhorar os recursos. E eles querem, então a meta hoje é conseguir os parceiros. Eles reduziram o máximo os gastos até onde deu, assim enxugou o máximo para conseguir se manter. Então a meta, a primeira é essa, conseguir ter um recurso mínimo para cobrir os gastos. E tem sonhos maiores que um deles é, depois vou até mostrar para vocês, a casa espirita tem um espaço muito grande e eles querem montar o lar aqui para os idosos. Porque é uma instalação nova, maior, é um espaço que a gente entende que vai ser melhor. Porque a casa ali já está velhinha, então, o trabalho que você tem de ficar reformando você vem com um prédio novo e você consegue fazer melhorias. Nós temos uma arquiteta que também é voluntária, ela faz parte da casa espirita e é voluntaria também aqui. Ela tem projeto de fazer atrás uma piscina, sabe um lugarzinho raso que eles vão andando, vão fazendo a fisioterapia também ali na água, então tem boa intenção de fazer as melhorias. Tem fisioterapeuta que vem aqui toda a a semana. E digo de fazer a pracinha ali no gramado, de fazer as rodas terapêuticas ali, ter o contato com a terra. Então melhor nesse sentido também.  

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