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Tarefas Repetitivas: Efeitos Físicos E Psíquicos

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Por:   •  8/8/2013  •  2.246 Palavras (9 Páginas)  •  1.405 Visualizações

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IFES - INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRÍTO SANTO

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

CHRYSTIANE

ANDRÉIA

SAMYLA

TATIANE

TRABALHO DE PSICOLOGIA

Tarefas repetitivas: Efeitos Físicos e psíquicos

VITORIA /ES

2013

SUMARIO

Introdução 1

Tarefas repetitivas: Efeitos Físicos e psíquicos 2

Condições ambientais de trabalho 5

Funções/atividades 7

Como prevenir a LER 8

Tratamento 10

Referências 11

Introdução

Sempre que para a realização de qualquer trabalho, seja necessário recorrer ao mesmo movimento, durante mais de duas horas por dia ou de uma hora sem interrupção, estamos perante trabalho repetitivo.

No século XVIII, com a Revolução Industrial na Inglaterra, a forma de executar as tarefas mudou totalmente. O operário trabalhava até 18 horas por dia executando tarefas repetitivas o que ocasionou o surgimento de muitas doenças causadas por movimentos repetitivos. O principal fenômeno social responsável por essa patologia é a modernização do trabalho (mecanização, automação das tarefas, informatização nas áreas de serviços), determinando um aumento das tarefas manuais repetitivas, especialmente dos membros superiores, ombros e região cervical.

Essas atividades têm sido apontadas como a principal causa das afecções conhecidas como LER/DORT.

No entanto, estudos mostram que vários são os fatores existentes no trabalho e podem contribuir para incidência dessas afecções, tais como:

Fatores Biomecânicos: Inclui a receptividade de movimentos, a manutenção de posturas inadequadas por tempo prolongado, os esforços físicos e a invariabilidade das tarefas. Incluem também a pressão mecânica sobre determinados segmentos do corpo, o trabalho muscular estático, choques, impacto, vibração e frio.

Fatores Psicossociais: Estão relacionados às interações hierárquicas com chefias imediatas e chefias superiores, as interações coletivas em grupos e as características individuam do trabalhador, com os traços de personalidade e o seu histórico de vida.

Fatores Psicodinâmicos: Estão relacionados à maneira como o trabalhador organiza suas atividades, de acordo com a liberdade que lhe é dada, a forma como ele percebe o seu trabalho e qual o significado deste para ele.

Tarefas repetitivas: Efeitos Físicos e psíquicos

O primeiro país a reconhecer a LER como doença ocupacional do trabalho e de origem multicausal foi o Japão na década de 70. No Brasil e na Austrália a LER só foi reconhecida como doença na década de 80. Atualmente o termo técnico mais adequado (pela previdência e Ministério da Saúde) é DORT Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho.

LER significa Lesão por Esforço Repetitivo e é reconhecida também com o nome de DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (definição do INSS).

A sigla foi criada para identificar um conjunto de doenças que atingem músculos, tendões e membros superiores (dedos, mãos, punhos, antebraço, braços e pescoço) e tem relação direta com as condições de trabalho.

São inflamações provocadas por atividades do trabalho que exigem do trabalhador movimentos manuais repetitivos, continuados, rápidos e ou vigorosos, durante um longo período de tempo.

LER/DORT mais frequentes.

Partes do corpo em que as LER/DORT surgem com maior frequência:

a) Mão: Síndrome do túnel do carpo, síndrome de Reynaud, sinovite dos dedos e dedo em gatilho;

b) Braço/Antebraço: Tendinites, tenossinovites, epicondilites, neurite radial e artrose da cabeça do rádio;

c) Ombro: Tendinite biciptal, ombro doloroso, desarranjos capsulares, lesões de manguito rotator e sinovite acrônio clavicular;

d) Coluna: Cervicalgia, dorsalgia, lombalgia, discopatia e bursite subescapular.

Os distúrbios e doenças relacionadas à coluna vertebral e regiões para vertebrais constituem uma das causas de afastamento do trabalho mais frequentes. No cotidiano, fora do trabalho, esses distúrbios e doenças comprometem a qualidade de vida de um grande número de pessoas.

Estágios da LER-DORT:

A LER/DORT podem ser controladas se forem diagnosticadas no início da doença e tiverem o tratamento adequado. Conheça os estágios de evolução das lesões e cuide-se o mais rapidamente possível.

Grau I: Sensação de peso e desconforto no membro afetado. Dor espontânea no local, às vezes com pontadas ocasionais durante a jornada de trabalho, que não interferem na produtividade. Essa dor é leve e melhora com o repouso. Não há sinais clínicos.

Grau II: Dor mais persistente e mais intensa. Aparece durante a jornada de trabalho de forma contínua. É tolerável e permite o desempenho de atividade, mas afeta o rendimento nos períodos de maior esforço. É mais localizada e pode vir acompanhada de formigamento e calor, além de leves distúrbios de sensibilidade. Os sinais clínicos de modo geral continuam ausentes. Podem ser observados pequena nodulação e dor ao apalpar o músculo envolvido.

Grau III: A dor torna-se mais persistente, mais forte e tem irradiação mais definida. O repouso em geral só diminui a intensidade, nem sempre a fazendo desaparecer por completo. Aparecem mais vezes fora da jornada, especialmente à noite. Perde-se um pouco a força muscular. Há queda de produtividade, quando não impossibilidade de executar a função. Os trabalhos domésticos muitas vezes não podem ser executados. Os sinais clínicos estão presentes. O inchaço é frequente assim como a transpiração a alteração da sensibilidade. Movimentar ou apalpar

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