Teoria Centrada Na Pessoa

A atitude de boa vontade e a abordagem centrada na pessoa

Segundo o artigo a ACP, de uma forma mais simplificada, trabalha com a realidade como ela é de fato. Já o conceito de BV está relacionado ao que o ser humano desenvolve, sendo, portanto, uma parte de nós mesmo que nos leva a agir de forma consciente e deliberada. A partir disto, a ACP trabalha com a realidade que a pessoa tem de si e aquilo que ela representa para os outros em meio ao convívio, ou seja, é feita uma análise da realidade de fato como ela é.

Como o texto cita a visão de BV varia desde a disponibilidade de ajudar o próximo, ter uma boa ação frente a um acontecimento, ajudar alguém de forma útil que venha a proporcionar algo a ela como uma gratificação pessoal, agir afetuosamente ou esperar algo de alguém que tenha esse intuito. Portanto as relações que aproximam com a BV permitem mostrar que a verdade é muito importante na formação da ACP, as regras põem limites a ação bem diferente da qualidade da vontade envolvida e assim podemos refletir sobre isso, e na verdade esse e o nosso agir que na maioria das vezes nos da direção do que devemos fazer ou como devemos agir. E nessa formação que devemos mostrar nossas motivações de agir e a vontade de querer aquilo, e que se trabalhe a nossa boa vontade disso tudo.

Para Rogers: “Os indivíduos têm dentro de si mesmos amplos recursos para a auto compreensão, para alterarem seu autoconceito, sua atitude básica e seu comportamento auto dirigido; esses recursos podem ser mobilizados se lhes for proporcionado um clima definido de atitudes psicológicas facilitadoras” para tal, propõe- se C. Rogers, que o terapeuta tentará "ver através dos olhos da outra pessoa, perceber o mundo como lhe aparece, aceder, pelo menos parcialmente, ao quadro de referência interno da outra pessoa" 1. A empatia é, assim, o meio através do qual o terapeuta se pode aproxima de um "tipo particular de compreensão distinto de outros tipos de compreensão resultantes de enquadramentos exteriores, tais como diagnósticos, ou julgamentos, ou esclarecimento de suposições"2.

Partindo disto, o texto traz a ideia de abertura para o outro, sendo, portanto esse outro na verdade o mundo de relações como um todo. A Terapia Centrada na Pessoa sugere então que o dom de mudar e aperfeiçoar algo esta diretamente centrada na pessoa, ela é quem determina aquilo que é, e suas ações se vai mudar ou não. Portanto, o trabalho do terapeuta nada mais é se colocar no lugar do outro e proporcionar a ele um norte, seja nas questões ligadas ao auto conceito, motivação, enfim, ele vai oferecer ao seu paciente condições necessárias e suficientes para a mudança terapeuta de sua personalidade.

Vale ressaltar que o ser humano para Carl Rogers é direito de suas próprias escolhas, o fato de não escolher já é uma escolha. Partindo desta teoria, pode-se dizer que para Carl Rogers o trabalho do psicólogo não é intervir no processo de desenvolvimento do indivíduo, mas sim promover ao paciente mecanismo para que mude seu modo de pensar, ou seja, ele busca uma transformação dos modos de experiência do cliente de uma forma que faça com que ele amplie sua consciência sobre si mesmo, as outras pessoas e o mundo ao seu redor.

Diante deste pressuposto, o artigo abordado traz uma pesquisa sobre Boa Vontade (BV) que o intuito é saber o que faz as pessoas terem certas atitudes, se está ligado somente a uma ação voluntária ou se tem por objetivo alguma gratificação pessoal. Através dos resultados adquiridos, pode-se de dizer que o indivíduo em meio ao convívio com outras pessoas busca acima

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