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Teoria Histórico-cultural

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Por:   •  30/11/2014  •  571 Palavras (3 Páginas)  •  295 Visualizações

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TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL

Lev Vygotsky (1896-1934), psicólogo contemporâneo de Piaget nasceu e viveu na Rússia. Construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando nesse desenvolvimento o papel da linguagem e da aprendizagem. A questão central dessa teoria consiste na aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio.

A mediação simbólica consiste no processo de interação que o próprio sujeito realiza com a ajuda de outras pessoas. A ideia de mediação pode ser entendida considerando-se que o homem, enquanto sujeito do conhecimento, não tem acesso direto aos objetos, mas acesso mediado, através de recortes do real, operados pelos sistemas simbólicos de que dispõe.

Vygotsky destaca, a construção do conhecimento como uma interação mediada por várias relações, ou seja, o conhecimento não está sendo visto como uma ação do sujeito sobre a realidade, mas pela mediação feita por outros sujeitos. O “outro social” pode apresentar-se por meio de objetos, da organização do ambiente, do mundo cultural que rodeia o indivíduo.

A zona de desenvolvimento proximal é definida por Vygotsky, como a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução, independente, de problemas; e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto. O nível de desenvolvimento real de uma criança define funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação. Caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente. O estado de desenvolvimento mental de uma criança só pode ser determinado se forem revelados os seus dois níveis: o nível de desenvolvimento real e a zona de desenvolvimento proximal (a zona de desenvolvimento proximal hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã).

Vygotsky abordou o desenvolvimento cognitivo por um processo de orientação. Em vez de olhar para o final do processo de desenvolvimento, ele debruçou-se sobre o processo em si e analisou a participação do sujeito nas atividades sociais. Propondo que o desenvolvimento não precede a socialização. Ao invés, as estruturas sociais e as relações sociais levam ao desenvolvimento das funções mentais.

Para Vygotsky a aprendizagem da criança poderia ocorrer através do jogo, da brincadeira, da instrução formal ou do trabalho entre um aprendiz e um aprendiz mais experiente. O processo básico pelo qual isto ocorre é a mediação (a ligação entre duas estruturas, uma social e uma pessoalmente construída, através de instrumentos ou sinais). Quando os signos culturais vão sendo internalizados pelo sujeito é quando os humanos adquirem a capacidade de uma ordem de pensamento mais elevada.

Ao contrário da imagem de Piaget em que o indivíduo constrói a compreensão do mundo, o conhecimento sozinho, Vygotsky acredita que o desenvolvimento cognitivo é uma dependência das interações com as pessoas e com os instrumentos do mundo da criança.

Vygotsky atribuiu muita importância ao papel do professor como impulsionador do desenvolvimento psíquico das crianças. A ideia de um maior desenvolvimento conforme um maior

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