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Teorias Racistas – Patto (1999)

Por:   •  15/10/2021  •  Abstract  •  420 Palavras (2 Páginas)  •  142 Visualizações

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RESUMO

Teorias Racistas – Patto (1999)

O século XIV e XX são considerados a era de ouro das teorias racistas onde há as primeiras tentativas de comprovação das teses de inferioridade racial de pobres e não brancos.

As ideias racistas, embasadas “cientificamente”, disseminavam o preconceito social e reforçavam os comportamentos exploradores e opressores das classes dominantes, como Darwin que teve sua teoria transposta para fins sociais, ao utilizarem do evolucionismo biológico, publicado no livro Origem das Espécies, a serviço da justificativa da segregação, dominação e exploração social.

Dessa forma, os interesses políticos de dominação de capital pela burguesia se apossavam das teorias racistas para justificar a segregação e a desigualdade social existentes.

Os pobres e os não brancos compunham a classe de desigualdades sociais, justificada por desigualdades individuais, de origem biológica, ou seja, a disparidade social existente não era resultante de uma dominação social e sim por consequência biológica.

Nesse contexto, nasce a psicologia diferencial tendo Galton como representante da busca pela medição da capacidade intelectual na comprovação da determinação hereditária. Em uma sociedade com a necessidade de escolas a fim de alcançar a justiça e igualdade social, a psicologia se instrumentaliza para descobrir os motivos do fracasso escolar, através da avaliação de aptidões naturais, separando os normais dos anormais.

Com a importância da influência do ambiente e da dimensão afetiva-emocional no desenvolvimento da personalidade e dos comportamentos, a criança deixa de ser anormal e passa a ser problema. Diante disso, surge a higiene mental escolar, com objetivo de corrigir os desajustamentos infantis, e explicação para o fracasso nos testes psicológicos deixa de ser racial e passa a ser cultural.

Nesse cenário, Loyd Warner (1944) apresenta uma nova mentalidade onde a escola tem como função convencer os cidadãos a aceitarem a dura realidade dos fatos, que os homens não nascem iguais, apenas poucos podem alcançar a ascensão socioeconômica que estava decrescendo no EUA e que a ascensão social de poucos corresponde a solidariedade de muitos, ou seja, a escola deve regular toda dinâmica na pirâmide social através de instrumentos de avaliação psicológica e encaminhamento escolar justos.

Décadas depois, a relação do nível de escolaridade e classe social ainda é forte e a resposta política é a teoria da carência cultural, onde o ambiente é tido como estimulação sensorial do meio físico e os valores, crenças, normas, hábitos e habilidades das classes dominantes era o padrão sadio de desenvolvimento psicológico.

Uma forte critica as pesquisas realizadas é o preconceito embutido nos parâmetros, a forte influência que as pesquisas sofriam, a precariedade de instrumentos além dos estereótipos sociais sempre presentes.

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