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Trabalho Argumentativo Conta O Aborto

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Por:   •  21/11/2014  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  555 Visualizações

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O ABORTO: SIM OU NÃO

Atualmente é a pergunta que não quer calar. São muitos os que se acham no direito de atentar contra a vida alheia por mero capricho e este ato tem-se tornado cada vez mais vulgar. É comum ouvir-se nos meios de comunicação social notícias de assassinatos, considerar-se crime e levá-los a julgamento, mas quando se dala do aborto, que é exatamente a mesma coisa, ou quem sabe até mais grave, pois o feto não tem possibilidade alguma de se defender, simplesmente ignora-se!

Milhares de mulheres recorrem a esta prática e segundo a ONU, cerca de 70 mil/ano perdem as suas vidas. Mesmo as que o realizam com “sucesso” deparam-se com algumas consequências negativas como: o cancro da mama, infecções e o síndroma pós-abortivo, ou seja, aquele sentimento de medo, culpa, porque qualquer pessoa que cometa tamanho ato (a não ser que sofra de graves problemas psicológicos) vai viver o resto da sua vida com um peso na consciência.

Se a vida não se começa na concepção e se não se pode dizer que um novo ser humano, o individualizado começa ali, pelo menos o potencial para o novo ser humano está presente com todo seu contingente genético completo e toda sua unicidade e desde que o óvulo é fertilizado é potencialmente um ser humano, devemos atribuir-lhes os mesmos direitos de que são possuidores os seres humanos completos (ALMEIDA, S.D)

Todos sabemos que existem outros milhares de mulheres que procuram apenas uma criança e não encontram, quando as que se consideram capazes de ocupar o lugar de Deus, que é o nosso criador cometem o aborto e banalizam-no. Pessoalmente sou totalmente contra a realização deste ato, pois considero que ao praticar o ato sexual, ambos (a mulher e o homem) devem ser capazes de assumir o fruto desta prática. E surge a questão: E quando este fruto surge de um estupro? Estou certa de que a mulher em causa não tem culpa alguma, mas a criança inocente que ainda não chegou a este mundo? Há que pensar na mesma, pois apesar de ser indesejada possui o direito de viver. Além do mais a mulher em causa não sabe se é a única oportunidade que Deus lhe deu para ser mãe.

Hoje, através de novos estudos e devido ao avanço da medicina no campo da biologia molecular e celular, e a descoberta de microscópio óptico, já se pode constatar que quando um óvulo é fecundado por um espermatozoide surge um novo indivíduo com vida (NOGUEIRA, 1995: 2).

Quanto à lei, existem países que o legalizaram e outros que felizmente lutam vivamente contra o mesmo. Uma das poucas causas da legalização deste ato é a diminuição da probabilidade da mulher perder a vida, mas o melhor é prevenirem-se e caso isto não aconteça serem capazes de assumir as suas responsabilidades. Também condeno os médicos e enfermeiros desumanos, sem amor pelo que fazem, que se encontram disponíveis para a prática do aborto. Por onde anda a justiça nestes casos?

O aborto terapêutico é empregado para salvar a vida da gestante, ou para afastá-la de um mal eminente decorrente da gravidez anormal. Já o aborto eugênico* é permitido para impedir a continuação da gravidez quando há a possibilidade de que a criança nasça com mal formações congênitas. Sendo que as principais causas dessas mal formações são: radiações, rubéola e certos medicamentos (GONDIN, 1998).

AS OPINIÕES MAIS COMUNS

• O feto é um ser humano, então deve possuir os mesmos direitos que qualquer indivíduo, adulto ou não, nascido ou não

• Não há como traçar uma linha (que seja livre de contestações) na qual se possa determinar quando o feto passa a ser uma pessoa ou a possuir vida, então o melhor é partir do pressuposto que se trata de uma vida desde o momento da concepção;

• Toda pessoa tem direito à vida, logo, o feto também deve possuir esse direito;

• A mãe deve ter o direito de decidir sobre o que ocorre com o seu corpo, mas não com o corpo que está em seu útero;

• A grávida tem obrigação moral de suportar os meses da gestação e parir seu filho;

• Exceto em casos de estupro, a responsabilidade pela gravidez é da mãe, por não ter usado camisinha ou anticoncepcionais;

• Mesmo que o feto não possa ser considerado “vivo” antes de desenvolver um sistema nervoso central, ainda assim ele

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