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Por:   •  20/3/2014  •  2.060 Palavras (9 Páginas)  •  245 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

A escola é a instituição criada pela sociedade com função privilegiada mas não exclusivamente de perpetuar o acervo cultural da humanidade, nesse sentido é na escola que o ser humano tem contato com outros da sua idade, do seu meio. Também terá acesso ao código escrito e habilidade para a leitura, trará possibilidades de conhecimentos infindáveis; além disso propicia ao educando oportunidades de socialização, fator importante em sua formação, e o que podemos encontrar nos vários registros ao longo da história, diz que o meio influencia o desenvolvimento de qualquer ser humano.É por meio da escola que o educando terá contato com várias habilidades necessárias a sua participação na sociedade, sendo fundamental na formação da cidadania.

NOVAS PERSPECTIVAS AO PEDAGOGO

Ao longo do tempo, o pedagogo atuava em instituições de ensino, mas atualmente, devido às transformações ocorridas na sociedade, este profissional passou a ser de suma importância em outros ambientes. Hoje ele conta com várias possibilidades e assume grandes responsabilidades. Mesmo com todas essas mudanças ocorrendo podemos notar que as universidades formam profissionais dando maior ênfase à área educacional;tem-se a impressão de que as constantes transformações e necessidades do ser humano não conseguiram modificar essa visão.

Atualmente, esses profissionais podem atuar em empresas, nas quais estará trabalhando na reabilitação profissional, humanização, qualidade de vida, relações interpessoais, orientação e reorientação profissional. Esse profissional poderá atuar também em ONGS, prestando serviço a organizações governamentais e não governamentais. Nessas entidades realizam atividades com projetos que visem às novas perspectivas para uma vida em sociedade, como o resgate da autoestima e da alegria de viver em grupo.

Outra área de grande poder de atuação desse profissional está em ambientes hospitalares, na qual ele terá a função de integrar o aluno, construir um saber sistematizado. Este será o assunto a ser abordado com maior ênfase nesse projeto.

“Educação para todos”, é uma frase dita e lida em todos os meios de comunicação. Diante desta frase chega a hospitais uma nova realidade: levar a ambientes hospitalares, pedagogos que irão transmitir a criança e adolescentes o saber.

Segundo Matos, a pedagogia hospitalar aponta, ainda, mais um recurso contributivo para a cura. Favorece a associação do resgate, de forma multi/inter/disciplinar, da condição inata do organismo, de saúde e bem estar, ao resgate da humanização e da cidadania.

Em 1995, a Legislação Brasileira passou a reconhecer por meio da Resolução 41, os direitos da criança e do adolescente hospitalizados, que são: Direitos a desfrutar de alguma forma de recreação e, principalmente, de acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência em ambiente hospitalar; é também previsto nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica o atendimento pedagógico para crianças em tratamento médico-hospitalar, definindo classe hospitalar como um serviço “[...] destinado a prover, mediante atendimento especializado, a educação escolar a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar ou atendimento ambulatorial”.

Segundo informações adquiridas no site do Hospital Infantil Joana de Gusmão, a pedagogia hospitalar

[...] vem se expandindo no atendimento a criança hospitalizada. A visão humanística que muitos dos hospitais do Brasil procuram enfatizar na sua prática vem demonstrando que não é só o corpo que deve ser “olhado”, mas o ser integral, suas necessidades físicas, psíquicas e sociais. O pedagogo, ao promover experiências vivenciais dentro de um hospital - brincar, pensar, criar, trocar estará favorecendo seu desenvolvimento, que não deve ser interrompido em função de uma hospitalização.

A criança hospitalizada vive um momento especial, que altera seu desenvolvimento emocional, pois se distancia de sua família/amigos e cotidiano escolar, acarretando momento de solidão, medo e angústia. É nesse âmbito que o pedagogo assume papel de agente transformador, no qual terá a função de levar a essas crianças o conteúdo escolar e lúdico contribuindo assim em seu desenvolvimento em unidade hospitalar. Entende-se por classe hospitalar:

Moralidade educacional que visa atender pedagógico-educacionalmente crianças e jovens que, dadas suas condições de saúde, estejam hospitalizadas para tratamento médico e, consequentemente, impossibilitados de participar de rotinas de sua família, sua escola e de sua comunidade.

Formar professores para trabalhar com crianças hospitalizadas é um grande desafio que implica em descobrir estratégias diferenciadas e adaptáveis à realidade, e saber em quais momentos pode ser aplicada, o professor hospitalar será o tutor global da criança na qual esta será tratada de seu problema de saúde, sem esquecer as necessidades pessoais.

O grande problema enfrentado por esse profissional é a maneira de como abordar a criança ou adolescente, diante de um quadro de doença grave ou crônica. É aí que o pedagogo atua trabalhando com métodos individualizados e adaptados a cada necessidade, levando em conta não a idade cronológica da criança, mas sim o conhecimento de suas particularidades e limitações; suas ações devem ser flexíveis devido as exigências cotidianas, atendendo as modificações do quadro clínico, de acordo com o momento no tratamento.

Pesquisando o hospital infantil Joana Gusmão (2007), vimos os diversos trabalhos feitos com as crianças, que são:

-Apoio pedagógico à criança internada;

-Estimulação essencial, para crianças de 0 a 6 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor;

-Classe hospitalar que dará continuidade à escolarização formal contribuindo para a reintegração a escola após alta hospitalar;

-Recreação que oportuniza o brincar como proposta terapêutica possibilitando, através do lúdico, resgatar a vitalidade e autoconfiança;

-Ambulatório – triagem, orientando e acompanhando as crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e com dificuldade na aprendizagem.

Como podemos observar, nesse hospital, a criança ou adolescente tem uma rotina a qual faz com que eles tenham um cotidiano que tenderia à normalidade. Ao longo das pesquisas feitas podemos observar que o ambiente também

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