TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Trabalho De PPB

Pesquisas Acadêmicas: Trabalho De PPB. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/11/2014  •  1.414 Palavras (6 Páginas)  •  355 Visualizações

Página 1 de 6

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia

Emoções - RAIVA

Fernanda Marchiori Lobo RA: C16280-9

Trabalho apresentado à disciplina Processos Psicológicos Básicos, do curso de Psicologia, sob orientação da Profa Ana Paula Melo

Campus Vargas – Ribeirão Preto Novembro de 2014

SUMÁRIO

1. Introdução 03 2. Metodologia 03 3. Resultados 03 4. Discussão 04 5. Conclusão 04 6. Referências Bibliográficas 05

2

1. Introdução

Por quê sentimos Raiva? O que devemos fazer com ela?

Deveria ser fácil responder a essas questões já que a raiva é uma emoção inerente a todos nós. Todavia, se a raiva é representada como uma emoção generalizada, os meios de se lidar com ela, são extremamente singulares.

Todas as frustrações nos causam desequilíbrio fisiológicos que colocam a prova nosso equilíbrio psicológico e emocional, porém, serão nossas experiências de vida que darão o sentido do evento.

Os sentimentos e atitudes engatilhados pela raiva, ganham ou perdem amplitude, de acordo com o valor que damos a determinado objeto externo. O ódio, a ira, a fúria, por exemplo, são sentimentos negativos, que podem e devem ser controlados a partir da compreensão daquilo que está além de "si", do que é alheio, ou seja, do que está fora. Toda ansiedade e sentimento em resposta ao objeto externo, são fundadas em nossas vivências, conflitos e complexos, por tanto, em resposta a nossa pergunta inicial, já sabemos o quão particular e subjetiva é a reação de cada um de nós.

Partindo dessa perspectiva, podemos dizer que o amor e o ódio, são sentimento que se aproximam pelo mesmo motivo, ou seja, a importância que damos a determinado acontecimento. Assim como o amor, só odiamos aquilo atribuímos valor.

A medicina e psicossomática revelam através de estudos, que a Raiva, enquanto emoção, é agente estressor e tem efeito agudo no organismo e que pode causas transtornos físicos como infarto e AVC, e que o ódio, como agente causador de sentimentos negativos como mágoa, angústia e frustração, consome o equilíbrio interno cronicamente, podendo resultar em alergias, diabete, câncer e hipertensão.

2. Metodologia

O presente trabalho tem por objetivo, elucidar de forma clara, um exemplo de como essa Raiva é expressada. Através de uma cena retirada de um filme, iremos dissertar a cerca do tema em sala de aula. Escolhemos uma cena do Filme " A Queda - As últimas horas de Hitler" .

3. Resultados

O filme conta a expansão e a decadência da Alemanha Nazista, na segunda guerra mundial, sob o comando do Fuhrer, Adolf Hitler.

Na cena, Hitler está sentado, desenvolvendo suas táticas de guerra, quando seus generais, o avisam que a última missão havia falhado, e que seria impossível a retomada do plano já que um dos comandantes não havia conseguido recrutar soldados suficientes para colocar em prática as suas últimas ordens. Hitler pede para que a maioria saia da sala, e que alguns generais permaneçam. Quando a porta se fecha, ele retira os óculos com suas mãos trêmulas e num acesso de raiva, começa a aumentar sua entonação de voz, a gritar a ponto que todos os que estão fora da sala pudessem ouvir. Através de gestos e de agressões verbais, usando palavras depreciativas, ataca seus generais numa explosão de fúria. Para ele, seus generais não haviam desobedecido suas ordens, e por isso, estava se sentindo traído. Sua frustração ganha força quando afirma que por deslealdade, deveria ter exterminado a todos. Em sua percepção, estava sendo vítima de uma conspiração e diante dos fatos, não poderia mais liderar.

3

Com o orgulho ferido, e um pouco mais calmo, afirma que estavam enganados os que pensavam que ele, o Fuhrer, deixaria Berlim, e que antes disso acontecer, ele mesmo atiraria em sua própria cabeça.

É perceptível que por um momento, ele permanece ruminando a notícia, e fica visível sua expressão física de desconforto. Aos poucos, seu desequilíbrio se manifesta através de gritos, e expressões faciais, chegando a máxima de uma conduta explosiva, culminando na a perda do controle emocional.

4. Discussão

Na cena, Hitler tem sua homeostase fisiológica afetada por uma notícia. Nesse momento, seu Sistema Simpático faz com que ser cérebro bombardeie adrenalina no sangue, elevando seus batimentos cardíacos, pressão sanguínea e glicemia, e que agregados ao orgulho ferido, se transforma em ódio, fúria, ira, e que são perceptíveis pelas expressões faciais e corporais. Passado o surto, seu Sistema Parassimpático em contrapartida começa a agir, diminuindo o nível de estresse, normalizando o funcionamento dos órgãos e de todo metabolismo.

Raiva e violência

A explosão da raiva, elevada ao ódio, gera agressividade e violência, por isso dar vazão a raiva seria a mesma coisa que apagar incêndio com gasolina. No caso Hitler via como solução para seus problemas, exterminar a todos.

Raiva e o coração

Não está presente na cena, porém é cientificamente comprovado que a raiva em seu aspecto agudo ou crônico pode causar danos no coração e levar inclusive ao óbito.

Raiva e suicídio

Existem alguns estudos sobre a influência da raiva na decisão do suicídio. Não está presente na cena destacada, mas o que temos como desfecho dessa história, que no caso é verídica, é que Hitler, minado pela raiva e por sua mente doentia, acaba tirando a própria vida.

5. Conclusão

Retomemos, o que então devemos fazer com a raiva?

Se sentir raiva já é ruim, escondê-la é ainda pior. De qualquer forma, manifestar ou reprimir a raiva, causará danos físicos.

Seria correto afirmar

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.5 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com