Trabalho de observação de crianças 6 a 12 anos

Universidade Paulista – UNIP

Curso de Psicologia

Centro de Psicologia Aplicada

Trabalho de Observação

De Crianças Entre 6 e 12 anos

(alunos) Conrado Pereira RA: N890GC-3

Lia Maran RA :C8562F-5

Nathalia dos Anjos RA: C8854A-9

Jessica Marquez RA: N860DC-5

Luana Nayara RA: N879DH-9

Thalita Marques RA: N826GA-7

Prof.ª Esp. Inês de Campos Gomes

Goiânia
Abril 2016

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Curso de Psicologia

Centro de Psicologia Aplicada

Trabalho de Observação

De Crianças Entre 6 e 12 anos

(alunos) Conrado Pereira RA: N890GC-3
Lia Maran RA: C8562F-5

Nathalia dos Anjos RA: C8854A-9

Jessica Marquez RA: N860DC-5

Luana Nayara RA: N879DH-9

Thalita Marques RA:

    Prof.ª Esp. Inês de Campos Gomes – CRP: 1442/09   

Relatório de trabalho apresentado na disciplina Psicologia do Desenvolvimento - Ciclo Vital do curso da Psicologia da Universidade Paulista como requisito parcial sob a orientação da professora: Inês de Campos Gomes.

Goiânia

Abril 2016

Introdução

Esse trabalho tem o intuito de introduzir nos alunos a prática da observação dos fenômenos do desenvolvimento da criança, articulando teoria e prática, promovendo assim o contato dos alunos com crianças de 0 - 12 anos através da técnica de observação permitindo que haja compreensão das dificuldades envolvidas na observação e no estudo de crianças.

Desenvolvimento

Ao observar as crianças A e B vimos comportamentos coerentes a suas faixas etárias de 7 a 8 anos correspondendo à terceira infância (ou meninice). As crianças A e B apresentaram consciência na fala e coerência ao acompanhar seus colegas e a professora durante o ensaio do coral.

O comportamento esperado da fase de latência de Freud é o esperado em ambas as crianças observadas. Sua coordenação motora é de nível satisfatório com controle para escrever e participar das atividades escolares também apresentando equilíbrio nas atividades físicas em grupo.

Estudos do comportamento das crianças nas amizades também evidenciam a importância dos amigos no desenvolvimento social na meninice. As crianças são mais abertas e dão mais apoio quando estão com seus camaradas, sorrindo, olhando, rindo e tocando-se mais do que quando estão com outras crianças; elas conversam mais com os amigos e cooperam e se ajudam mutuamente mais. Pares de amigos também são mais bem sucedidos do que de não amigos na resolução de problemas ou na realização de alguma tarefa juntos. Contudo, crianças em idade escolar também são mais críticas dos amigos e têm mais conflitos com eles (Hartup, 1996).

Durante a meninice, as crianças se tornam aptas ao manejo dos aspectos mais refinados da gramática (Prat-Sala, Shillcock e Sorace, 2000; Ragnarsdottir, Simonsen e Plunkett, 1999). A escolarização afeta o desempenho cognitivo durante esses anos (6/7 aos 11/12 anos) de duas formas. Primeiro, ela oferece às crianças oportunidades de adquirirem grande quantidade de conhecimento verbal, tanto do programa escolar propriamente dito quanto de outras crianças. Segundo, muitas tarefas acadêmicas, tais como aprender procedimentos de cálculo, facilitam o desenvolvimento do pensamento lógico (Helen Bee; Denise Boyd, 2011).

Segundo Denise Boyd e Helen Bee, “As demandas de memória da escola parecem facilitar todos os aperfeiçoamentos na capacidade de processamento de informações que acontecem entre 6 e 12 anos.” Isso pôde ser visto durante a observação quando a professora passou uma atividade em que os alunos teriam que cantar uma música olhando a letra da mesma em um papel. Ao entregar o papel com a letra da música para a criança B, a criança recusou-se a receber o mesmo e disse que já havia decorado a letra.

 Referente ao seu desenvolvimento social, os observados apresentaram um comportamento bem agitado durante o seu horário de recreio brincando com diversos alunos de forma diversificada sendo que todos tinham direito de entreter e participar das brincadeiras.

Durante um período da observação a criança A apresentou comportamento agressivo ao brigar com suas colegas de forma física. A criança B também mostrou um comportamento agressivo, porém, de forma verbal, ao xingar um colega de “filho-da-mãe”.

Durante o recreio o desenvolvimento do gênero também foi bastante evidente uma vez que tanto a criança A quanto a criança B passaram mais tempo com colegas do mesmo sexo. As citações a seguir descrevem de forma clara as ações tanto da criança A quanto da criança B em passar mais tempo com colegas do mesmo gênero.

Meninos brincam com meninos e meninas brincam com meninas, cada um em suas próprias áreas e com seus próprios tipos de brincadeira (Cairns e Cairns, 1994; Harkness e Super, 1985). Na verdade, o gênero parece ser mais importante do que a idade, a raça ou qualquer outra variável categórica na seleção de amigos entre crianças de 6 a 12 anos, e a força da preferência das crianças por amigos do mesmo sexo aumenta substancialmente durante a meninice (Graham, Cohen, Zbikowski e Secrist, 1998). Além disso, a segregação por gênero não está relacionada às diferenças de sexo na criação, sugerindo que ela é uma característica das relações sociais das crianças nessa faixa etária que elas constroem por motivos pessoais (MeHale, Crouter, Tucker, 1999).

Helen Bee e Denise Boyd afirmam que: “A crescente compreensão das crianças das experiências internas das outras pessoas ajuda-as a desenvolver uma melhor compreensão de como ela e os outros pensam sobre ações que têm implicações morais.” O entendimento de regras e a autoridade da professora são claros uma vez que a criança A espera punição decorrente dos eventos de agressão praticada e sofrida pela observada. Devido a esse comportamento a criança também apresentou autoconhecimento ao reconhecer seu erro.