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Transtorno Dismórfico Corporal

Por:   •  27/9/2018  •  Monografia  •  1.268 Palavras (6 Páginas)  •  231 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA

TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL NA PERSPECTIVA DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

AMERICANA

2017

CURSO DE PSICOLOGIA

TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL NA PERSPECTIVA DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

AMERICANA

2017

Sumário

1. INTRODUÇÃO 4

1.1. Apresentação do tema 4

1.2. Problema de pesquisa 6

1.3. Justificativa 6

1.4 – Revisão bibliográfica sistematizada. 7

1.5. Objetivos 7

1.5.1 - Objetivo Geral 7

1.5.2 - Objetivos Específicos 7

1.6. Metodologia 8

1. INTRODUÇÃO

1.1. Apresentação do tema

É comum que existam pessoas insatisfeitas com o próprio corpo e que se tenha o desejo de mudar sempre, todavia existem casos em que essas insatisfações imaginárias são motivos para que a pessoa deixe de se relacionar e de ter vida social, muitas vezes, por um determinado defeito, o qual é desagradável apenas aos seus olhos. Assim, a pessoa se vê como um estranho, sendo que a autocrítica e o sentimento de “feiura” ocorrem de forma exacerbada. – AINDA ARRUMAR AMANDA

Não é consensual entre os autores uma definição para este transtorno, que foi relatado pela primeira vez por Morselli, em 1886, o qual afirmou se tratar de um sentimento subjetivo de feiúra ou defeito físico, em que a pessoa se sente observada pelas outras, mesmo que a sua aparência esteja de acordo com a normalidade. (Moriyama e Amaral, 2007).

Dessa forma, o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) é caracterizado por preocupações extremamente excessivas com a aparência de uma parte específica do corpo, podendo ser o nariz, a boca, o queixo, os seios, a cabeça, as pernas, os quadris, entre outras. (Savóia 2000).

De acordo com o DSM-V (1995), este transtorno se difere dos transtornos alimentares, como exemplo a Bulimia e a Anorexia, pois se trata da rejeição de uma parte específica e não do corpo todo.

É caracterizado pela preocupação com um imaginado defeito na aparência. Se uma ligeira anomalia física está presente, a preocupação do indivíduo é acentuadamente excessiva. A preocupação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo (SAVÓIA, 2000). A autora ainda relata que a preocupação pode se concentrar simultaneamente em diversas partes do corpo. Embora a queixa seja frequentemente específica, pode ser vaga e alguns indivíduos evitam descrever os seus defeitos em detalhes, podendo se referir à sua "feiura" em geral.

Dentre os principais sintomas do Transtorno Dismórfico Corporal é possível citar: preocupação com defeito em determinada parte do corpo, mesmo que o defeito seja mínimo ou imperceptível e/ou imaginário; sofrimento significativo devido à preocupação com a aparência e interferências na qualidade de vida do indivíduo devido à preocupação; tentativas de camuflagem do defeito; esquiva do convívio social, dentre outros (MORIYAMA; AMARAL, 2007). Alguns autores consideram o TDC com tendenciosa origem em conflitos inconscientes. Qualquer parte do corpo pode ser objeto considerado defeituoso para o indivíduo, mas há predomínio para alvos comuns como pele (pequenas escaras, acne), orelha, nariz, cabeça e face. Com frequência estão associadas ideias ou delírios de referência, bem como comportamentos ritualísticos e repetitivos, como olhar várias vezes ao espelho para checar o defeito imaginário, picar repetidas vezes a pele e questionar persistentemente os outros em busca de confirmação do defeito (AMÂNCIO, 2002).

Em estudo de revisão de literatura Salina-Brandão et. al (2011) constataram que dentre os participantes das pesquisas realizadas, a proporção de artigos que avaliam homens são semelhantes aos que avaliam mulheres. Tal constatação contradiz com o que (Assunção, 2002) de que as preocupações com a imagem corporal até poucos anos consistiam em que a predominância era apenas no sexo feminino, porém existes pesquisas atuais que nos relata que há casos apresentados na mesma proporção no sexo masculino. Em relação à idade, metade dos artigos é voltada a análise de pessoas adultas, seguindo por adolescentes e crianças.

Segundo Moriyama e Amaral (2007), não há uma etiologia específica que explique o desenvolvimento do transtorno, nem prevalência de indivíduos que o desenvolvem, bem como, do tratamento mais eficaz. Sabe-se ainda muito pouco sobre a etiologia e o tratamento do TDC. Além disso, não há informação precisa se ele acontece nas famílias, o que impossibilita afirmar a existência de uma contribuição genética específica. De forma semelhante, não existe nenhuma informação significativa sobre os fatores ou as vulnerabilidades de predisposição biológica ou psicológica (BARLOW, 2011).

1.2. Problema de pesquisa

Considerando a escassez de publicações científicas sobre o TDC e sua importância no contexto da Psicologia, a presente pesquisa pretende discuti-lo amplamente, de forma que sejam verificados alguns aspectos relevantes: quais são as principais queixas e sintomas apresentados pelos pacientes, há diferenciação entre gêneros, em qual faixa etária predominam os diagnósticos e quais as consequências que tem na vida do paciente.

Resultados

O Transtorno Dismórfico Corporal pode ter início ainda na infância, por exemplo, devido a histórico de bullying, em

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